quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

FIM À TOLERÂNCIA E AOS SEUS CORRELATOS!!!!!


O povo da Parahyba rosna, faz rom-rom, torce a cara para o des-governo do Estado; os estrebuchadores midiáticos tentam fazer a grande combustão pela mídia alcoólatra;  todo mundo lamenta, inclusive, os secretários do governo mais um escândalo; uma gente burra imagina que lamentar é agir, que entristecer vai adiantar; ah, se nós encarássemos a política como o último dia de nossas vidas que delírio não seria?! A política não é o único caminho para os grandes escândalos: onde há poder há escândalos, gente renitente, insistente, gente burra e gente feliz, gente meretriz, gente do riso "fácil", de memória curta, de memória genial. Se fôssemos adolescentes o suficiente para enfrentarmos a polícia na rua, como fazemos com nossos pais em casa, este Estado, este país, este mundo, santo Cristo, que seria? Não, somos adultos e pedimos calma, fazemos passeatas em busca de paz; obedecemos aos padres, aos pastores, aos líderes religiosos que governam do seu púlpito a alma do infeliz. Tolerância é uma palavra que deveria ser extinta da nossa convivência; tolerar o vizinho chato, o seu pequeno filho chato para manter uma paz armada? Antes, pois, deflagrar a guerra! Como tudo isto é custoso, como tudo isto faz mal ao nosso fígado! À luta, camaradas. Aos escarnecedores, nossa pilhéria e nossa bofetada; aos prevaricadores de toda ordem, puxemo-los o tapete; revoltemo-nos que já não nos resta mais nada. Uma revolta não em nome de uma Santa Inquisição, de uma Santa Moral religiosa; uma revolta pela vida, pelo simples prazer de lutar; amar a luta, o próprio destino como luta, amar o inimigo que nos permite lutar. Enfrentá-lo, vencê-lo, triunfarmos sobre seu corpo febril, arrasado, mas nunca morto: dependemos do inimigo para sobrevivermos com alguma dignidade. Chega destes discursos mansos, chega da proteção dos tribunais, das leis, do Estado; tudo isto é uma grande farsa, uma enorme mentira, uma treda ilusão. Pobreza não se vence em Igreja; felicidade só surge como única forma de vencer a opressão. A felicidade nada mais é do que o sentimento de que uma RESISTÊNCIA foi vencida, de que uma batalha foi ganha. Fim na educação medíocre que nos ensina o temperamento da célula e de suas divisões; fim aos longos discursos dos historiadores e de suas tramas; isto tudo é enrolação. A vida não é amanhã, a vida é hoje, presente, é agora. Resista a cada momento e supera-te a cada instante. Que o aluno diga não ao professor e o fiel gargalhe do sacerdote; que o povo da Parahyba no uso de suas atribuições - legítimas atribuições inclusive - faça cair a lei e os homens de Estado; que os legalistas tremam diante da força da turba; que os fracos que ocupam o poder central sejam reduzidos a cinzas. Fim à ralé, a este gente medíocre e fraca. Tenho dito!!!!

Nilvan Ferreira e o CUSPE, Vaginoplastia e Faloplastia, a política dos inconsequentes e o ódio dos ressentidos


DEPOIS DE MUITA ESPERA, enfim, os paraibanos que não estiverem satisfeitos com a sua condição de gênero (masculino ou feminino) poderá fazer a sonhada cirurgia de redesignação sexual ou como é mais popularmente chamada transgenitalização. Uma verdadeira conquista! Contudo, ao ligar minha televisão encontro o radialista Nilvan Ferreira, da TV Arapuan, no seu programa de televisão "Tribuna Livre" fazendo comentários pouco conscienciosos para ser um pouco elegante. Nilvan dizia que nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) haviam pessoas morrendo por não conseguirem um transplante; que nos hospitais públicos senhores, senhoras, crianças sofriam sem atendimento; que não suportava a ideia desta tal cirurgia se concretizar com o dinheiro de seus impostos, com os impostos de todas as outras pessoas. Realmente, seria um abuso, talvez, um absurdo maior, se esses impostos não fossem tirados aos bolsos de gays, lésbicas, travestis, etc. Quando um gay ou uma lésbica vai fazer a sua feira não há um FISCAL DO ESTADO recusando o pagamento do imposto (NÃO, VOCÊ É VIADO, SAPATÃO, TRAVA, o ESTADO recusa a dedução deste IMPOSTO), por exemplo, do ICMS; a travesti paga tantos impostos como qualquer outro cidadão. A diferença é que os gays, as lésbicas, as travestis, as transexuais de um modo geral, gozam de bem menos DIREITOS do que o resto da sociedade. Eis, pois, uma primeira verdade. Nilvan dizia não ser contra as cirurgias ou mesmo contra os homossexuais, lésbicas, travestis, etc., mas achava que todo o dinheiro que deverá ser investido para resolver o problema desta parcela da sociedade deveria antes ser investido em outros departamentos. Prova do desconhecimento, do moralismo tosco do apresentador. A cirurgia que realiza a redesignação do masculino para o feminino chama-se vaginoplastia; do feminino para o masculino chama-se faloplastia. No meio de todo o discurso do apresentador um ódio contido e um desejo transparente de não permitir as trocas (DE SEXO, DE GÊNERO, etc) revelam já algo muito mais do que o próprio ódio e o "não permitir", porque tudo isto é da ordem do próprio desejar. Tenho dito!!!!