terça-feira, 28 de setembro de 2010

2012 já chegou primeiro em Bayeux

A notícia vem do "Bayeux em Foco". Mais uma vez, a ex-prefeita Sara Cabral, esposa do candidato a deputado federal Domiciano Cabral, colocou a sua campanha nas ruas de Bayeux.  Admitiu que será candidata, novamente, ao cargo de prefeita. Pelo visto, Bayeux está mesmo condenada ao atraso político: ou Sara ou Expedito. Já tem até quem aposte na futura eleição dela. Talvez, fosse melhor, colocar seu Marisco pra Prefeito e Unha de Véi pra vice, pelo menos, estes aí melhor de lama entendem.

Vende-se Voto!

De hipocrisia a sacanagem tudo neste país se vende, se compra, se barganha, quer dizer, quase tudo pode ser colocado no mercado, claro, menos o voto e otras cositas más. Mas, será que estar conforme? Vejamos o que diz Beth Torres, jornalista e colunista do portal de Fabiano Gomes em matéria que assina com o título seguinte: "Yes, nós vendemos voto!":

A compra de votos ainda é uma realidade dentro da Paraíba. O preço desse instrumento precioso que tem o poder de mudar a realidade do Estado e do País pode variar de R$ 20 a R$ 70, mas também pode ser comprado por uma promessa ou um emprego, uma feira, enfim, através da negociação de bens materiais que resolvem o problema de imediato, mas não interferem em nada para melhoria da qualidade de vida dos paraibanos".

Não é só o Hilário Eleitoral que é compulsivamente monótono, repetitivo, mecânico. Todas as centrais de notícias se repetem. Leia-se o "Estadão, Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Correio da Paraíba, Jornal O Norte, blá, blá, blá"... Todos contaminados com o mesmo vernáculo bobo: "Não venda seu voto, seu voto é a única arma que você tem para lutar". Como se pode lutar tendo por ARMA o voto? Que defesa tem o POVO que só usa sua arma a cada 4 anos, com índices de analfabetismo impressionantes, com uma imprensa parcialíssima. Aqui em João Pessoa, por exemplo, é claríssima a partidarização dos orgãos de imprensa. Como dar algum crédito ao que se escreve ou o que através deles são ventilados? Como pode o eleitor investigar a vida de seus candidatos? Indagando o que ele não fez? Todos sabem que uma reforma política no país é caso de urgência. Não é obrigando o POVO a votar que se faz um país democrático. Basta desta hipocrisia, desta imbecilidade; basta desta criminalização dos mais pobres, dos mais humildes. Todos nós sabemos que nos bastidores as barganhas políticas não beiram às bagatelas que o povo pede a seu candidato em troca de seu voto. O que dizer, então, das coligações? Dos acordões de plenário, de gabinetes? O voto popular não decide caráter de político. Não há purismo em política, isto é besteira. O que a imprensa quer nos fazer acreditar? Já não bastasse a desgraça política do país e ainda tem jornalista que delega a culpa por esta desgraça ao POVO. E diz-se: "Não venda seu voto, pois depois será pior". Deixemos de hipocrisia, repito, na República do individualismo e do capitalismo não há espaço para solidariedade política. Isto é lição do Jardim da Infância política.

Bolsa Família X Bolsa Natal

Papai Noel não é candidato na Paraíba a nada, mas tem gente que aposta na Bolsa Natal do bom velhinho. Em guia eleitoral de um dos candidatos a senador diz-se que o povo precisa comer o seu franguinho (e eu imagino que o franguinho a que se refere o candidato à reeleição seja o do PÉ SECO duro por natureza e pequeno por comodidade). Enquanto os marajás da política saboreiam um delicioso chester, que lancem as galinhas do pé seco para a turba, pro pobres. Sem ter combinado nada com Papai Noel ou com a Cuca Xirulepa, sua legítima esposa, eles oferecem pacotes de quiabo e meia dúzia de maxixes. Como diz minha vovó... Se o cara escorregar no quiabo acaba caindo com gosto no maxixe. E como ainda diz vovó, sacanamente: "Para qualquer entendedor um quiabo e dois maxixes bastam!"

Jesus, um feminista moderno?


Quem já leu o Evangelho Apócrifo de Tomé, o Dídimo, sabe que Jesus antagoniza (no assunto mulheres) com um de seus apóstolos preferido, o Simão Pedro, o que iria mais tarde negá-lo por 3 vezes. O fato é que Pedro enciumou da jovem Maria Madalena. E se dirigindo ao mestre disse-lhe:

(114) Simão Pedro disse-lhes: "Que Maria [Madalena] saia de nosso meio, pois as mulheres não são dignas da vida."

E ouvindo estas palavras de Pedro, sentenciou 

Jesus disse: "Eu mesmo vou guiá-la para torná-la macho, para que ela também possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vós machos. Porque toda mulher que se tornar macho entrará no Reino do Céu."

Sem querer polemizar com as feministas menos radicais, sem querer tirar as esperanças das irmãs das Assembléias de Deus, das Pentecostalistas mais fervorosas, o "Reino de Deus" é coisa para homens, não para mulheres. Segundo Pedro, pois, as mulheres sequer são dignas da vida (este de fato era o pensamento corrente na época em que viveu). Mas, Jesus, o Cristo, antecipou as questões feministas e delas as mais radicais. Pois que, para algumas correntes feministas radicais, por exemplo, uma lésbica é considerada não uma mulher, mas um homem. Seria, então, Jesus um radical feminista e Madalena uma lésbica confessa, assumida para Jesus? Estaria o aprendiz de apóstolo Simão Pedro temeroso de perder os privilégios legislativos, masculinistas de então para uma reles mulher indigna da própria vida? De qualquer forma, Jesus antecipou o séc. XXI: todas as mulheres viraram machos mesmo, claro, na acepção em que Jesus emprega este termo e acabou fazendo os Pedros da vida engolirem a sua macheza ocupando-lhes de vez os lugares da vida social, antes, privilégios de alguns machos. Portanto, sem masculinização, mulheres, não há salvação! Portanto, desconfiem de pregações contrárias.