quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Nilvan Ferreira e o CUSPE, Vaginoplastia e Faloplastia, a política dos inconsequentes e o ódio dos ressentidos


DEPOIS DE MUITA ESPERA, enfim, os paraibanos que não estiverem satisfeitos com a sua condição de gênero (masculino ou feminino) poderá fazer a sonhada cirurgia de redesignação sexual ou como é mais popularmente chamada transgenitalização. Uma verdadeira conquista! Contudo, ao ligar minha televisão encontro o radialista Nilvan Ferreira, da TV Arapuan, no seu programa de televisão "Tribuna Livre" fazendo comentários pouco conscienciosos para ser um pouco elegante. Nilvan dizia que nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) haviam pessoas morrendo por não conseguirem um transplante; que nos hospitais públicos senhores, senhoras, crianças sofriam sem atendimento; que não suportava a ideia desta tal cirurgia se concretizar com o dinheiro de seus impostos, com os impostos de todas as outras pessoas. Realmente, seria um abuso, talvez, um absurdo maior, se esses impostos não fossem tirados aos bolsos de gays, lésbicas, travestis, etc. Quando um gay ou uma lésbica vai fazer a sua feira não há um FISCAL DO ESTADO recusando o pagamento do imposto (NÃO, VOCÊ É VIADO, SAPATÃO, TRAVA, o ESTADO recusa a dedução deste IMPOSTO), por exemplo, do ICMS; a travesti paga tantos impostos como qualquer outro cidadão. A diferença é que os gays, as lésbicas, as travestis, as transexuais de um modo geral, gozam de bem menos DIREITOS do que o resto da sociedade. Eis, pois, uma primeira verdade. Nilvan dizia não ser contra as cirurgias ou mesmo contra os homossexuais, lésbicas, travestis, etc., mas achava que todo o dinheiro que deverá ser investido para resolver o problema desta parcela da sociedade deveria antes ser investido em outros departamentos. Prova do desconhecimento, do moralismo tosco do apresentador. A cirurgia que realiza a redesignação do masculino para o feminino chama-se vaginoplastia; do feminino para o masculino chama-se faloplastia. No meio de todo o discurso do apresentador um ódio contido e um desejo transparente de não permitir as trocas (DE SEXO, DE GÊNERO, etc) revelam já algo muito mais do que o próprio ódio e o "não permitir", porque tudo isto é da ordem do próprio desejar. Tenho dito!!!!

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