quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lola Benvenutti: o sexo e o magistério


A bela mocinha aí da foto já foi professorinha de língua portuguesa e tinha enorme dificuldade para passar o mês com salário de professora. Muitas turmas, muitos alunos, pouco dinheiro no bolso, perseguição na escola e muito estresse para administrar. Resolveu INVESTIR no próprio corpo. Deixou a vida de professora para enveredar pela vida de puta e deu certo. 
HOJE ELA FAZ UM PROGRAMA por R$ 350,00 a hora. Quando professora sua hora/aula não passava dos R$ 10,00. Ela faz 10 programas por dia em um intenso ritmo de trabalho. Como professora, talvez, não chegasse nem a ganhar R$ 2.000,00 líquido. Como puta chega a ganhar numa conta rápida que fiz aqui a importância de no mínimo R$ 70.000,00 (350X10x5(dias da semana, excluindo sábado e domingo)x4(semanas) = 70.000,00). 
Lola ficou conhecida como a substituta de Bruna Surfistinha que, parece, fez escola. Muitas professorinhas dirão que é mil vezes melhor ser professora e ganhar pouco a ser puta. É só uma questão de opinião e de burrice. Mas, fica a lição... Melhor ser puta e andar de CAMARO AMARELO do que ser professorinha e andar de busão lotado. Tenho dito!!!

terça-feira, 30 de julho de 2013

À deriva, bem longe!

Ai, o sossego... O descanso de quem, parece, passou por um parto... A vida mansa, saturada de futilidades... Sombra e água fresca... Viagens intermináveis, gastanças para além de qualquer contabilidade. Uma vida onde não se necessite trabalhar tanto... Que tenha para si todo o tempo do mundo para que se possa absorver toda a cultura do mundo e ser, assim, transformado em um intelectual!
Ouvi, ouço quase todos os dias as mesmíssimas ladainhas.
Mas, do contrário quem desejaria uma vida... Simples, sem descanso... Prenhe de pequenas e grandes batalhas incessantes e inexoráveis... De pequenos e grandes infernos... Cheia de monstros e novidades difíceis no futuro? Quem desejaria uma vida que só pudesse ser vivida em choupanas, longe de todo o luxo distrital possível? E quem desejará um mundo onde toda a cultura seja a cultura de seu próprio corpo? Uma cultura definitivamente afirmadora e transgressora, obediente como nunca se imaginou?
Os meus conhecidos são demasiadamente quantificáveis... Disto resultou  a medida da minha distância.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A marcha das vadias na JMJ

EU JÁ DEVERIA TER ME ACOSTUMADO com determinadas práticas de contestação. No entanto, acho que estou ficando "careta" demais. Já não mais me apetece o tipo ingênuo com que alguns indivíduos procuram fazer provocações. As mulheres da revolução um dia queimaram seus soutiens e agora balançam as tetas moles e desnudas em praça pública. Realmente, contestação. Livres da personificação do MAL (o soutien) elas agora grassam pelas ruas animando a garotada donzela, provocando os punheteiros mirins e os machistas de plantão.

Um dia eu também me diverti bastante e imaginei que poderia mudar o mundo. Petulante e pretensioso, teria crucificado Deus e o Diabo numa só cruz. Olhando, pois, um pouco para trás, com a experiência e as leituras do presente (sem esquecer as do passado), com as reflexões demoradas e com toda a experiência que adquiri nos abismos por onde transitei consigo enxergar um pouco mais longe. Evidente, tudo pelo que já passei foi preciso, necessário e inalienável para uma formação superior. Um dia eu também empunhei uma bandeira e também gritei algumas asneiras - coisas da menor idade intelectual -.

Algumas imagens da manifestação - MARCHA DAS VADIAS NA JMJ - são esquematicamente chocantes. Ao longo deste meu texto reproduzo algumas delas. Um dia eu vi neste tipo de agenciamento, de ação, de atitude um grande poder contestador sem o qual, imaginava eu, era impossível caracterizar grandes enfrentamentos, enormes lutas. Mas, não será este tipo de ação que se vê nas imagens o mesmo tipo de ação, de agenciamento, de atitude que se procura combater? As imagens não revelam, pois, o princípio da contradição dos ideais, ideias deste tipo de movimento? Fazer sofrer ou impingir um sofrimento de mesmo teor, quantidade e qualidade a um opressor não revela à suposta vítima a mesma "essência" e, por isto mesmo, não a reduz a seus algozes? Um dia eu lutei ao lado de pessoas assim; um dia eu também lutei desta maneira. Que ingênuo que fui.

QUE NÃO ME TOMEM por um legalista, um moralista. Mas, não consigo enxergar nenhum teor digamos, revolucionário, neste tipo de ação. Talvez, uma análise um pouco mais profunda, mais demorada revelasse, justamente, o seu caráter conservador. E uso o termo conservador (conservadorismo das ideias próprias a este movimento) aqui para dimensionar a pieguice da manifestação das vadias, bem como, todo o processo essencializador da "luta". E sabe vocês o que estas palavrinhas querem dizer?

A luta destas mulheres é bastante legítima. Séculos de dominação masculina acabaram por forjar uma forte resistência por parte delas. Parte de toda esta gritaria faz sentido, tem razão. Quem minimamente conhece a historia da dominação masculina sabe o quanto foi difícil para as mulheres se tornarem mães (por favor, cf. "Um amor conquistado: o mito do amor materno)" de Elisabeth Banditer). Para nós hoje é NORMAL e NATURAL que elas queiram ser mães (o seu processo civilizador as teleguiam para este fim), que hajam como idiotas e que admitam para si mesmas que são frígidas. Mas, foi um verdadeiro inferno e um processo de longa duração para que a mulher fosse transformada nesta figura idiotizada com que o machismo durante séculos se deleitou. Mostrar os seios em praça pública parece algo como uma afronta à lei do pudor que só penaliza a mulher descamisada, não o homem. Mostrar os seios significa rasgar o manto santo com que os homens as cobriram; significa sair da clausura forçada, abdicar do reinado do lar para tomar as ruas (lugar por séculos destinados apenas aos homens) e a política como prática de vida.

CONTUDO, a meu ver, nada disto justifica práticas desnecessariamente violentas. Durante a marcha houve quebra de IMAGENS DE SANTOS católicos. Queira-se ou não, o cristianismo faz parte de nossa cultura. Oprimindo ou libertando ele está em nós e nós nele - que sejamos santos ou putas, ateus ou cristãos -. Não existe alguma semelhança entre aqueles processos de aculturação na formação do povo brasileiro e esta ideia iconoclasta de agora [não deveríamos ter amor aos nossos inimigos?]? A afronta é menos ao povo religioso, aos cristãos, aos católicos especificamente, mas a própria história cultural de nosso país.
Enfim, este século já é das mulheres. Elas conquistaram tudo. Falta apenas alguns ajustes. Perdoem-me se decepcionei neste texto ao não enveredar por questões especificamente teoréticas, intelectualoides. Sei que alguns gostariam muito que eu tivesse escrito um texto com mais carne científica. Mas, tenho sempre optado pelo texto mais simples, sem grandes curvas teóricas. Afinal, a teoria separa o que por natureza se acha unido.
Peço-vos fazer apenas um exercício, talvez, o último exercício intelectual: abandonem as categorias analíticas com as quais os intelectuais se divertem [elas não são reais]; abandonem as categorias teóricas [elas são ideologicamente fundamentadas] com as quais os intelectuais se deleitam... Abandonadas e desacreditadas o que daí pode resultar como prática de vida? Tenho dito!

sábado, 27 de julho de 2013

Universidade para a vida

AMARGUEI O DIABO na Universidade. Recordo-me do primeiro dia de aula. Pré-história e o professor Houston Lemos de Barros (ah, professor doutor, merece o título) expulsou Deus e o Diabo da sala de aula aos olhos arregalados de meninas de famílias e rapazes embasbacados. Eu sorri, quietinho ali, no meu lugar. A aula do prof. doutor Houston era uma novidade para todos os meus colegas. Para mim, aquela aula já chegava com, pelo menos, 4 anos de atraso - a graduação inteira -. Mas, serviu para impactar. Em seguida ele acendeu o seu cigarro e jogou fumaça na cara de todo mundo. Patéticas mocinhas de família tossiram a aula inteira numa verdadeira exegese bíblico-científica com requintes de crueldade e deboche. Um velhinho careca, narigudo e nunca, nunca mesmo, ao andar, baixava a cabeça. Entendi mais tarde - o que para todos era sinônimo de boçalidade - o professor não conseguia enxergar o chão, então, preferia olhar para as nuvens.
Mas, também encontrei professores mais generosos, condescendentes, almas ilibadas, talvez. Tenho na memória a professora drª. Edna Nóbrega e a prof. drª. Joedna Reis; a prof. drª. Telma Fernandes e o seu vocabulário quase barroco em aulas de teoria da História - ninguém praticamente entendia nada -. Figuras que ficarão nas minhas memórias acadêmicas. Relembro estas pessoas, estas professoras - perdoem-me os que não pude citar aqui - porque, talvez, eu tenha tido a oportunidade de cursar uma graduação paralela ou duas graduações, na verdade. Uma oficial e uma sazonal, ao sabor das batalhas da vida. 
Todo mundo sabe que na Universidade todos estão muito mais interessados em RESOLVER os problemas do mundo, dentre eles, os político-econômicos, do que resolver os próprios problemas, dentre os tais, os mais importantes e urgentes: os emocionais. Pareceria muito piegas a um aluno ou a um professor propor uma discussão a respeito de como TERMINAR UMA RELAÇÃO AMOROSA (um namoro, um noivado, um casamento) em face de tantos problemas político-econômicos que nos assolam? Não seria pateticamente idiota se um aluno interrompesse o professor e lhe pedisse para falar sobre sua própria vida? Refletir sobre a própria existência? Piegas, ah, ódio mortal! O mundo inteiro em guerra e o endemoniado aluno querendo falar sobre a própria vida. Na Universidade a vida pode esperar sempre mais um pouco.
POIS É, eu tive a oportunidade de compartilhar - mesmo que não fosse em sala de aula - da minha vida íntima, pessoal com minhas antigas professoras. Delas ouvi opiniões diversas e adversas; a elas também ofereci minhas análises e emprestei meus ouvidos para ouvi-las. Coisas de toda ordem: queixas, lamentos, infortúnios, expectativas, ciúmes, desejos, mais vontade de ser. Uma Universidade onde os dragões deviam ser vencidos e, na medida do possível, eram derrotados. 
NUNCA ME ESQUECEREI da honestidade, sapiência e paciência do prof. doutor Waldecir Ferreira das Chagas (senão me falha a memória escrevi bem o nome dele). Acolheu-me quando mais necessitei; orientou-me quando mais do que necessitava. Aquele campus universitário de uma cidadezinha 'brejeira', quente, mas tão grande, enorme em valores humanos. Terminada a graduação entrei em depressão pós graduação. Recuperado, ingressei na vida acadêmica de cabeça, mas por todas as outras PLAGAS acadêmicas por onde andei não encontrei o mesmo calor, o mesmo sabor, o mesmo cheiro e para mim tudo acabou. 
NÃO QUERO VOLTAR àquele campus na vã tentativa - logo eu que sou historiador - de encontrar o passado. Ele não existe mais lá. Voltar para lá na tentativa de reencontrá-lo é suicídio certo. Aqueles anos permanecerão na minha memória; na minha memória gustativa, tátil, visual, enfim. 
GOSTARIA de ter tido a mesma oportunidade na PÓS-GRADUAÇÃO que tive na graduação. Mas, os pós-graduados têm lá os seus deuses na barriga; estão grávidos de tanta sabedoria. E se querem saber... Todo aquele conhecimento técnico, pedagógico, teórico quando comparado com o conhecimento e o aprendizado que tive nas escadas e bancos de cimento dos campus são bem pequenos. 
Tive que escalar toda a MONTANHA para descobrir que depois das nuvens, para onde o prof. doutor Houston Lemos de Barros olhava as grandezas não são maiores, nem melhores; eram as mesmas de quem ao caminhar olhava para o chão. Cada um olha para onde quer e valoriza o seu olhar como desejar. Mas, a visão de quem olha de cima não é melhor, nem maior do que a de quem olha por baixo.
Considerando, pois, "quem sou" hoje, depois de tanto caminhar... Um grande gargalhador. Lá onde meus camaradas enxergam ordem, discurso, etc. eu vou e mexo na ferida sem medo de magoar. O meu afastamento, distanciamento - coisa aprendida ao logo de todos estes anos - permitiu-me a olhar menos para as cortinas de fumaça, para as nuvens. Ao contrário dos meus camaradas nunca desejei os postos mais altos; eu buscava sempre os abismos. 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

FUNK OSTENTAÇÃO: 2ª PARTE

NA PRIMEIRA PARTE da minha análise a respeito do funk ostentação eu ataquei os religiosos e os intelectuais (generalizei estes últimos na forma simples de pós-graduados). Recebi críticas e descréditos, enfim, nada fora do comum, do normal. Os intelectuais continuam apostando em Chico Buarque e Elis Regina. Os religiosos continuam afirmando e continuarão por todos os séculos (acredito eu) a afirmar que a ostentação é o caminho para a danação eterna.
Encontrei nos intelectuais (acadêmicos, pós-graduados) a mesmíssima ingenuidade (se não for mero fingimento político) que encontrei nos religiosos. A diferença entre um e outro é apenas de grau. Os intelectuais não fazem aquele exercício bovino que deveria fazer em relação aos valores que depositam ou aceitam - em suas formas e fórmulas prontas - em relação às coisas: o dever de ruminar. Apetece-lhes apenas agradar para poder agradar a si mesmos: mecanismo de extração da vantagem. Mas, por favor, permitam-me desde agora abrir um espaço para vermos o que os dicionaristas dizem a respeito do termo ostentação (usei apenas um, vocês poderão fazer suas consultas em outros dicionários):

Por  (SP) em 11-07-2007
S.f. Ação ou efeito de ostentar; afetação na maneira de exibir riquezas ou dotes; alarde de ações ou qualidades.
Fig. Riqueza, pompa, fausto, luxo.
Os emergentes adoram ostentar a sua riqueza.
Ele vive na ostentação.

VOLTEI
Gostaria de fazer um pequeno exercício, de levantar, por menor que seja, um problema: por que na nossa cultura (intelectual, religiosa, etc.) ostentar ou a ostentação figura como um VALOR negativo? Isto é, por que o fato de alguém ostentar, por exemplo, sua beleza nos incomoda, nos tira o equilíbrio, o eixo? Por que exigimos que aqueles que têm as coisas (riqueza, beleza, poder) finjam-se de SANTOS, que se neguem, que neguem a sua riqueza, a sua beleza e o seu poder em face dos outros?
A resposta a este problema é simples e difícil, complexo, ao mesmo tempo. Toda a nossa cultura (a nossa socialização, a nossa formação enquanto indivíduo está baseada numa só palavra: NÃO). Desde a mais tenra infância somos admoestados a acreditar que só o não sabe edificar civilizações. O não não é apenas um advérbio de negação, mas o verdadeiro mestre-de-obras da nossa civilização. O não não é apenas um elemento de repressão pelo qual as instituições, os pais, enfim, admoestam-nos desde a mais tenra idade. É pelo  não que aprendemos quem somos, onde estamos, o que devemos ser e fazer. O não criou todos os laços e interligações sociais que possibilitou a construção do que nós chamamos de sociedade. Portanto, o não significa em última análise à negação de si (ideal ascético religioso-científico) - e este si aí significa o que realmente se é: instintos) em prol do nós, do coletivo. Portanto, o não ao mesmo tempo em que fabrica é produto de fabricação social e construtor da nossa realidade. Mas, o que isto tudo tem a ver com a ostentação? Simplesmente, tudo.
A OSTENTAÇÃO é o outro lado do NÃO. É o SIM desafiador, gargalhador; é o sim CRUEL; também construtor, mas construtor não numa esfera coletiva, mas individual (em parte é a volta ao si [aos instintos]). É o antípoda do não, é o seu antagonista. E se o NEGAMOS é porque vemos no SIM o nosso real perigo. O sim também sabe edificar; é também um mestre-de-obras, um grande sol que desfaz todas as sombras e ideias do não; o sim acaba com o conforto e a preguiça e lança o indivíduo para as perpétuas batalhas da existência. O sim gargalha da ética que o não edificou e rir dos fracos que apelam socorro aos ministradores e administradores dos edifícios jurídicos do NÃO. Portanto, o SIM é uma força poderosíssima que desconhece a realidade do NÃO para em seu lugar edificar seus próprios valores, suas próprias análises e gargalhar de qualquer tentativa intelectualoide de estabelecimento da verdade; de gargalhar de qualquer tentativa de transcendência e negação deste mundo em favor de outro. 
O funk ostentação, enfim, consegue afirmar-se enquanto funk (que já é visto pela elite intelectual de modo negativo, com uma desconfiança terrível), gargalha dos fracos, pobres e falidos e de suas análises moralistas, legalistas. Afirma-se frente os valores religiosos da salvação que prega pobreza, mas ostenta templos suntuosíssimos demonstrando assim suas contradições. É preciso, então, proteger o funk contra Chico Buarque e Elis Regina. Como se diz: "é preciso proteger o forte contra o fraco". Tenho dito!!!!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

ATITUDE EXECRÁVEL: Ministro presidente do STF Joaquim Barbosa SIMPLESMENTE ignora a PRESIDENTA em cumprimentos ao PAPA



A ATITUDE do ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em PASSAR PELA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF (PT) SEM CUMPRIMENTÁ-LA deve ser execrada por todos NÓS brasileiros independente de nossas CRENÇAS POLÍTICAS, CIENTÍFICAS, RELIGIOSAS, FILOSÓFICAS. 
NÃO SEI QUE DIABOS de diferenças os antipatizam, nem mesmo quero saber a respeito, mas ali não estava apenas o JOAQUIM BARBOSA, mas o chefe de um PODER. Atitudes tão DESELEGANTES como esta CAUSAM NÁUSEAS, REPULSAS, ÓDIO MORTAL e mais em cerimônia pública com o alcance INTERNACIONAL que teve. 
ADMITE-SE que tenham lá suas diferenças, seus CHOQUES MEGALÔMANOS, mas diante de um representante religioso como o PAPA foi REALMENTE INDECOROSA A ATITUDE DE JOAQUIM. O que o ministro quis DEMONSTRAR? Lisura, sabedoria jurídica, expertise política, o que? Ações como estas não AJUDAM a desenvolver o PAÍS, nem a melhorar o relacionamento entre os PODERES. 
A PRESIDENTA Dilma refez-se RAPIDAMENTE e voltou a sorrir, mas o ÓDIO - por alguns segundos - estampado em seu ROSTO tenho certeza que UNE a nação inteira contra a SOBERBA, A PETULÂNCIA E ARROGÂNCIA de homem NEGRO, que já viveu na PELE todo tipo de preconceito. Fiquei me PEGUNTANDO: o que fez com que o ministro Joaquim Barbosa tenha agido de maneira tão VIL com a presidenta? POUCO IMPORTAM SEUS MOTIVOS, o fato é que ele cometeu um ATO IMORAL EXECRÁVEL. Tenho dito!

Mov. Pas. Livre, Jampa Digital e os "bocados" de Ricardo, Gilberto e Agnaldo

O MOVIMENTO PASSE LIVRE resolveu marcar com a classe média da cidade mais uma manifestação de ANÃO: próxima quinta-feira. Sim, porque os pobres mesmo não vão às ruas. Esses "protestinhos" são coisa de gente intelectual, pós-graduada que acha que vai MUDAR O MUNDO - começando pela Parahyba  -, de gente muito avançada na mentalidade, de gente socrática que se acha cidadã do mundo. E vejam vocês... Tem pauta definida, endereço certo. E para agradar a GREGOS e TROIANOS desta nova fauna reivindicadora [se essa gente fosse mais inteligente não reivindicava DIREITOS] pede PASSE LIVRE para estudantes e desempregados e mais SEGURANÇA para as bichas, sapatões e travestis. Eu, sinceramente, ACHO estas reivindicações de um PRIMOR INTELECTUALOIDE sem precedentes. 
BOM, vou abrir aqui um espaço para citar a pauta da manifestação e volto para comentá-la e em seguida falar um pouco dos TRÊS PORQUINHOS que ocuparam um dia os assentos d'ouros da PMJP.

1. Passe Livre para Estudantes e Desempregados; [PAUTA DO PCO de Loudes Sarmento e UJS]
2. Redução das Tarifas e demais pauta protocolada junto ao Governo do Estado e Prefeitura de João Pessoa sobre a Mobilidade Urbana; [PCO, PSTU, clamor popular]
3. Exigência de esclarecimento sobre o "Jampa Digital"; [PCO, PSTU, E TODO A OPOSIÇÃO A RICARDO]
4. Contra a Privatização das Rodoviárias de João Pessoa e Campina Grande; [PSTU, PCO]
5. Contra a Privatização da Saúde na Paraíba (Ricardo Coutinho- PSB) e pela Revogabilidade da Lei que possibilita a privatização das Políticas Públicas em João Pessoa (Luciano Cartaxo- PT) e Campina Grande (Romero Rodrigues- PSDB); [PCO, PSTU]
6. Cumprimento da Lei das 30 horas para Assistentes Sociais (Prefeitura de João Pessoa e Governo) e ampliação dessa conquista para outras profissões; [PCO, PSTU]
7. Atendimento da pauta do Movimento Cultural protocolada junto a Prefeitura de João Pessoa; [PSTU, PCO, AGENDA INTELECTUALOIDE]
8.  Aprovação da PEC 300; [PCO, PSTU, AGENDA DOS POLICIAIS E BOMBEIROS]
9.  Criminalização da homofobia; [PSTU, PCO, AGENDA GAY]
10. Valorização dos/as Servidores/as. [PCO, PSTU, CENTRAIS SINDICAIS]

VOLTEI
BOM, o MOVIMENTO PASSE LIVRE tomou todo o espaço das ruas e, parece, quer ser confundido com a manifetaçãozinha da classe média apartidária. Nos jornais, os partidários de diversas bandeiras são intencionalmente confundidos para que possam demonstrar uma força política que não têm. O que é que os PELEGOS PESSOENSES não são capazes de inventar para DETONAR com o governador, hein? 

JAMPA DIGITAL

O escândalo está nas ruas. O governador Ricardo Coutinho (PSB) se defende como pode, inclusive, jogando a banana quente para ex-aliados como o ex-prefeito Luciano Agra (PEN) e do agora ministro das cidades Agnaldo Ribeiro (PP). Agnaldo, por sua vez, se defende, não faz o mea culpa e joga a batata quente para Gilberto Carneiro e Ricardo Coutinho. O vice-governador Rômulo Gouveia (PSD) - que fora indiciado - entrou na jogada e, rapidamente, mirando os prejuízos políticos do próximo ano, marcou uma coletiva em que, À FLOR DOS NERVOS, com voz fanha e fina, declarou-se inocente. 
RICARDO que já andou citando a Bíblia Sagrada, Rômulo que é um HOMEM DE DEUS toda vida, Gilberto Carneiro um homem íntegro e IMACULADO e, claro, o novo BONECO DE PORCELANA de Dilma, Agnaldo Ribeiro, não sabem como explicar o fato do JAMPA DIGITAL só ter REGISTRADO, pelo que se comenta, APENAS AS DIGITAIS de alguns no QUESITO: DESVIO DE VERBAS, FALCATRUAS, etc. Enquanto o povo Rico lá das BANDAS DO MAR esperava para acessar gratuitamente a INTERNET, nos corredores dos palácios, no clima frio das enormes salas de DESCONSERTOS políticos, os GABIRUS roíam do erário o que com tanto sacrifício a POPULAÇÃO MAIS POBRE paga como impostos.

Máxima popular: "Todo mundo sabe que político é santo, a culpa sempre é da oposição que persegue; afinal, todos eles (situação e oposição) são filh@s da SANTA". 

Tenho dito!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O PMDB da DIVERSIDADE, o MAGNÍFICO LULA e sua aula política

O DEPUTADO FEDERAL Benjamim Maranhão (PMDB) está PUTO DA VIDA com a eleição do deputado federal Manoel Junior (PMDB). Houve, até onde se sabe, boatos de que Benjamim havia escondido "números" de filiados do partido. Sem o total dos filiados, esperava-se, a convenção teria de ser postergada e a eleição de Mané Junior não se daria abrindo, assim, ainda um pequeno espaço temporal para que Benjamim pudesse se articular e evitar a eleição de Mané. Pois é, a manobra não deu certo e o deputado explicou-se. Leia abaixo sua fala:

Essa história de eu ter escondido número de filiados não procede. Eu estava em compromisso no interior [...] Não fiz nenhuma ingerência [...] Tenho evitado até prestar declarações. Queria acabar com isso. Espero que Manoel Júnior tenha muito sucesso e mantenha a unidade do partido

VOLTEI.
Teria sido mais honesto se o deputado Benjamim tivesse declarado seu ódio mortal a Manoel Junior, que tivesse vomitado todo o seu RESSENTIMENTO e da baixeza de sua derrota ter declarado guerra não velada ao deputado e agora presidente do partido Manoel Junior; o PMDB não soube copiar ainda a boa e honesta convivência petista. Imaginar UNIDADE PARTIDÁRIA em meio a tantos sentimentos de pesar, a tanto revanchismo, a tanta podridão que se deseja jogar para debaixo dos tapetões reais, tantos sentimentos ruins... Benjamim, na verdade, deseja que o deputado Manoel Junior se estrepe. Naturalmente, ele deverá contribuir para o INSUCESSO do "camarada" de partido. 


O MAGNÍFICO LULA

POIS NÃO É que o magnífico Luiz Inácio tocou no assunto MANIFESTAÇÕES? Discursando para uma plateia da MELHOR MADEIRA ACADÊMICA - os ladinos graduados e pós-graduados da UFABC  - afirmou que

De protesto em protesto a gente vai consertando o telhado [...] De protesto em protesto, um dia vocês vão chegar à Presidência da República [...] Na Europa, os protestos são para não perder o que conquistaram. No Brasil, protestos são para conquistar mais [...] Quando vocês estiverem putos da vida, mas putos, que vocês não confiem em niguém, não gosto do Lula, não gosto da Dilma, não gosto do [Luiz] Marinho, não gosto não sei de quem, ainda assim, não neguem a política. E muito menos neguem os partidos. Vocês podem fazer outros [...] A pior coisa que pode acontecer no mundo é a gente aceitar a negação da política. Não existe nenhuma experiência no mundo em que a negação da política teve resultado melhor do que a podridão da política

VOLTEI.
BOM, eu imagino com que apoteótica receptividade estes floreios político-discursivos do carcamano-mor do PT deve ter sido recebido pela assembleia dos sábios. Abrindo um adendo aqui: "eu gargalhei horrores com esta ideia de "não neguem a política"; sou malicioso e entendi Lula clamar aos sábios: "Não neguem o PT" e olha que em matéria de INVENTAR DISCURSOS os sábios acadêmicos são expert: pediu, realmente, ajuda a quem os pode ajudar. Amigos, voltando ao tema PROTESTOS/MANIFESTAÇÕES. Qual a natureza dos protestos manifestações realizados lá na Europa e os daqui do Brasil? A primeira coisa a ser distinguida é a respeito do discurso que mobiliza as duas realidades. OS VISIGODOS, OSTROGODOS, ANGLOS, SAXÕES, enfim, aqueles bárbaros europeus para conquistarem o que conquistaram, primeiro, não INVENTARAM A PAZ, pois sabiam que é a guerra, o confronto inevitável, armado e direto, com um caudaloso rio de sangue (a história mostra muito bem tudo isso) o único caminho possível para os estabelecimentos [esta é a lógica dos bolcheviques e de algum modo gosto muito dela]; no Brasil, a coisa é meio insossa, falta muito molho e o discurso mobilizador é o de paz e de reformas ou de alguma concessão de "mais direitos" e de MANUTENÇÃO DOS QUE ESTÃO NO PODER. Aqui no Brasil tudo funciona à base de GOLPES DE ESTADO (cf. Lampedusa). 
MAS, entendo o mr. President Luiz Inácio. NEGAR A POLÍTICA PARTIDÁRIA como se viu durante as manifestações populares em que não se admitia a presença de nenhuma bandeira partidária para Lula significa a MORTE da INSTITUIÇÃO POLÍTICA BRASILEIRA (em boa hora, por sinal) que aí está; é a morte do PT (que o satanás o tenha no inferno). É o fim do REINADO PETISTA de 12 anos já. Então, nada melhor para começar a REFORMA DO PT pelo campo acadêmico. E aí os pós-graduados começarão suas aulas magnas cheias de floreios político-discursivos atacando o PSDB, fazendo análises intermináveis a respeito das boas novas do governo do PT. 
OS IMBERBES da graduação se encantam com tantos palavrórios e tantas análises recheadas de um ideologismo petisticamente refinado; a alternância do poder, neste caso, não é válida, embora seja uma característica da democracia. Os cavalheiros analistas não fazem com que os seus alunos desconfiem a respeito do seu próprio discurso, não lançam estes garot@s para os enormes campos de luta analítica interior, a enxergarem as seduções das análises acadêmicas [dizem que é preciso estar de um dos lados na luta]; são os praticantes de encabrestamento. Refinam os verbos e torcem a realidade; pintam um Brasil melhor mesmo que para isto tenham que fazer ciência. Tenho dito!!!!

terça-feira, 16 de julho de 2013

PAI, FILHO E ALMA SEBOSA: Radialista/jornalista parahybano foi denunciado por sequestro e estupro: processo corre em segredo de justiça e da imprensa local

ELES JÁ SÃO PODEROSOS E SÃO TRÊS: PAI, FILHO E ALMA SEBOSA... Transitam pelos corredores dos PALÁCIOS GOVERNAMENTAIS com muita graciosidade; dizem alguns que são até PATRIMONIALISTAS. Conquistaram fama e muito dinheiro. Com a fama fingem-se de cordeirinhos, mas no ataque são exatamente lobos maus; juntos e misturados, compactuados por laços de sangue, são donos da verdade. Um pode ter cara de MIRIM, mas é EXPERT; o outro, é um PAPA NICOLAU e o terceiro... O terceiro vocês  não adivinham não? O TERCEIRO FOI AQUELE QUE A TEREZA ESTUPROU segundo segredos de liquidificador. Tudo até agora corre em segredo de JUSTIÇA e no silêncio conivente de quase toda a IMPRENSA parahybana. Alma Sebosa segundo se comenta pelos bastidores protagonizou um estupro e fez de uma "menina-mulher" pobre espelho da esquizofrênica Rosimary. Tenho dito!!!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A luta livre entre os MARANHÕES e os MARANHINHOS

CORRE À BOCA PEQUENA que a família MARANHÃO vive dias apocalípticos - posso ouvir até as cornetadas celestes -. Mulheres puxam os cabelos, os homens emborcam copos cheios de cana, os maranhinhos choram a eleição do deputado federal Manoel Jr (PMDB) como o novíssimo - na verdade, velhíssimo - presidente do partido. E a briga não é pequena, nem fraca... Dizem que a briga é de foice com atentados e revelação de podres. As irmãs (Wilma e Carmésia: os nomes das criaturas são apenas um mermo detalhe) do ex-governador Zé Maranhão (PMDB), segundo comentários gerais, estão POSSUÍDAS com Zé. Querem ver o satanás pela frente. 
NÃO É PARA MENOS, acabaram de perder o domínio das baias do velho curral. Mané Jr. agora pode fazer o que bem entender e lascar seu arquirival-inimigo Benjamim Maranhão que parece não encontrará apoio para sua reeleição. 
Enquanto o catimbó não pega em Mané Jr, um grande ebó político, Benjamim e sua TRUPE terão de aprender a dançar mais miudinho em cima de um picadeiro. O tempo agora é de vacas magras, porque o Mané passou a rasteira nos Malandros. Tenho dito!!!!

domingo, 14 de julho de 2013

Manoel Junior, Luciano Agra e o Deputado Toinho do Sopão, Ricardo Coutinho e o PMDB

VITÓRIA para o Cravo que acabou com a rosa:

Tanto que lutou com as rosas do PMDB que o deputado federal Manoel Jr. (PMDB) saiu vitorioso na última convenção do partido. O discurso do deputado já era esperado: Veneziano pra governador e unidade partidária. É uma idiotice maior do mundo.

O catatônico e tautológico Luciano Agra...

O ex da capital esteve presente na Convenção deste domingo do PMDB. Roubou a cena por várias vezes e de cabo-a-rabo fez foto com todo mundo. Disse pela enézima vez que as forças políticas de oposição precisam de união e chamou o velho amigo de outrora, o governador Ricardo Coutinho (PSB) de TIRANO. Pena que ele só enxergou isto 20 anos depois. Agra merece mesmo é uma descarga bem fisiológica.


A falta de intelectualidade de Toinho... 

O deputado Toinho do Sopão (PEN) resolveu atacar a universalidade política parahybana. Chamou seus amigos de POLÍTICOS DE CARREIRA e afirmou que o governador Ricardo Coutinho é um expert (especialista) em política. Se o deputado não tivesse dito estas coisas jamais ficaríamos sabendo... Terminou sua entrevista na Rádio Senhauá dizendo que O GOVERNADOR MENTE PARA O POVO. Toinho merecia ser decapitado por suas sentenças.

PMDB e as rosas

Quem deve ter adorado a eleição de Mané Jr a presidente do clubinho foi o deputado Benjamim Maranhão (sobrinho legítimo do ex-dono do partido) que se não mandou fazer um catimbó pro deputado deve está neste exato momento sendo acometido por múltiplos avc's. Tenho dito!!!!

AS REFORMAS DO PAPA CHICO

Le pape réforme le Code pénal du Vatican


Les abus contre les mineurs seront plus durement punis sur le territoire duVatican et pour ses ressortissants dès le 1er septembre. Par un motu proprio(décret) signé par le pape François, jeudi 11 juillet, le plus petit Etat du monde poursuit sa mue. En avril, le pontife, s'exprimant pour la première fois sur le scandale des milliers d'enfants abusés par des prélats, avait demandé d'agir"avec détermination" contre les sévices sexuels commis par des membres du clergé.

Le pape François à la basilique Saint-Pierre de Rome le 22 juin 2013. Riccardo De Luca
Le texte, qui introduit aussi dans les lois vaticanes le délit de torture, va aussi loin que le souhaitait le pape François puisqu'il inclut "l'ensemble de la catégorie des délits contre les mineurs : la vente, la prostitution, l'enrôlement et les violences sexuelles à leur encontre, la pédopornographie, la détention de matériel pédopornographique et les actes sexuels avec des mineurs".
Ce nouvel arsenal juridique s'appliquera à tous ceux qui sont considérés comme des "fonctionnaires publics" de l'Etat du vatican, soient tous les membres, responsables et salariés des organismes de la Curie et des institutions qui y sont liées, des administrations dépendant du Saint-Siège et des personnes juridiques canoniques (institutions religieuses et hospitalières) ainsi que les légats pontificaux et le personnel diplomatique du Saint-Siège.
"L'HOMME DE L'ANNÉE" CONTINUE DE "FAIRE LE MÉNAGE" AU SAINT-SIÈGE
Le Code pénal du Vatican date en grande partie des accords du Latran de 1929 régissant les relations du Saint-Siège avec l'Etat italien. Peu réformé jusqu'alors, il accueillera désormais quatre conventions de Genève : la Convention contre les crimes de guerre, la Convention internationale sur l'élimination de toute forme de discrimination raciale, la Convention contre la torture et les traitements inhumains et dégradants et la Convention de 1989 sur les droits de l'enfant.
"A notre époque, écrit le pape en préambule de son motu proprio, le bien commun est de plus en plus menacé par la criminalité transnationale et organisée, l'utilisation inappropriée du marché, de l'économie et du terrorisme."
François promet également "l'adoption de mesures de coopération adaptées aux plus récentes conventions internationales " en matière judiciaire entre le Vatican et les autres Etats.
Elu "homme de l'année" par la version italienne du magazine Vanity Fair, le pape, quatre mois après son élection, continue de "faire le ménage". Après avoir poussé à la démission des dirigeants du IOR, la banque du Saint-Siège liée à de nombreux scandales au cours de ses dernières années, rompu avec certains usages surannés (suppression des gentilshommes du pape) et avant une réforme de la curie attendue pour octobre, il cherche à adapter la législation du Vatican aux normes internationales. D'autres changements juridiques sont prévus pourachever cette adaptation, notamment en matière de la lutte contre le blanchiment et le financement du terrorisme, selon les recommandations de Moneyval.
Enfin, plus anecdotique mais révélateur de l'ambition du pape François, la peine de perpétuité est abolie au profit d'un peine de prison de trente ou trente-cinq ans pour les délits les plus graves.
Par ailleurs, la nouvelle législation vaticane prévoit la possibilité pour les tribunaux du Saint-Siège de juger des "délits commis contre la sécurité, les intérêts fondamentaux et le patrimoine du Saint-Siège ". En l'absence de ces dispositions,Paolo Gabrielle, le majordome du pape Benoît XVI qui avait dérobé et divulgué des documents confidentiels, n'avait été condamné qu'à dix-huit mois de prison pour"vol aggravé". Il l'a échappé belle...

sábado, 13 de julho de 2013

EUGENIA: Ainda somos os mesmo como nossos pais, mas aprendemos a dissimular bem mais

Los mexicanos, principales víctimas de la esterilización forzosa en California

Unas 20.000 personas fueron castradas en el Estado en nombre de la salud pública por médicos que se apoyaban en la Ley de Eugenesia de 1909


Addie Lee Anderson, una de las víctimas de las esterilizaciones, en Carolina del Norte / SARA D. DAVIS/GETTY

En 1939, una joven mexicana de 16 años tenía muchos problemas familiares. Sus padres se habían separado y sus hermanos habían abandonado el hogar; ella había dejado la escuela mucho antes y los oficiales de juventud de California decidieron examinarla. Tras pasar varias pruebas -entre ellas un cuestionario de inteligencia-, las autoridades dictaminaron su ingreso en una institución denominada Pacific Colony. Meses después, fue esterilizada forzosamente. Como ella, otras 60.000 personas en Estados Unidos (20.000 de ellas solo en California) fueron sometidas a este tipo de intervención desde 1909 hasta 1979, según una investigación publicada el pasado mayo.
La esterilización forzosa estaba respaldada por la Ley de la Eugenesia, que permitía hacer una selección de individuos bajo criterios tales como un bajo cociente intelectual –menor de 70-, padecer problemas mentales como la epilepsia o ser homosexual, según explica vía telefónica Alexandra Stern, historiadora científica de la Universidad de Michigan y autora principal del estudio. El objetivo de la eugenesia era evitar que se reprodujeran: fueron castrados en el nombre de la salud pública y para mejorar la raza, dice la experta.
"Durante estas décadas, mucha gente desaparecía de sus camas y volvían horas después esterilizadas. A las mujeres se les cortaba o ligaba las trompas y a los hombres se les cortaban los conductos seminales", explica Stern. De esas 20.000 víctimas de California, Stern y su equipo han tenido acceso a 15.000 fichas de solicitudes de este procedimiento que narran 25 años de intervenciones, de 1927 a 1952.
"En este momento estamos en las fases iniciales. Ya hemos estudiado unas 2.000 fichas de la institución mental Pacific Colony y hemos hallado que las mujeres con apellidos hispanos fueron esterilizadas en tasas desproporcionadas comparadas con otras razas. La mayoría de ellas eran de origen mexicano", asegura Stern. "Por ejemplo, en 1939, el 36% de las esterilizaciones forzosas que se hicieron fue a personas con apellidos como García, Gómez o Gallego. De los pacientes, el 60% era mujeres y el otro 40%, hombres", continúa. A los investigadores les está constando mucho averiguar qué porcentaje de blancos, negros o hispanos había en dicha institución, aunque aseguran "con absoluta confianza que hubo un programa de sobreinstitucionalización y de sobreesterilización de los mexicanos comparado con su porcentaje en la población de California durante esa época, el cual varió del 5% al 10%" del total".
Además de que la eugenesia "viola los derechos humanos y sociales", estos datos muestran que "también tuvo un componente racista". "Los eugenistas eran, más que nada, científicos, líderes blancos que querían crear su propia utopía, una utopía de pureza racial en California. Aunque en general esta fue una época de fuerte racismo científico en EE UU. Su justificación fue en todo momento el hecho de mejorar la sociedad a través del progreso y de la ciencia, aplicando las teorías de la herencia a los problemas sociales", continúa la experta.
"Era la época de las leyes de Jim Crow -leyes estatales promulgadas entre 1876 y 1975 que determinaban la segregación racial, por mandato de derecho, en todas las instalaciones públicas bajo el lema Separados pero iguales- y de la restricción de la emigración de chinos y japoneses, entre otras medidas. En el caso concreto de los mexicanos, surgió un racismo muy acentuado. Para aquellos científicos, estos tenían malos genes, eran defectuosos, menos inteligentes y las mujeres tenían demasiados bebés. Eran los estereotipos de la época, de los que por desgracia no nos hemos liberado del todo todavía hoy", dice con resignación esta mujer. Al datar las fertilizaciones forzosas entre los años veinte y cincuenta del siglo XX, la investigadora cree que todos los afectados en California ya han fallecido.
A pesar de que la eugenesia era legal, muchos padres lucharon en contra de esta práctica. "La gran mayoría de los demandantes fueron mexicanos, padres y madres, que hablaban con el sacerdote de su iglesia y el consulado de México para que les ayudaran a impedir la esterilización. Hubo un único caso que desafió la regulación en este Estado. Fue en 1939, a manos de una madre cuya hija había sido identificada como candidata para la esterilización. La niña tenía 16 años y también estuvo ingresada en Pacific Colony", explica Stern. “A pesar de que perdió el caso, todos los argumentos que se usaron entonces mantienen hoy su vigencia, como la violación de la autonomía reproductiva de la mujer, la protección igualitaria que dictamina la Decimocuarta Enmienda de la Constitución de EE UU y el uso de un castigo cruel. Esta madre tuvo el coraje de querer proteger a su hija y luchó contra todos ellos”, dice con efusividad.
En otros Estados como Carolina del Norte, añade la autora, también hubo rasgos racistas predominantes con relación a esta práctica. Aquí, las mujeres que más la sufrieron fueron las afroamericanas. “A partir de la década de los cincuenta, las esterilizaciones forzosas descendieron en California a la vez que empezaron a subir en Carolina del Norte, por lo menos hasta 1979. Muchas de ellas están todavía vivas, han compartido sus historias y están cooperando con activistas y grupos legales para recibir indemnizaciones de unos 150.000 dólares por parte del Estado. Aunque el Gobernador en un principio dijo estar de acuerdo,al final se echó para atrás por motivos presupuestarios. De momento no han conseguido nada, pero siguen luchando”, añade Stern. Este patrón de discriminación ha sido reconstruido en el documental No más bebés de por vida, de la propia Stern, “que se difundirá pronto”, explica.
Varios medios han denunciado recientemente más de un centenar de esterilizaciones forzadas en California entre los años 2006 y 2010. "La investigación la ha hecho un periodista y le fue muy difícil encontrar información en el sistema de prisiones. Al final lo consiguió. Lo que llegó a demostrar es que 148 mujeres prisioneras en dos cárceles estatales de California fueron esterilizadas a pesar de que la ley no lo permite, ni la estatal, ni la federal. Para Stern, los médicos, que justificaron la intervención por el gran número de hijos de las presas, "violaron la ley y presionaron a muchas mujeres a esterilizarse".
"Para mí estos casos no son eugenésicos de la misma manera que los acontecidos en California, aunque obviamente los derechos reproductivos y civiles han sido ignorados y han ido en contra de la ley. Lo que sí demuestra es que las ideas de la Eugenesia siguen todavía, hoy en día, muy vivas en algunas regiones de EE UU".

sexta-feira, 12 de julho de 2013

MANIFESTAÇÃOZINHA DO FIASCO: Juntos e misturados, a sopa de letrinhas partidária não chegou nem ao ipsilone

MAR MOR GEZUI DU CÉU os candanguinhos de João Pessoa que saíram pelas ruas fedorentas (de mijo e vômito de bicha) desta capital não somaram nem 5 mil gentalhinhas. Empunhando suas bandeiras conscienciológicas (neologismo bonitinho, não?) e gritando, pedindo, implorando que os governos RESOLVAM seus probleminhas os líderes sindicais revesavam-se na 'pelota microfonada' dizendo que o gigante havia acordado (gargalhadas). Como já tinha dito antes: tal gigante não passa muito de um cretino, de um anão de voz rouca.
A galera do PSTU, do PCB e as outras bandeiras de esquerda marcaram presença. Acho que foram os únicos, quer dizer, fora os manifestantes de algumas categorias que resolveram pegar uma caroninha bem escrota nas manifestações do passe livre. Esses mesmos que foram ontem às ruas não mostraram as fuças noutros movimentos. Sabe por que esta manifestação de ontem foi um fiasco? Porque NINGUÉM TEM NADA A VER COM O PROBLEMA DOS OUTROS. No Brasil a cultura é esta. Se uma categoria, por exemplo, como a educação sofre os desmandados do poder público o pessoal da saúde faz a egípcia (giria gay que significa: olhar de lado, virar a cara). A categoria dos médicos quer que o pessoal da enfermagem se estrepe e, assim, por diante na nossa culturazinha de esquerda. Quer dizer, essa gentalha só vira esquerda quando lhe é conveniente, quando seus anseios estão prestes a ser guilhotinados. Esquerdistas de araque.
Para encerrar este post... Um fato curiosinho. A primeira-dama Pâmela Bório, desta vez, não quis se vestir de jagunça, governanta, escrava ou qualquer outra coisa para disfarçar sua enorme beleza e ir para a manifestação. Resolveu apelar para as redes sociais e de lá postou o cartazinho virtual da LUTA dos manifestantes. Desta vez, ela soube ser sábia. Tenho dito

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A bagaça voltará às ruas

AMANHÃ acontecerá mais uma manifestação (11). A bagaça sairá às ruas. NOVIDADES? Acho que nenhuma. A bagaça deverá pedir mais uma vez - seria mais produtivo se todos dessem as mãos e fizessem uma oração coletiva com direito até a manifestações pentecostais - melhoria na educação, na saúde, nos transportes públicos, na segurança, enfim. Já conhecemos a velha cantilena dessa gente acovardada e que usa de discurso pacificador para encobrir sua própria vergonha e covardia. 
ESSA MANIFESTAÇÃO MEDONHA - alguns já falam em GREVE GERAL - atingirá setores bancários (CEF e BB), o pessoal da CAGEPA (deverá abrir os esgotos do governo), os gênios da Universidade Federal da Parahyba estão solidários com as manifestações, portanto, não haverá expediente na Caverna de Caramel; ah, os professores estaduais aproveitarão a carona contestatória para ficar em casa, desfrutar de uma morcegagem em plena quinta-feira.
Essa gentalha vai gritar bem forte em frente às fábricas, às escolas, à Universidade Federal da Parahyba, dos Bancos que está DOIDONA, que está possuída de ódio, que se os governos não jogarem suas TRANÇAS, como fez Rapunzel para a escalada do seu adorado príncipe, não se sabe o que poderá acontecer. 
CERTAMENTE, veremos aquelas cartolinas pintadas com frases dos tempos de nossas avós pedindo mais PAZ E AMOR por parte dos PILANTRAS que estão no PODER. Uma "bicha" poderá erguer no momento da fotografia sua cartolina com o seguinte dizer: "Todos pela paz, fim da homofobia". Um estudantezinho da UFPB poderá - já dominado pelas seitas teóricas que existem lá dentro - erguer seu cartaz em azul anil para dizer: "Sou UFPB, quero educação de qualidade". É, até que não seria tão anti-original. 
ENQUANTO A BAGAÇA tirará o dia de amanhã para dizer aos GOVERNANTES o tamanho de suas insatisfações, pelos corredores e câmaras secretas de todos os paços e palácios eles/elas tramam mais um novo GOLPE DE ESTADO. Enquanto a bagaça sofre e pede, OS LEÕES vociferam com pequenas ajudas humanitárias. Tenho dito.

terça-feira, 9 de julho de 2013

FUNK OSTENTAÇÃO e o moralismo intelectual dos marxistas mirins de última hora

OUVI algumas críticas a respeito do que se chama de FUNK OSTENTAÇÃO. Na verdade, a voz do morro nunca é ouvida e quando param para ouvi-la é de um perímetro moral abominável. Ouvi algumas pessoas afirmarem que os "neguinhos pobretões estavam dando uma de gostosos ostentando o que não tinham; favelados que eram". Como sempre, dou muito pouca importância aos taradões da Academia que tecem suas considerações ANTES TEREM OUVIDO e REFLETIDO, sobretudo, REFLETIDO muito antes de vomitarem suas verborragias intelectualóides. 
NUNCA TINHA OUVIDO falar em funk ostentação. O termo OSTENTAÇÃO guarda um valor muito negativo para os religiosos e os intelectuais, ou seja, para os piores estratos sociais. Essa gentinha aí é muitíssimo perigosa. E por que um valor negativo? Os religiosos querem SALVAR A ALMA dos miseráveis, mas a OSTENTAÇÃO (as posses e o culto do material) é o que leva à morte, portanto, é o salário do pecado: a danação; os intelectuais querem SALVAR A CONSCIÊNCIA e a OSTENTAÇÃO (uma espécie de má consciência, de ideologia capitalista) perverte o trabalhador e, portanto, evita a REVOLUÇÃO, ou em termos outros, a SALVAÇÃO.
OSTENTAR na visão cristã é debochar da FORTUNA FUTURA (a salvação), o reino de Deus; é entregar-se aos valores deste mundo e negar o reino de Deus (como se verá no vídeo que postearei abaixo, ostentação e mundanismo combinam bem); Ostentar para a cultura intelectual mais de esquerda significa manter uma certa cultura material e simbólica em que, nesta cultura, quem OSTENTA o faz em detrimento da EXPLORAÇÃO do outro (a velhíssima luta de classes), porque tem o domínio dos meios de produção material e simbólica. Os religiosos e os intelectuais invertem a ORDEM DOS VALORES da OSTENTAÇÃO emprestando-lhe suas faces mesquinhas e ressentidas. Mas, deixando um pouco esta esquisitice teórica que nasceu no séc. XIX na Alemanha e ganhou o mundo... O FUNK OSTENTAÇÃO pode ter uma leitura menos comprometida com os padrões cristãos e intelectuais da análise...
Recordo-me quando o grupo LEVA NOIS lançou o seu "melô da mulher maravilha" na Academia havia gente que debochava e ria; o hit "é o pente" também provocou cócegas intelectualóides nos pós-graduados. Recordo-me que em uma sala de aula lotada eu consegui fazer uma ANÁLISE destes "produtos musicais" que desbancou todo mundo: foram tomados por um silêncios aterrador. Tais músicas refletem, a seu modo, o que é a MODERNIDADE enquanto conceito, enquanto teoria e os pós-graduados nem haviam dado conta, porque os seus ouvidos estavam virados pra Chico Buarque. Mas, nem os intelectuais se dão ao trabalho de fazer uma análise mais séria, menos ainda os religiosos: eles não discutem a possibilidade de perder seus campos de domínio. Não vou delongar nisto. Na verdade, precisarei de outro post para terminar tudo o que tenho para dizer... Por hora, deixo vocês com dois exemplares do FUNK OSTENTAÇÃO e peço abrir bem os olhos e a desafiar a fisiologia do OUVIDO. Volto depois para continuar a análise. Tenho dito!!!!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Saber-Poder... Ciência-Religião: ressonâncias foucault-nietzschianas

HOJE FUI À CASA de um amigo; faz mais de uma, talvez, quase duas décadas que somos amigos. Ele é estudante de filosofia e eu terminando um doutorado e por isto mesmo já colecionei inimigos de todas as searas e idades. Ele, meu amigo, já é um cinquentão, mas ainda mantém aquela mentalidade juvenil de quem acabou de entrar na Caverna de Caramel (Universidade Federal da Parahyba); sem o devido preparo ele deverá ser engolido pelas bestas-feras daquela instituição. Aprendi muito rápido com o gosto amargo de fel da Academia a arte bovina: a arte de RUMINAR. Tive, por outro lado, os melhores professores que um aluno poderia ter desejado, mas nenhum encontrei na Academia. Todos mortos. Aprendi em obras poeirentas e de páginas amareliçadas, castigadas pelo tempo. 
Nosso pequeno papo foi sobre o saber e o poder e descambou para a ciência e a religião. É o tipo de assunto que faz com que desejemos uma transcendência enorme e um tempo que não dispomos. Os velhos debates a cerca de todas estas coisas terminam entre os beligerantes intelectuais quando "a/uma" verdade entre eles se estabelece - a arte da dialética socrática ainda em vigor na Academia -. De início, então, poderíamos nos questionar: "o saber gera o poder ou o poder gera o saber? A ciência de nossos dias acabou sepultando a religião e cientistas sepultando Deus. Quero dizer, exatamente, que tudo isto foi preciso. A ciência ocupou o lugar da religião oferecendo NOVAS VERDADES em relação às antigas (A idade média contra a Idade Mídia). Neste caso, parece, que a produção de um novo saber (científico) girou a roda dos poderes e, assim, fez nascer um novo poder. Mas, até aqui, para quem prestou atenção, coloquei a realidade no âmbito de sua efetiva relativização e multiexistencialidade, isto é, parti do pressuposto de que sempre ciência e religião disputaram o domínio da produção da verdade. Sabemos que nem sempre foi assim e que em outros momentos da história humana os discursos tinham outra realidade. 
NINGUÉM MAIS na Academia pode fechar os debates ou proclamar A verdade imutável (essências ou substâncias) das coisas. Este foi um golpe contra a metafísica e um pequeno golpe contra os três porquinhos clássicos da filosofia que influenciaram e formataram o modelo de pensamento ocidental: Sócrates, Platão e Aristóteles. O MURO QUE dividiu um dia os MUNDOS DE PLATÃO 'caiu'. Mas, assim como aconteceu com a MORTE DE DEUS, o muro deixou viver a sua sombra. Mas, por aí já dá pra perceber que com a queda da metafísica A verdade entrou em colapso. Não é que ela tenha se relativizado (a verdade das coisas não existe em relação); ela na verdade deixou de existir. Mas, se a verdade morreu a mentira também deixou de existir. Por exemplo, não posso dizer - afirmar ou negar, que seja falso ou verdadeiro - que a homossexualidade, como disse um pastor de Campina Grande, é causada por consumo de asa de galinha ou consumo de galeto. Não posso dizer que a sua TEORIA DO GALETO esteja certa ou errada, que seja verdadeira ou falsa/mentirosa. A ciência irá contrapor seus argumentos e isto é evidente. Isto também já aconteceu no passado com relação às endocrinopatias e à etiologias psíquicas aventadas pela psicanálise e psiquiatria, etc. 
COMO, ENTÃO, entender o mundo que me/nos cerca sem este binarismo das ideias, sem este maniqueísmo que durante séculos, milênios nos deu esteio e nos alimentou e ainda continua fortemente a nos alimentar? A nova fisiologia do corpo, a nova fisiologia do olhar já não se acha mais presa a esta meninice do conhecimento de "antigamente" que procurava descobrir nas afirmações ou negações "do outro" os elementos comprobatórios daquilo que se afirmava ou se negava, ou seja, era a busca do "si mesmo" ou do "em-si" que norteavam as pesquisas, os pesquisadores e os beligerantes intelectuais em suas atividades de final de semana. Se para a TEORIA DO GALETO o excesso de hormônios injetados nas asas dos fragos e consumidos por nossas crianças é o responsável direto pela etiologia (causa) da homossexualidade (em uma formação discursiva, a produção de uma verdade por este mecanismo de produção [a religião]) encontrará na ciência e em seus milicos e militantes a resposta a altura em um certo tom de deboche e descrença, uma vez que, o mecanismo de PRODUÇÃO DA VERDADE inventado/criado/mantido pela ciência é muito mais poderoso, porque na pesquisa realizada por um cientista qualquer a verdade daquele discurso religioso não é encontrada, logo desacreditada, descartada e no lugar desta verdade o cientista pautará uma nova e dominará este campo. A ciência faz seu julgamento conforme os parâmetros que ela mesma elaborou para caracterizar a verdade e a falsidade, ou seja, um juiz julgando seus próprios métodos.
PERCEBE-SE melhor agora que A verdade - bem como suas derivadas - não existem "para si" ou "em-si" mesma; elas são INVENTADAS, PRODUZIDAS, CONFECCIONADAS para justificar, manter, criar poderes antigos e novos. HÁ seis anos passei a desconfiar dos acadêmicos, dos cientistas, dos pesquisadores e a desconfiar de mim mesmo. E entrei num novo TURBILHÃO de indagações, questionamentos; desfiliei-me das corretes teóricas e passei a gozar das taradonas metologias das pesquisas científicas que COMEÇAM POR ZOMBAR do pesquisador o CATAPULTANDO para jaulas de ferro: é o "tudo dominado" da ciência e de sua apologética. Não existe conhecimento puro - não chegamos, talvez, não chegaremos a este avanço epistemológico -. A natureza do conhecimento (saber-poder) já nos adverte os abismos perigosos que vamos entrar. Entrar na lógica das produções de saber significa dispor da POTÊNCIA que ainda podemos "livremente" investir. 
NA ACADÊMIA e nos trabalhos metologicamente aplicados - principalmente, aqueles produzidos pelas ciências humanas e sociais - a confusão que se faz entre PODER e POTÊNCIA é de uma lástima sem precedentes. Um dia dedico-me a falar um pouco desta confusão que NOIA a cabeça de nossos pesquisadores mais aguerridos.
AQUI ESTÁ, caro amigo, a tradução genérica do nosso papo. Té mais. Tenho dito!

EU SOU PASSIVA: Declaração de guerra contra Silas Malafaia, Edi Marcedo, Jair Bolsonaro e a homofobia



Eu sou passiva
mas meto bala
se vier tapar meu cu
com a sua bíblia
 eu meto bala
Silas Malafaia
ama o gay como ao bandido
então ele me ama em dobro
que sou gay e sou bandida
 Eu sou gay e sou bandida
mas não transo o Malafaia
Não dou bola pro fascismo...
Não tolero homofobia...
E se vier mexer comigo... (barulho de tiros)
Eu sou passiva
mas meto bala
se vier tapar meu cu
com a sua bíblia
eu meto bala
Infeliciano
diz que bichice tem cura
mas se vier me curar
ele é quem vai tomar uma curra
Sou passiva violenta
tô armada e meto bala
Essa é uma declaração de guerra
das bichas do terceiro mundo
SI NO PODEMOS SER VIOLENTA NO ES NUESTRA REVOLUCIÓN (Ludditas Sexxxuais, na voz de Pedro Costa)
Eu sou passiva mas
meto bala
se vier tapar meu cu
com a sua bíblia
eu meto bala
Jair Bolsonaro
fala mal das prostitutas
mas se tranca no motel
e vai beber água de chuca
Vai, Edir Macedo, deixa de ser recalcada
Vai, viado, se liberta
Abre o edi e vem pra festa
 Eu sou passiva
mas meto bala
se vier tapar meu cu
com a sua bíblia
eu meto bala

sábado, 6 de julho de 2013

"O PT ROUBOU" GRITAM OS MANIFESTANTE BAIANOS: Hino para a direita

OS BAIANOS no último 2 de julho em manifestações pelo PELOURINHO encontraram-se com os empedernidos militantes do PT ostentando, empunhando suas bandeiras. SURPRESOS com tantas bandeiras hasteadas começaram a entoar um verdadeiro hino anti-petista. Música aos ouvidos da Direita e motivo da detumescência ideológica de um grupelho escalado para cooptar a massa. 
SE ISTO SE REPETIR por todas as capitais e sempre, imagino, então, que as manifestações terão perdido o ritmo, ou melhor, o que se poderia chamar de "essência sua" para ter se transformado em massa de manobra real de alguns partidos de Direita. 
DILMA precisa agir rapidamente para conter as gritarias e agora as cantorias das ruas. A presidência vem tendo um péssimo relacionamento com diversos setores da sociedade: desde os setores políticos - com quem quase não dialoga (principalmente, sua base aliada e daí motivos de verdadeiras reclamações) - até setores jornalísticos - Dilma não dá mais entrevistas. Segundo se diz, ela resolveu que daqui por diante dará mais ATENÇÃO à política e aos jornalistas. À política, naturalmente, porque se acha em maus lençois e, pelo visto, Lula desta vez não a quis socorrer, apagar o incêndio; aos jornalistas, porque necessita mostrar uma imagem melhor.
ENQUANTO DILMA não contra-ataca pra valer é o povo nas ruas gritando que o PT roubou. Acho que os baianos só erraram no TEMPO VERBAL do verbo ROUBAR. Veja o vídeo. Tenho dito!!!!


sexta-feira, 5 de julho de 2013

PUNHETANDO NA MISSA: Padre mexicano é FLAGRADO batendo aquela SOLA em meio aos cantares de SALO-MÃO


ELE devia tá enxergando algo muito ESTIMULANTE, seu rosto tremulante não NEGA

FLASH-BACK DO PT: Em nota o PT conclama a militância a ocupar definitivamente o seu lugar à Lua nas manifestações

A PRESIDENTA Dilma Rousseff (PT) está acuada. A imprensa sulista faz a sua demonização. E mais, começaram rumores de que o câncer de Lula voltou. Estamos fatidicamente destinados à cada quatro anos enfrentarmos o câncer do PT: seja os linfomas de Dilma ou o câncer de laringe e agora, segundo boatos, de pulmão que o ex-presidente discretamente estaria tratando no Sírio Libanês. Mas, sabemos, nossa doença é menos somática do que política. 
COMO IA DIZENDO... Dilma está acuada. O ex-presidente calado (por quê?). As propostas lançadas pela presidenta foram derrotadas, pelo menos, no momento. SEM TER O QUE PROPOR a uma população que se torna cada vez mais insatisfeita o Partido dos Trabalhadores resolveu soltar uma nota (clique aqui para acessá-la) divulgada em seu portal. Lá os CAMARADAS do ESTADO MAIOR do PT conclamam:

a militância petista nos movimentos sociais a que assumam decididamente a participação nas manifestações de rua em todo o país, em particular no Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações convocada por ampla coalizão de centrais sindicais e movimentos populares para o próximo dia 11 de julho, em defesa da pauta da classe trabalhadora para o país e da Reforma Política com Participação Popular.

VOLTEI
Não é um flash-back dos anos 1970? E saúda:

o caráter progressista que se consolidou no rumo das manifestações em curso, com suas reivindicações políticas, econômicas e sociais profundamente identificadas com a trajetória e programa do Partido dos Trabalhadores e das forças que se uniram para governar o Brasil sob a condução da Presidenta Dilma
·    a pronta disposição democrática da Presidenta Dilma, líder de uma das maiores democracias do planeta e a única, entre tantos Chefes de Estado que tiveram suas ruas tomadas por manifestantes populares e da juventude, a abrir o diálogo com estes e a responder de forma concreta aos seus justos clamores pelo aprofundamento das mudanças que o País vive nos últimos dez anos 

VOLTEI, NOVAMENTE
Essa ideia de decidida "participação nas manifestações" do PT me cheira mal. Noutros momentos os militantes petistas foram convidados a participar de outras lutas (dos homossexuais, por exemplo, nos idos dos anos 1970) e para quem conhece bem a história sabe no que deu. O PT conseguiu cooptar - provocar um enorme RACHA entre - as bichas militantes e convencê-las a lutar antes pelo que chamavam de "a luta mais importante": a luta dos trabalhadores (a luta do PT pelo poder). O incipiente movimento gay no Brasil - formado por artistas e intelectuais - fora sufocado graças ao PT, aos movimentos de "esquerda". Na década seguinte (1980) todas as suas conquistas foram lançadas à lama e o conservadorismo religioso atacou os homossexuais impingido-lhes o ônus da AIDS e apelidando esta doença de câncer gay. DE OUTRO MODO, conseguem mesmo os militantes do PT nos fazer crer que temos uma das MAIORES DEMOCRACIAS DO PLANETA? Parece-me justamente o contrário.
AGORA MESMO vimos o projeto de um PLEBISCITO cair ir por terra. Dilma propôs mesmo que não em resposta direta aos reclamos populares a possibilidade de uma constituinte exclusiva que, talvez, não tenha durado nem 24 horas dada à sua inconstitucionalidade; fora sufocada na fonte; depois, o plebiscito que não encontrou respaldo na base aliada do governo, menos ainda nas consciências doutas do poder judiciário. Vimos o achincalhamento pernóstico de uma parcela dos intelectuais do Brasil em relação à população brasileira: o povo não saberia decidir a este respeito, porque é burro. PETULÂNCIAS INTELECTUAIS.
O BRASIL não necessita de REFORMAS, senhores, senhoras. O Brasil precisa de REVOLUÇÕES. E as revoluções historicamente devem ser protagonizadas pelo POVO; não pelos poderes constituídos (que devem ser depostos; não pela classe política (que deve ser decapitada). Para mim, a melhor resposta que se tem a respeito deste momento que o Brasil está atravessando não se acha nos blogues, nos portais políticos e menos ainda nas redes sociais (não nego a sua contribuição). Mas, se acha nos clássicos da literatura.
BOM, não sei se já ouviram falar num livro intitulado O LEOPARDO - título original italiano IL GATTOPARDO - de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. A trama narrativa está ambientada na segunda metade do século 19 e trata a respeito do esforço que a nobreza decadente faz para tentar se reorganizar frente a emergência de uma nova "classe" sedenta por justiça, por mudanças na Itália. Temos algo de semelhante acontecendo no Brasil? NA COMPARAÇÃO, esta NOBREZA pode ser a classe política brasileira que diante das inúmeras manifestações - pacíficas - se vê acuada e necessitada de dar respostas emergenciais. TAIS RESPOSTAS são concessões - não gratuitas - estratégicas para que continuem com seus títulos nobiliárquicos mantendo os rumos políticos do país, assegurando o seu próprio poder. PARECE-ME que a famosa sentença do príncipe FALCONERI diante de toda a situação vivida pela itália da segunda metade do século 19 é bastante emblemática: "ALGO DEVE MUDAR PARA QUE TUDO CONTINUE COMO ESTÁ". Esta sentença poderia ter sido proferida por qualquer um dos líderes dos três poderes, afinal, o que eles propõem são REFORMAS. Qual é a natureza das reformas senão mudar de lugar determinados traços sem, contudo, mudar o próprio traço?
MAS, AFINAL, o que gritarão os militantes petistas em meio às manifestações de rua? FORA DILMA? Um absurdo. A intenção é uma só: reequilibrar as forças políticas de modo que permita a governabilidade e a reeleição do PT no próximo ano. Tenho dito!!!!!