OS MACONHEIROS marcharão neste sábado (26) aqui na capital parahybana. Os olheiros do poder já deram ultimato PROIBINDO o uso da ERVA durante o evento. Portanto, pessoal, AMASSE, MAS NÃO ACENDA. Faça como diz a música "Malandragem dá um tempo" do inesquecível Bezerra da Silva. Os manifestantes elaboraram uma CARTA ABERTA explicando suas ideias a respeito das drogas.
CARTA ABERTA À SOCIEDADE PARAIBANA
”Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.” (Rosa Luxemburgo)
Droga não é um caso de polícia, mas sim um caso de saúde. A Lei nº 11.343/06 que trata do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) é considerada um avanço por suavizar a pena para quem usa drogas. Mas, o usuário ainda é sujeito a agressões físicas e morais quando são encontrados consumindo ou portando drogas ilícitas, podendo inclusive ser detidos. O caso é mais agravante quando se trata de jovens da periferia que mesmo portando pouca quantidade de drogas são enquadrados como traficantes. O Poder Público e a sociedade ainda não se deram conta que criminalizando os usuários perde-se a oportunidade de recuperá-los.
Financeiramente o Estado gasta MUITO mais na guerra às drogas do que gastaria com a saúde na rede CAPS, os Consultórios de Rua e Casas de Acolhimento, que apresentam resultados mais eficazes na recuperação dos dependentes químicos por utilizarem a Política de Redução de Danos.
Todos nós sabemos que os verdadeiros beneficiários do crime organizado não são os famosos ‘aviões’, esses morrem pelo crime. Os que detem o lucro arrecadado através do tráfico de drogas moram em mansões e passam despercebidos pela sociedade. São verdadeiros covardes, pois colocam armas nas mãos de adolescentes, levando o mal para a favela, vinculando a pobreza à violência. Ser pobre não é sinônimo de ser bandido!
A maconha é uma planta que desde 2.700 a.C. é utilizada para fins medicinais e recreativos. Seus benefícios medicinais são reconhecidos e usufruídos em diversos países no combate ao glaucoma, depressão, ansiedade, náuseas, etc. Ela não causa dependência química, pode apenas causar dependência psicológica. Ela não é a porta de entrada para drogas pesadas, mas sua ilegalidade facilita o acesso a outras drogas.
A descriminalização do plantio e da venda reduziria consideravelmente a população carcerária nacional, reduzindo custos para o Estado. Além disso, a concorrência da produção e distribuição legalizada traria prejuízos irreversíveis à estrutura do crime e dos corruptos, que hoje monopolizam o mercado da maconha.
A produção para uso recreacional geraria alguns milhares de empregos formais, especialmente no Semiárido Brasileiro, terreno fértil para a cultura da Cannabis. Produtos à base da fibra da planta poderiam ser utilizados na produção de tecido e papel.
A Marcha da Maconha NÃO é um movimento de apologia ou incentivo ao uso de qualquer droga, inclusive da Cannabis. Apenas acreditamos que essa simples mudança de Lei é a alternativa mais plausível em busca da diminuição da violência nas periferias. Queremos criar contextos sociais, políticos e culturais onde todos os cidadãos brasileiros possam se manifestar de forma livre e democrática a respeito das políticas e leis sobre drogas, respeitando a cidadania e os Direitos Humanos.
”Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.” (Rosa Luxemburgo)
Droga não é um caso de polícia, mas sim um caso de saúde. A Lei nº 11.343/06 que trata do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) é considerada um avanço por suavizar a pena para quem usa drogas. Mas, o usuário ainda é sujeito a agressões físicas e morais quando são encontrados consumindo ou portando drogas ilícitas, podendo inclusive ser detidos. O caso é mais agravante quando se trata de jovens da periferia que mesmo portando pouca quantidade de drogas são enquadrados como traficantes. O Poder Público e a sociedade ainda não se deram conta que criminalizando os usuários perde-se a oportunidade de recuperá-los.
Financeiramente o Estado gasta MUITO mais na guerra às drogas do que gastaria com a saúde na rede CAPS, os Consultórios de Rua e Casas de Acolhimento, que apresentam resultados mais eficazes na recuperação dos dependentes químicos por utilizarem a Política de Redução de Danos.
Todos nós sabemos que os verdadeiros beneficiários do crime organizado não são os famosos ‘aviões’, esses morrem pelo crime. Os que detem o lucro arrecadado através do tráfico de drogas moram em mansões e passam despercebidos pela sociedade. São verdadeiros covardes, pois colocam armas nas mãos de adolescentes, levando o mal para a favela, vinculando a pobreza à violência. Ser pobre não é sinônimo de ser bandido!
A maconha é uma planta que desde 2.700 a.C. é utilizada para fins medicinais e recreativos. Seus benefícios medicinais são reconhecidos e usufruídos em diversos países no combate ao glaucoma, depressão, ansiedade, náuseas, etc. Ela não causa dependência química, pode apenas causar dependência psicológica. Ela não é a porta de entrada para drogas pesadas, mas sua ilegalidade facilita o acesso a outras drogas.
A descriminalização do plantio e da venda reduziria consideravelmente a população carcerária nacional, reduzindo custos para o Estado. Além disso, a concorrência da produção e distribuição legalizada traria prejuízos irreversíveis à estrutura do crime e dos corruptos, que hoje monopolizam o mercado da maconha.
A produção para uso recreacional geraria alguns milhares de empregos formais, especialmente no Semiárido Brasileiro, terreno fértil para a cultura da Cannabis. Produtos à base da fibra da planta poderiam ser utilizados na produção de tecido e papel.
A Marcha da Maconha NÃO é um movimento de apologia ou incentivo ao uso de qualquer droga, inclusive da Cannabis. Apenas acreditamos que essa simples mudança de Lei é a alternativa mais plausível em busca da diminuição da violência nas periferias. Queremos criar contextos sociais, políticos e culturais onde todos os cidadãos brasileiros possam se manifestar de forma livre e democrática a respeito das políticas e leis sobre drogas, respeitando a cidadania e os Direitos Humanos.