quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Deputado Chico Lopes (PCdoB) pede pelos PÓS-GRADUANDOS: Mestrandos e Doutorandos
Senhor presidente,
Chico Lopes
Senhoras deputadas, senhores deputados,
Venho a esta tribuna hoje para falar de uma importante luta dos estudantes brasileiros e de nossa comunidade acadêmica. Um movimento que ganha dimensão nacional, na tentativa de fazer valer sua reivindicação, que acreditamos ser mais do que justa: necessária e urgente para o progresso acadêmico e científico brasileiro.
Desde o dia 19, até esta sexta-feira, a 23 de setembro de 2011, todos os pós-graduandos do Brasil estarão organizados nas suas diferentes universidades, reivindicando o reajuste imediato das bolsas de mestrado e doutorado. Essa reivindicação não é pautada apenas pelo corporativismo, mas passa pelo projeto de um País soberano também em Ciência,Tecnologia e Inovação, áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico.
Não há como discutir avanços nessas áreas estratégicas e produção científica qualificada sem falar do papel de uma pós-graduação de qualidade, capaz de formar mestres e doutores capacitados nas suas diferentes áreas de atuação. E não há como falar de uma pós-graduação de qualidade, sem falar de uma política permanente de valorização das bolsas de pesquisa.
Essas bolsas, senhor presidente, senhoras e senhores deputados, já acumulam três anos sem reajuste por parte da CAPES e do CNPq, que hoje pagam a seus pós-graduandos, respectivamente, R$ 1200,00 e R$ 1800,00, menos do que três salários mínimos. Para se ter uma ideia da deterioração real desse valor, a mesma bolsa equivalia a 4,34 salários em junho de 2008.
Já são 1.206 dias sem reajuste! Desde então, a inflação acumulada soma 17,56%. Segundo os cálculos do Dieese de agosto de 2011, o montante necessário para um trabalhador e sua família suprirem as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência é R$ 2.278,77. Segundo o IBGE, profissionais que concluíram graduação ganham, em média, 7,8 salários mínimos (R$ 3.642), enquanto os pós-graduandos, que se esforçam para ir além e contribuir com a pesquisa científica e o progresso acadêmico, recebem de R$ 1.200,00 a R$ 1.800,00, valores em claro descompasso e grande contradição.
Assim como lutamos e conquistamos uma política de valorização real do salário mínimo,precisamos consolidar uma política de reajustes reais e regulares para as bolsas de pós-graduação, se quisermos ter pesquisadores compromissados e com condições dignas de se dedicar a suas atividades.
Para que as metas do Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 fossem cumpridas, o valor atual da bolsa de mestrado deveria ser R$ 1.672,16 e a de doutorado R$ 2.479,78. Isso significa um reajuste de quase 40% dos valores atuais. Se queremos avançar para nos tornar uma economia forte, com protagonismo na conjuntura e no mercado internacional, precisamos nos somar a essa luta dos pós-graduandos, representados por sua Associação Nacional, a ANPG. Porque o Governo Lula, em seus oito anos, deixou grandes conquistas e vitórias para a comunidade acadêmica, impulsionando o ensino, a pesquisa e a extensão de modo inédito, investindo na infraestrutura dos campo, valorizando os professores, criando novas universidades e arregimentando mais e mais alunos, colaborando para uma maior democratização do Ensino Superior. Esse movimento positivo precisa se refletir, também, em melhores condições para os pós-graduandos, agora no Governo Dilma. Essa causa, além de justa pra com os nossos pesquisadores, é fundamental para o avanço da ciência e do desenvolvimento em nosso País.
Era o que tinha a dizer.
Chico Lopes
Deputado federal – PCdoB-CE
Governador da Parahyba adota a VASSOURA de Jânio Quadros e varre o deputado Janduhy Carneiro
FAXINA política, diarismo político, CELEUMA entre o Palácio da Redenção e o deputado Janduhy Carneiro. O governador RESOLVEU, publique-se, exonerar os cargos políticos do deputado só porque o deputado não votou a FAVOR da TERCEIRAZAÇÃO DA SAÚDE. Pois bem, ao saber deste fato, o deputado ROMPEU AS BIELAS duma vez com o Governador e agora resolveu dizer que a CCJ - Comissão de Constituição e Justiça - da AL não vai ser uma sub-secretaria do Governo do Estado. Assegurou o deputado: "Eu não vou fazer da CCJ uma secretaria de governo porque se fosse fazer dessa forma eu estaria MANCHANDO minha honra. Acima de cargos está a minha dignidade e da nossa família". Virão, né? O difícil é SUSTENTAR um neném no colo até 1 ano. Entenda quem quiser.
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A política do SACA-LAS-ROLHAS: AS ÁGUAS VÃO ROLAR... HA HA HA
RESPEITÁVEL, público ha ha ha. Expressão inolvidável de QUALQUER CIRCO DE LONA FURADA, serve também para abrir os caminhos da política parahybana. Cícero Lucena que ANTES debochava de Zé Maranhão quando ele era candidato dizendo que tinha pena dele, agora vê no DILETO AMIGO Maranhão a razão de sua existência política: a de ser OPOSIÇÃO. Pois é, até o MENINÃO DO POETA acabou de não descartar a IM-POSSIBILIDADE de subir no palanque com Maranhão - e assim, servir a DOIS SENHORES -, também explicou que não tem PROBLEMAS PESSOAIS com Zé. Vejam só o que Cássio disse:"Vou logo deixar claro: não tenho NADA PESSOAL contra Maranhão [...] Nossas diferenças são apenas políticas e administrativas, mas não são nada pessoais". Porra, são JUSTISSIMAMENTE estas diferenças o grande MOTIVO, pelo menos em tese, deles não CONSTITUÍREM aliança, mas não descartou subir no mesmo PALANQUE CIRCENSE que Maranhão. Tudo, claro, para acalmar a fúria de um senador cristão: Cícero Lucena.
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