Bom, e aí hoje é o sete de setembro. Dia em que o Brasil, hipoteticamente, deu seu grito de liberdade, por ironia, pelas mãos de um monarca, de um IMPERADOR. Mas, são cenas que não aparecem como na mídia de forma crítica ou quando aparecem quase não dão ibope. Mas, eu nem quero saber destas QUERELAS políticas, pelo menos, por hoje. Quero mesmo é mostrar que a dependência é uma constante entre nós, seres civilizados. Na verdade, que a nossa sociedade, vou cometer aqui um barbarismo sociológico, a sociedade ocidental, foi constituída por laços de MÚLTIPLAS dependências. Dependemos do padeiro e do empresário do ramo de panificação; sem falar que dependemos dos pedreiros e dos construtores do ramo da civil construção; dependemos da indústria farmacêutica e do transporte público. Estamos todos ungidos por dependências múltiplas mascaradas por políticas "democráticas" cujo princípio contraditório é a poderosa soberania da MAIORIA DEMOCRÁTICA sobre a MINORIA INSATISFEITA. De outro modo, repararam que o famoso desfilie cívico em comemorações à semana da Pátria não passa de um DEBOCHADO desfile militar em todas as suas instâncias, do início ao fim, com pessoas bem comportadas, marchando, batendo continência cuja solenidade é despudoradamente DITATORIAL sem percebermos? Fiquei olhando aqueles menininhos da escola primária marchando sob os golpes do surdo e do trompetear dos músicos da fanfarra... Pensei comigo: comemoramos o que mesmo?A independência? Ah, vá... Façam-me o favor. Estamos tão dependentes como dantes... No quartel de Abrantes. Uma sociedade militarizada, disciplinada até o mínimo movimento, até o mínimo detalhe. Tenho dito!
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