OS CLIENTES - leia-se, alunos! - do UNIPÊ resolveram procurar a imprensa local para ventilar os pútridos odores que a instituição internamente tenta esconder ou fazer "não circular": a falta de diálogo é a tônica. O presidente do DCE daquela instituição num péssimo português e numa horrenda desenvoltura política - em uma entrevista num programa de rádio - trouxe a público mais uma cena do ESCÂNDALO em que vem se transformando nos últimos tempos o centro acadêmico. A evasão de quadros - leia-se a evasão de professores -, o que representa sua péssima reputação no meio, dar-se pelas condições de trabalho e de salário que o UNIPÊ oferece. O presidente do DCE revelou, portanto, credito a veracidade da informação ao tal, que tem professor no UNIPE recebendo - também não foi informada a sua carga horária - a importância de R$ 800,00 - salário que até as PROSTITUTAS recusariam a receber por um mês de trabalho. Além das péssimas condições ESTRUTURAIS que oferece a instituição aos professores e alunos, pesa MUITO O FATO de a clientela do UNIPÊ também não ser conforme. Quero dizer, exatamente, A FALTA DE EXCELÊNCIA de alunos oriundos das redes privadas ou públicas de ensino, com sérias deficiências intelectuais, pesa também na hora de uma decisão para evasão. Não é APENAS E SÓ o salário o único motivo pelo qual um professor, pelo menos, aquele professor de excelência, decide evadir-se do seu local de trabalho. De outro modo, PESA também a acusação sobre a REITORA daquela instituição que vem desrespeitado, primeiro, O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, afinal, UNIPÊ é uma EMPRESA prestadora de SERVIÇO, ao não atender as INÚMERAS tentativas por parte dos ALUNOS, que tentam dar início a um diálogo e apresentar a pauta de suas RECLAMAÇÕES/SOLICITAÇÕES. Também PESA o fato de que de uma hora para outra, o que lá se entende como BENEFÍCIO para quem PAGA EM DIA AS MENSALIDADES, o desconto ordinário no valor de 10% ter sido reduzido para apenas 5%. Ora, pagar em dia por um serviço é obrigação de quem recebe tal serviço. A redução é POLÍTICA da empresa. Cabe ao CLIENTE/ALUNO reclamar. Quanto aos clientes do UNIPÊ aqui faço uma sugestão: PARALISEM AS ATIVIDADES, NÃO PAGUEM A MENSALIDADE. AFINAL, UNIPÊ é uma empresa e se guia pela LÓGICA E DEMANDA do Mercado ou vocês acham diferente? Aqui, então, apresento meus SINCEROS PÊSAMES.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Escola, Educação e Presídio
A COMEÇAR por suas ARQUITETURAS as escolas têm "a cara" dos PRESÍDIOS; a perceber a sua MECÂNICA de funcionamento as escolas têm a missão de especializar o fundamento civilizador. A diferença, portanto, entre a ESCOLA e o PRESÍDIO encontra-se não na filosofia destas instituições, nos seus escopos ou intencionalidades, mas, digamos, no seu material humano. Nas escolas temos tipos mansos, de ideias e ideais largos, tipos dóceis que louvam a sua doçura; nos presídios, ao contrário, os tipos são, assim, de outra natureza, mais brutos, mais ferozes, numa palavra, mais selvagens. Ou seja, os tipos maus, perigosos, os tipos que metem medo. Quem, então, não temeria ter a casa arrombada, ter a carteira roubada, mesmo, ter a vida ceifada por um desses marginais? Se o "marginal" é o tipo mau, perigoso, selvagem, por conseguinte, o tipo bom é aquele manso, adocicado, civilizado, que trabalha, aquele que se transformou no operário das ruínas sociais. O tipo "mau, perigoso" é o que menos tempo de escolaridade teve e aí, talvez, procurem os MANSOS encontrar a RAZÃO para a sua maldade, a sua periculosidade... Falham todas as vezes os MANSOS quando procuram uma razão para tanto. Os brutos, selvagens, maus, perigosos nunca procuram saber "as causas" da civilização dos MANSOS, dos DÓCEIS. Isto não lhes convém saber, não lhes resta saber, afinal, que fariam com uma informação como esta? Justificariam a sua periculosidade, a sua maldade, braveza e crueldade? Ao passo que a ESCOLA busca a transcendência para o espírito dos mansos, o PRESÍDIO põe por terra aquelas ideias e ideais que a escola um dia construiu. Numa larga escala de novos valores, quem é o verdadeiro presídio e quem é a verdadeira escola?
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