quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Harrison Targino não é mais SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO KKKKKK


O HOMEM  que "ajeitou" a secretaria da Administração Penitenciária não conseguiu dá um jeitinho nalguns pentelhos mal-educados que por força da tradição o governo estadual dispensa ainda alguns milhões. A secretaria de Educação presidida, então, pelo ex-secretário Harrison Targino agora tem o seu cargo maior em vacância. Dizem que o ex-secretário Harrison estava tendo contencioso com a secretária Márcia Lucena - queridinha do governador. Tudo, entretanto, está apenas no terreno das especulações. Mas, é fato, todos os ex-secretários de Educação que deixaram a pasta alegaram problemas de ordem pessoal. No caso de Harrison ele afirmou que precisava afastar-se do cargo para disputar a OAB-PB. Bom, nivelando por baixo, as escolas não são muito diferente em suas naturezas dos presídios. Talvez, o secretário não conseguira ENQUADRAR os MEROS do governo. Isto sim, motivo de seu fracasso. Com peixe caro e de legislação difícil ficou impossível até para um advogado secretário de Educação exercer a sua precípua função: encurralar pra poder educar. Loyola acabou de acabar. Tenho dito!!!!

LE MONDE: Homoparentalidade e a questão de gênero e sexualidade: uma questão morta!

Bom, já faz algum tempo que o debate a respeito de gênero/sexualidade se transformou em uma verdadeira piada científico-acadêmica. De um lado, os partidários da magnífica metafísica da substância (nascemos homens ou mulheres, conforme, as conveniências), os cultuadores de Sócrates-Platão-Aristóteles; do outro, os partidários meio que ensandecidos da desconstrução, do discurso, da vontade de potência, da re-invenção, re-significação do gênero/sexualidade (os salvacionistas de alguma coisa que se pretende nova). Entre o céu e o inferno, Deus e o Diabo, estamos todos nós situados como que numa espécie de purgatório onde não conseguimos purgar absolutamente nada. Os grandes debates, eruditos bem entendido, não conseguiram resolver questões primárias a cerca do gênero e sexualidade. Mas, geralmente, aceita-se que gênero (ser homem ou mulher) é uma invenção da cultura, da sociedade, do ‘projeto histórico’ do qual somos seus resultados; sexo geralmente – ligado as ciências da substância – responde muito mais por questões de ordem biológica (anatômico-fisiológica). Assim, é completamente “natural” que uma mulher (marca substancial da vagina) desenvolva/emule o gênero masculino, ou seja, que todo o seu conjunto comportamental não seja aquele esperado conforme o seu sexo genital. O contrário também é verdadeiro em que um rapazinho de sexo genital “masculino” desenvolva em relação ao gênero papéis sexuais e sociais que, em tese, seriam do gênero feminino. Este é um debate velho, chato, idiota. Por duas razões o considero deste modo: 1) Um menino “efeminado” que odeia as armas e amas os vestidos e as bonecas, que deseje casar-se com um homem e não com uma mulher será diagnosticado pela ciência social de um modo completamente diferente do diagnóstico das ciências médicas e da substância. Portanto, ao passo que o menino emasculado será visto como uma nova forma de ser MACHO/HOMEM/MASCULINO (ciências sociais e da humanidade), nas ciências médicas e da substância este rapazinho será diagnosticado com algum transtorno de identidade, com alguma alteração endócrino-hormonal, etc. Ao passo que é, praticamente, um herói, destinado aos grandes discursos políticos da ciência social e das humanidades, para outros é digno de pena e tratamento substancial. É um mesmo caso, duas opiniões, debates inacabáveis. Evidente que todos os problemas levantados pelos pesquisadores não se resumem neste maniqueísmo, mas é o seu fundamento. Há toda uma complexa rede discursiva – de ambos os lados – que tenta inviabilizar o discurso do outro na grande teia que a ciência discursiva inventou. A homoparentalidade é um de seus resultados. A homoparentalidade está ligada a homossexualidade, portanto, à sexualidade, ao que se faz na cama, assim, a uma ordem maior, a ordem moral instituidora do coletivo, das crenças, em última instância, da verdade do ser, portanto, está ligada aos três grandes porquinhos – Sócrates-Platão-Aristóteles – os fundadores do pensamento ocidental. A homoparentalidade, portanto, não é uma questão de justiça, de reconhecimento de direitos comuns, de gênero n’aquilo de sua emulação, de sua independência metafísica substancial, é uma questão de ordem metafisicamente MORAL. É uma questão filosófica mais profunda à qual os sociólogos e historiadores tentam dar uma resposta assombrosamente apenas histórica, apenas social, apenas moral. Precisamos enterrar primeiro os cadáveres que ainda fedem só, então, a podridão desta carnificina sumirá e em seu lugar perfumes novos poderão surgir. Precisamos enterrar os nossos pais, afastar de nós os seus fantasmas. Tenho dito!!!!

Homoparentalité : ni oui, ni non, la question des origines d’abord !





Tout le monde vous le dira, difficile aujourd’hui, quand on est psy, d’échapper à la question : êtes-vous pour ou contre l’homoparentalité ? Et il est prudent de tourner plusieurs fois sa langue dans sa bouche avant de répondre.
Dire non c’est prendre le risque d’ être taxé illico d’homophobie, et d’être obligé de se justifier du contraire, ce qui est quand même très énervant !
Dire oui c’est risquer, a contrario, d’être considéré comme prenant lâchement le parti du politiquement correct.
Ce n’est pas s'esquiver que de dire que la réponse n’est pas dans un ni oui ni non, qui me parait terriblement simpliste et réducteur.
Car en soi le fait d’être élevé, éduqué par deux parents du même sexe, ne pose pas à l’enfant de problème particulier. Une fille élevée par deux hommes peut trouver dans sa famille au sens large, parents ou amis très proches, des figures féminines qui pourront lui servir de modèles identificatoires et inversement pour un garçon élevé par deux femmes. Sans compter que l’on sait bien, qu’en chaque homme, en chaque femme, coexistent une part de féminin et une part de masculin, et que l’enfant se construit aussi avec cette dualité. Ainsi par exemple, un père peut être plus maternant qu’une mère, une mère peut être plus autoritaire qu’un père. Même si l’on n'a pas encore beaucoup de recul pour en juger, il est probable que ces enfants-là, et les premières études vont dans ce sens, n’auront pas plus de difficultés que ceux qui sont élevés par un père et par une mère.
En revanche ce qui me parait essentiel, voir fondamental, c’est que ces enfants soient informés que la procréation, quelle que soit sa forme, et donc leur venue au monde, implique nécessairement la différence des sexes, implique nécessairement un homme et une femme. Vouloir nier cette évidence, c’est être dans le déni de la réalité. Il y a de la folie dans l’air !
J’ai vu quelques enfants, encore jeune, entre 4 et 6 ans, élevés par deux femmes, à qui l’on n'avait pas expliqué clairement cela. A cet âge où, pour tous les enfants, la question de la différence des sexes et de "comment on fait les bébés" est constante, cela a des effets toxiques. Ces enfants étaient des enfants agités, parfois colériques ou agressifs avec les autres du même âge. Par leurs symptômes ils montraient qu’ils cherchaient des réponses. On ne leur en donnait pas ou elles n’étaient pas justes. Or il est indispensable de les leur donner. Clairement. Ensuite ils se débrouilleront avec leur configuration familiale. Certains très bien, d’autres moins, comme tout un chacun.
J’ai aussi rencontré des enfants, qui après la séparation de leurs parents, vivaient une recomposition familiale homoparentale. Pour ces enfants, la question des origines ne se posait pas. Ils étaient nés d’un père et d’une mère, puis après la séparation, l’un des deux parents, en l’occurrence c’était le père, vivait en couple homosexuel. C’est plus alors la question de l’ homosexualité qui se posait à eux, car jeunes adolescents, et comme presque toujours à l’adolescence, les fantasmes d’homosexualité étaient pour eux assez angoissants.
Ainsi donc il m’apparaît nettement que pour la structuration psychique d’un enfant, beaucoup plus que les modèles éducatifs, - il n'y en a pas qu’un seul qui tienne la route et le gros bataillon d’enfants névrosés que nous recevons sont élevés par un père et par une mère - c’est la question des origines et de la différence des sexes qui est incontournable et doit être énoncée à l’enfant sans détour.

Béatrice Copper- Royer

LE MONDE: As verdades que a ciência proclama sob a desconfiança de qualquer maconheiro


Cannabis chez les adolescents : le QI en fumée


Cannabis. Adolescents: le cannabis, herbe à nigauds.
Cannabis. Adolescents: le cannabis, herbe à nigauds. | christophe maout pour Le Monde

La parole est à la santé publique ! C'est un tournant sur le sujet sensible qu'est le cannabis, la substance illicite la plus consommée dans le monde. Grâce à des études cliniques et épidémiologiques de qualité, publiées dans les meilleures revues scientifiques, les préoccupations sanitaires prennent désormais le pas sur le débat idéologique. La dernière en date, parue en ligne le 27 août dans lesComptes rendus de l'Académie américaine des sciences (PNAS), est particulièrement frappante.

Après avoir suivi un millier d'individus pendant vingt ans, des chercheurs néo-zélandais et anglo-saxons concluent qu'une consommation régulière et prolongée de cannabis, commencée à l'adolescence, peut entraîner une altération des performances intellectuelles. Avec une baisse du quotient intellectuel (QI) à l'âge adulte allant jusqu'à 8 points. Ce niveau est loin d'être anodin, insistent les auteurs de l'article. "Les personnes qui perdent 8 points de QI à l'adolescence ou dans la vingtaine peuvent être désavantagées par rapport à leurs pairs du même âge, dans la plupart des aspects importants de la vie et pour les années à venir",écrivent-ils. Et de rappeler que le QI est corrélé à de nombreux paramètres : accès à des études supérieures et à un bon emploi, performances au travail, niveau de revenus, mais aussi tendance à développer des maladies cardiaques ou un alzheimer, risque de décès prématuré...
Sur le fond, les conclusions de l'étude néo-zélandaise ne sont pas vraiment surprenantes. Des atteintes cognitives - troubles de mémoire, de l'attention et de la concentration, manque de motivation - ont été décrites depuis longtemps chez les consommateurs de cannabis au long cours. Mais Madeline Meier et ses collègues enfoncent le clou sur la vulnérabilité du cerveau adolescent à cette drogue. Et la démonstration est d'autant plus crédible qu'elle s'appuie sur une méthodologie béton, et inédite. Jusque-là, les données provenaient surtout d'enquêtes rétrospectives comparant les performances intellectuelles de fumeurs de cannabis à celles de sujets témoins, non-consommateurs. Ici, les participants ont été enrôlés avant qu'ils ne goûtent au haschich, et ont été suivis régulièrement pendant deux décennies. Tous appartiennent à la cohorte dite de Dunedin (du nom de la ville néo-zélandaise où ils résident), qui étudie de façon prospective plusieurs aspects de la santé et du comportement de 1 037 individus, depuis leur naissance -en 1972-1973.
Pour ce volet cannabis, les volontaires ont été interrogés, de façon confidentielle, sur leur consommation et leur dépendance, à cinq reprises : à 18, 21, 26, 32 et 38 ans. Des tests neuropsychologiques ont été pratiqués à l'âge de 13 ans et 38 ans. Un déclin marqué du quotient intellectuel (jusqu'à 8 points entre les deux mesures) a été retrouvé chez ceux qui ont commencé leur expérimentation dans l'adolescence, et qui sont ensuite devenus des fumeurs réguliers - au moins quatre fois par semaine -, pendant une longue période. "L'altération était globale, portant sur les cinq domaines du fonctionnement neuropsychologique, et elle ne pouvait pas être expliquée par d'autres facteurs comme un moindre degré d'éducation ou l'usage d'alcool ou d'autres drogues", précisent les auteurs. Au-delà des tests, elle semble avoir eu un impact sur leur existence puisque les amis et membres de la famille de ces consommateurs réguliers initiés très tôt au cannabis ont remarqué chez leurs proches des troubles de mémoire et des pertes d'attention.
Autre point important, l'arrêt ou la réduction de la consommation de la drogue n'a pas restauré complètement les capacités intellectuelles. Une initiation plus tardive, à l'âge adulte, ne s'est en revanche pas accompagnée d'une baisse des performances aux tests de QI, soulignent Madeline Meier et ses collègues.
"Certains pensaient que les troubles de la mémoire et de l'attention disparaissaient à l'arrêt de la prise de cannabis. Cette étude montre que les perturbations sont peut-être irréversibles, et suffisamment importantes pour être gênantes dans la vie quotidienne", commente Philippe Arvers, médecin épidémiologiste et addictologue (Centre de recherche du service de santé des armées, Grenoble)."C'est un très beau travail, dont l'intérêt majeur est dans la démonstration de l'interaction du cannabis avec le développement cérébral, renchérit le professeur Mickaël Naassila, directeur du Groupe de recherche sur l'alcool et les pharmacodépendances (Inserm, Amiens). Cela renforce l'idée qu'il faut retarder le début de la rencontre avec cette drogue."
Dans cette cohorte néo-zélandaise, le sous-groupe des sujets les plus vulnérables aux effets du cannabis sur le QI (début précoce, usage régulier et prolongé de la drogue) correspond à un effectif modeste : une quarantaine de personnes, soit 5 % de la population étudiée, note de son côté Jean-Luc Martinot, pédopsychiatre et directeur de recherche à l'Inserm (unité imagerie et psychiatrie - www.u1000.idf.inserm.fr ; CEA, universités Paris-Sud et Paris-Descartes). "Cet élément incite à la prudence dans l'interprétation des résultats, tout comme le fait que seuls des comportements ont été mesurés. Il n'y a pas eu d'analysesobjectives au niveau cérébral, en imagerie par exemple", insiste le chercheur français.
Analyser les cerveaux d'une cohorte d'adolescents en IRM anatomique et fonctionnelle, c'est justement ce qu'est en train de faire Jean-Luc Martinot, dans le cadre d'un projet européen, dont le but est de rechercher des liens entre les facteurs biologiques et d'environnement qui influencent la santé mentale et lesaddictions des jeunes.
Terra incognita avant l'an 2000, le cerveau des adolescents commence seulement à livrer quelques secrets sur son développement. "On sait maintenant, grâce aux examens d'imagerie, que la maturation cérébrale normale s'accompagne d'une diminution de l'épaisseur de la substance grise, qui correspond à une sélection des circuits neuronaux contrôlant les régions sous-corticales, explique Jean-Luc MartinotCette perte de volume commence dans la partie postérieure du cerveau, siège de fonctions sensorielles, puis elle gagne les régions antérieures, qui contrôlent l'impulsivité, les émotions, les interactions sociales... Il y a aussi des modifications au niveau de la substance blanche, avec un renforcement de la connectivité entre les neurones." Pour ce spécialiste, l'adolescence est une période sensible : "Les facteurs environnementaux, affectifs ou toxiques comme les drogues, ont des interactions encore méconnues avec les stades de maturation du cerveau."
Selon Mickaël Naassila, ce processus dure jusqu'à environ 20-25 ans, mais le cerveau adulte garde ensuite une certaine plasticité, avec formation en permanence de nouveaux neurones. Que se passe-t-il quand cet organe en plein remaniement rencontre des substances addictives ? Ont-elles toutes les mêmes effets ? Certains sont-ils prédisposés plus que d'autres à sombrer dans une addiction ?
"Le seul produit réellement neurotoxique est l'alcool, qui attaque directement les membranes des cellules cérébrales, précise le psychiatre Michel Reynaud, chef du département de psychiatrie et d'addictologie à l'hôpital universitaire Paul-Brousse, et coauteur de Addiction au cannabis (Médecine-Sciences Flammarion, 2009). Le tabac, le cannabis, l'héroïne et les autres drogues ont en commun deperturber le fonctionnement de récepteurs qui modulent la transmission dopaminergique. Ils agissent ainsi sur les voies de la récompense, de la gestion des émotions, de la motivation..." Un mode d'action qui, selon l'addictologue, explique la particulière vulnérabilité à ces produits dans l'adolescence.
Les dégâts de l'alcool sur le jeune cerveau sont les mieux connus, grâce à des expériences sur des modèles animaux et des études cliniques. Il a ainsi été établi que l'alcoolisation précoce, sous forme de "bitures express" (binge drinking des Anglo-saxons), entraîne des lésions anatomiques, et notamment une réduction du volume de l'hippocampe, une petite structure qui a un rôle majeur dans l'apprentissage et les processus de mémorisation. Mickaël Naassila, qui étudie le cerveau de centaines d'étudiants en collaboration avec une équipe britannique, s'attend aussi à trouver chez les binge drinkers une hyperactivité dans les noyaux amygdaliens - impliqués dans les émotions - et un retard de maturation cérébrale.
Quid du cannabis ? "Des études chez des consommateurs adultes ont permis de détecter des déficits anatomiques de régions contribuant aux émotions et à la mémoire (hippocampe, amygdale), indique Jean-Luc Martinot. Nos propres travaux, chez des adultes dépendants au cannabis et au tabac, ont mis en évidence une baisse de 20 % des transporteurs de la dopamine. C'est presque de l'ordre de ce que l'on peut voir dans des maladies neurologiques. Chez l'adolescent, on manque encore de données, y compris sur le développement normal." L'étude européenne en cours devrait permettre d'en savoir plus.