quinta-feira, 27 de outubro de 2011

27/10/2011 Reitor da UFRGS declara apoio a reajuste nos valores das bolsas de pesquisa


Na quarta-feira passada (19/10), representantes da APG-UFRGS reuniram-se com o Reitor Carlos Alexandre Netto. O objetivo da reunião foi de apresentar a nova diretoria da APG e entregar ao dirigente máximo da UFRGS uma pauta de reivindicações dos estudantes de pós-graduação. Estiveram presentes também na reunião o Vice-Reitor Rui Oppermann, o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Aldo Bolten Lucion e o Chefe de Gabinete João Roberto Braga de Mello.
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Os representantes da APG consideraram a reunião muito positiva. Em primeiro lugar porque o Reitor da UFRGS respondeu positivamente a solicitação da APG sobre a necessidade de se posicionar pelo apoio ao reajuste no valor das bolsas de mestrado e doutorado. Tal movimento está em consonância com a Campanha Nacional pelo Reajuste Já! promovida pela ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) e apoiada pela APG-UFRGS.
Além disso, recebemos sinalização positiva para a continuação das negociações sobre as outras reivindicações de nossa pauta. Dentre elas, a extensão dos benefícios de assistência estudantil para os estudantes de pós-graduação (como o auxilio creche e moradia estudantil). Bem como a promessa de que com as novas reformulações espaciais no Campus Centro ocorrera a cessão de uma espaço físico para a sede da APG.
Foi discutida também a questão da reversão dos cortes de bolsas ocorridos esse ano pelas reviravoltas na política de acumulo de bolsas com remuneração de vinculo empregatício estabelecida pela Portaria Conjunta n° 01/2010 da CAPES/CNPq. Nesse sentido, o Pró-Reitor Aldo Bolten Lucion esclareceu o andamento nacional da questão. A APG reforçou sua posição de ser veementemente contra qualquer corte de bolsas, porém, obtivemos a resposta de que a Pró-Reitoria de Pós-Graduação não está inclinada em emitir normas reguladoras sobre recursos que são destinados pela CAPES/CNPq diretamente aos Programas de Pós-Graduação para o pagamento de bolsas.
Agora é tempo de continuarmos nossa mobilização! A APG se comprometeu em realizar uma nova reunião com o Reitor e a SAE com objetivo de viabilizar efetivamente a extensão dos auxílios de assistência estudantil aos estudantes de pós. Além disso, é preciso aumentar a pressão dirigida ao governo federal para que garanta o reajuste imediato nos valores das bolsas, bem como à CAPES/CNPq para que não se promova a aplicação retroativa de normas de concessão e manutenção de bolsas evitando assim cortes de bolsas totalmente injustos.

Fonte: APG-UFRGS

As PESTANAS bombásticas de Vituriano de Abreu

O deputado estadual Vituriano de Abreu (PSC) amanheceu hoje com as PESTANAS pegando FOGO. Foi para AL-PB e lá rasgou gravíssimas denúncias de pedofilia praticada por um vereador, Marcos Barroso (PSB), presidente da Câmara de Cajazeiras. Vituriano diz que o ato de pedofilia contra uma menor de 12 anos aconteceu dentro do prédio da casa legislativa: "Isto é uma vergonha para um representante do povo cometer um crime como esse". Não sei por que esses políticos ainda continuam a dizer que ELES nos REPRESENTAM... KKKKKKK. Tenho dito!

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O voto, o cabresto, a democracia, a putaria e o curupira

A vida 'moderna' nos pequenos centros nos enche de sentimentos e curiosidades pelo mais próximo. João Pessoa (PB) é um pequeno centro que arrisco mesmo a dizer que é um centro fora de centro, descentrado. E em assim sendo, todo modo, é inóspito. Mas, há os guerreiros feito eu que se arriscam, que praticam verdadeiras investidas pelos becos, ruelas, pelos shoppings populares da vida. E é aí, aqui, que a vida fervilha. Em busca, pois, de alguns objetos deparo-me com alguns velhos e jovenzinhos que debatiam política, sexo, sacanagem. Rápido, como bom psicanalista, escondo-me atrás do diálogo, abro meu caderninho de anotação - uma etnografia a escrever! - e  nada digo, apenas ouço. "Mas, o que é isto, camarada, você novinho desse jeito... E o futuro da nação como fica!?"... O moleque de aparentes 20 anos enrubesceu. O moleque estava sendo recrutado a ser o salvador da nação: sem o desejar. O outro retrucou, impiedosamente: "Seu Borge, na sua época o senhor também não era tido como o salvador da nação não, não? Nos modes do respeito, veja aí que a coisa não é bem assim como o senhor projetou não". O velho dobrou a língua, percebi, engoliu o choro, deu nó na garganta, quis ciscar no chão. Eu me perguntava: será que ele se deu conta agora que o moleque tinha toda razão? Também não fora ele o futuro da nação? Não estava ali velho, pobre, minguado e mirrado, sem forças, sem dinheiro, com o mundo político cada vez pior, com denúncias de corrupção explodindo a cada minuto? O velho Borges que antes parecia o arauto da verdade, o anunciador do novo evangelho agora parecia em transe. A conversa, pois, rapidamente, devia ser mudada, o assunto trocado. Política dá nojo, entristece, acaba o lazer. Então, foi quando passou uma garotinha ali por volta de 18-9 anos...Calça apertada, cabelos ao vento... O moleque de 20 anos quase recuperado soltou o galanteio: "Eta, morena gostosa da porra!... Olhae, seu Borge, isso é que é política... Das boa". O velho Borges, sorriu e considerou: "Política e 'foleragem' no Brasil é a mesma coisa. Ou o cara rouba o dinheiro do povo, ou come bunda de gente safada". Gargalhadas... Estas, pois, são apenas falas captadas, crônicas, descontextualizadas de um diálogo maior... Falas que se ouvem em todo canto. Não preciso problematizar... Apenas encaixá-las no meu próprio texto na esperança de achar coisa nova. Capto, pois, apenas destas falas a falta de perspectiva, a agonia cotidiana do povo brasileiro. Vivendo 'democraticamente', está preso a um cabresto quando não político, moral! Democracia só outro nome para absolutismo político, oligarquias em que famílias se sucedem no poder, conchavos de gabinete, de legendas partidárias são praticados. A democracia é só mais uma sistema de controle em que impõe ao povo a imagem da liberdade, mas consolida e institucionaliza pelo voto a sua opressão. Faz lavar as mãos os opressores e sujar o oprimido as suas próprias mãos. A putaria, pois, logo é o veneno, é o soma, o analgésico que aplaca a agonia. É pela putaria, pois, que as correntes de agonia são rapidamente quebradas: a grande faculdade do esquecimento. Poderá dizer um oráculo moderno de esquerda: "Mas, isto não é lutar, é perder, é deixar-se explorar". Para não desanimar o nosso esquerdista respondo que uma coisa não anula a outra. Faça a sua parte e aos putos a parte deles. Ah, onde entra o curupira nisto tudo? O curupira é um menino que tem os pés virados para trás, senhor e protetor das matas...Que significa, pois, virar os pés para trás e ter a cabeça erguida para frente? Franca contradição do pensamento aos passos? Nada... É apenas estratégia de conservação da vida, pense nisto! Tenho dito!

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"Houve relacionamentos até dentro do grupo", diz ex-fundador de ONG que "cura" gays


Sérgio Viula, de 42 anos, foi um dos fundadores do Movimento pela Sexualidade Sadia (Moses). O grupo é uma ONG evangélica que ajuda pessoas que desejam deixar de ser gay. Sérgio é professor de inglês, filosofia e teólogo. Ele foi um dos que aderiu ao programa e abandonou a homossexualidade. O carioca casou, teve dois filhos e acompanhou de perto os métodos de reorientação sexual praticados pela ONG. Em entrevista ao site "Eleições Hoje", Sérgio disse que as ações em busca da mudança de orientação sexual não funcionam e que só causam dor a quem se submete passar por elas. "Na verdade, ex-gay não existe, é pura auto-sugestão. Eu comecei a ir à igreja e percebi que os homossexuais não tinham como lidar com suas dificuldades, por falta de orientação das lideranças, então decidi fundar o Movimento pela Sexualidade Sadia, junto com João Luiz Santolin e Liane França. Foi aí que comecei realmente a dizer em momentos oportunos que era ex-gay", conta Sérgio. O carioca conta que hoje sabe que estava se enganando, mas pensava que sua atração por homens poderia desaparecer com orações e dedicação a deus. "No grupo, basicamente, pensávamos que ser gay fosse pecado, que devia ser confessado e abandonado. Para isso fazíamos proselitismo, aconselhamento, oração, pregação, recomendávamos certos livros, leitura bíblica, coisas que os crentes geralmente fazem, mas com foco na homossexualidade, sempre demonizando a homoafetividade, infelizmente". Sérgio trabalhou no Moses por quase 7 anos, de 1997 à 2003. Segundo ele, o grupo realiza uma lavagem cerebral entre os participantes. "Você tem que se isolar do seu antigo círculo de amigos, começar a se enfiar nas reuniões da igreja, fazer sessões de aconselhamento, orar, jejuar, essas coisas. Quando acontecia de alguém se envolver com outro homossexual, ele tinha que confessar o que fez", entrega ele. Mas, apesar de toda prece, ele diz que ninguém deixava de ser gay. "Houve relacionamentos até dentro do grupo, entre uma atividade e outra da igreja, eles sempre arrumavam tempo pra isso. E tem gente até hoje repetindo esse discurso imbecil". O professor também comentou sobre os discursos homófobicos proferidos pelo pastor Silas Malafaia. "Ele atua na base da má-fé mesmo, com interesses financeiros, projetos de poder, etc. E diz ele que nunca foi gay, será? Fico muito desconfiado de gente que gasta tanta energia e dinheiro para combater algo que não tenha nada a ver consigo mesma". Sérgio resolveu se assumir de vez, depois de uma viagem à Cingapura, quando ficou com um filipino. "Houve perseguição por parte do "Moses", muita gente ficou em choque. Mas meus filhos nunca criaram problemas". Ele conta que hoje as crianças tem um bom relacionamento com ele e seu parceiro, Emanuel. "Conversão religiosa que não admite sua homossexualidade não merece seu tempo e talento", encerra o professor.
Fonte: A Capa

TV universitária cobre manifestação por reajuste de bolsas da APG UFSC


Durante a manifestação de reajuste de bolsas ocorrida na segunda-feira (24/10) a TV UFSC, através do programa Universidade Já, realizou a cobertura do evento e entrevistou a vice-presidente da APG UFSC Jouhanna do Carmo Menegaz e Guilherme Sales Melo do CNPq a respeito da manifestação, que faz parte da campanha nacional Reajuste Já, pelo reajuste imediato das bolsas de mestrado e doutorado.
Confira o programa produzido pela TV UFSC:
Foram distribuídos doces para lembrar que o valor das bolsas de pesquisa não são reajustados há três anos. O protesto foi realizado durante a mesa redonda "Ciência e Renovação para o Brasil" na última segunda-feira na UFSC.
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A vice-presidente da APG Jouhanna do Carmo Menegaz destaca a que a manifestação passiva serviu para "sinalizar a dificuldade de viver com R$ 1200,00 na bolsa de mestrado e R$ 1800,00 na bolsa de doutorado" e também destacou a "necessidade das agências de fomento e do governo pautarem esta questão e liberarem este ajuste que está contigenciado".
Guilherme Sales Melo do CNPq reconhece: "Realmente fazem 3 anos que a bolsa não aumenta, está precisando haver um reajuste. Não conseguimos fazer isto ainda. (...) Sabemos que o valor está defasado, precisa aumentar realmente".
Fonte: APG UFSC