Vítima de homofobia, o professor de Antropologia da Universidade Federal do Tocantins, Cleides Antonio Amorim (foto ao lado), foi assassinado na madrugada da última quinta-feira, dia 5. De acordo com a Polícia Militar, o professor foi morto com uma facada. O crime aconteceu na cidade de Tocantinópolis, divisa com Maranhão. Segundo o tenente José Ribamar Maciel Martins, o professor estava acompanhado de dois amigos e bebiam num bar quando o acusado pelo crime, Gilberto Afonso de Sousa, chegou. Ele sentou numa mesa ao lado com uma mulher e dois homens. Alguns minutos depois, Gilberto, que estava embriagado, começou a gritar “nessa mesa só tem viado”, se referindo ao professor. Após uma discussão entre os dois, o agressor pegou uma faca e feriu Cleides, que morreu na hora. O assassino conseguiu fugir. “Uma das testemunhas contou que Gilberto Sousa caiu perto da moto e ao levantar disse que iria pegar a chave para ir embora, mas, na verdade, pegou uma faca embaixo do banco. Todos que estavam presentes correram menos Cleides Amorim, que foi atingido com uma facada do lado esquerdo do peito”, explicou o tenente. A polícia de Tocantinópolis colocou barreiras nas saídas das cidades de Aguiarnópolis e Maurilândia, para evitar que o acusado fuja para outra cidade. “Esse é mais um crime homofóbico e covarde que não pode ficar sem punição. Ninguém tem o direito de matar. Não justifica o fato de não gostar deles e isso poder acabar com a vida do ser humano”, declarou o presidente do Grupo Ipê Amarelo Pela Livre Orientação Sexual (Giama), Renilson Cruz, ao site Roberta Tum.
A capa e Blog do João
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