sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Alas LGBT's em presídios da PB: o governo da Parahyba FEDE

O GOVERNO DO ESTADO DA PARAHYBA resolveu criar ALAS exclusivas - não será INCLUSIVAS? - para gays, lésbicas, transsexuais, travestis, simpatizantes e queer's (esquisitos) de qualquer natureza, por suposto, em presídios de todo o Estado. Bichas velhas ou novas, grandes ou pequenas, fortes ou fracas, mas, todas de altíssima periculosidade para a sociedade eram depositadas no sistema prisional/carcerário parahybano como qualquer heterossexual de mesmo nível e valor. Ninguém se preocupava, nem mesmo A MILITÂNCIA HOMOSSEXUAL, com a distribuição ou divisão carcerária por sexualidade. Aqui era onde, naturalmente, sem apelos, homossexuais e heterossexuais estavam reduzidos uns aos outros por seus crimes: uma gente de mesma espécie. Mas, este governo feminista de Ricardo Coutinho (PSB) resolveu AVANÇAR. Era preciso, então, PROTEGER criminosos de criminosos, instituir uma tabela de valores e também uma nova tábua moral. 
DIGAM-ME, CONVENÇAM-ME se uma travesti, por exemplo, necessita desta PROTEÇÃOZINHA do Estado? Isto é um deboche, uma piada! Uma vida inteira de duríssimas, de inexorabilíssimas batalhas de rua, batalhas sociais, batalhas institucionais! Como, então, agora o OLHO DO OBSERVADOR resolve - e o discurso engana a muita gente - dar proteção, garantias de integridade física a esta gente esquisita? Uma travesti, a exemplo, que matou alguém ou que assaltou, que aprendera com a própria vida saudável, forte, poderosa, destemida, corajosa que levara até então, necessitaria dentro de um presídio, onde provavelmente encontrara gente de mesmo quilate que o seu, da proteção EXTEMPORÂNEA do Estado? Gargalhem comigo, ó meus amigos, desta ações de abutres! Leiam o que diz o OLHO DO OBSERVADOR:

Ainda existe muito preconceito na nossa sociedade e na comunidade carcerária não poderia ser diferente. Com iniciativas como esta, nós estamos garantindo o direito das pessoas de exercerem a sua orientação sexual da forma que elas desejarem e ao mesmo tempo, evitando que as mesmas sofram agressões. Outro ponto que estamos atentos é a sensibilização dos agentes penitenciários neste processo, para que possamos prestar cada vez mais, um serviço público de boa qualidade e principalmente, com respeito a dignidade humana, respeitando a diversidade

O GOVERNO DA PARAHYBA se gaba de ter sido o primeiro no país a implantar tal divisão nos presídios quando, na verdade, deveria envergonhar-se. A ideia também não é NOVA, é bastante antiga. O governo da Parahyba, na verdade, fez um arremedo de um projeto, na verdade, nem era um projeto, de ideias que circulavam entre os anos 1930 e 1940 quando os homossexuais eram estudados de toda a forma pela velha guarda científica brasileira. Um estudante de medicina, Aldo Sinisgali do Estado de São Paulo, que ficara bastante conhecido por suas opiniões científicas expressa-se nestes termos seguinte a respeito deste tema:

Os homossexuais, os pederastas, não são homens normais. [...] A punição, reclusão em presídios, é injustiça [SIC] e não traz o mínimo resultado prático. [...] Logo, um instituto para pederastas se faz necessário. No instituto para pederastas estes seriam tratados, reeducados. [...] Propugnamos por um dispositivo legal permitindo a internação dos pederastas perniciosos ao meio social nesse instituto. Desse modo resolveremos, científica e humanamente, esse problema social (Green, 2000: 217)

HÁ, ENTÃO, DUAS COISAS A SEREM OBSERVADAS: a primeira, em 1938 (ano da circulação destas ideias) a homossexualidade (na época o homossexualismo ou uranismo, etc.) era considerada um crime e seu praticante um criminoso; mas, não um crime comum e que o código civil (da época) não previa penalização específica. Pautavam-se, entretanto, pela constituição de 1890. O segundo ponto, então, o que mais nos interessa por guardar com as ações do Governo do Estado da Parahyba e a sua suposta originalidade pontos de relação. O Governo do Estado da Parahyba, no entanto, não TEVE A CORAGEM, A OUSADIA de levar às últimas consequências as ideias de 1938 e criou apenas ALAS quando deveria ter construído um PRESÍDIO só para os ESQUISITOS. 
Eu até já soube que tal ação do Governo foi muito festejada na comunidade homossexual - os homossexuais vivem seu conto de fadas institucional! -. Isto pouco me incomoda, uma vez que, desde a década de 1970 os mais fracos no meio homossexual deram início - influenciados pelos acontecimentos de 1969 nos Estados Unidos - a contestações políticas. A prática sexual fora politizada e isto foi o suficiente, na verdade, o agende que deflagrou a decadência do que era saudável tornando-o em doença, o que era forte em coisa fraca. Hoje tudo se nivela e os homossexuais se tornaram isto aí que são hoje. O que nos resta, ó amigos bárbaros, senão rirmos desta queerização institucional? Mas, lembremo-nos de uma coisa: é menos por caridade, por honestidade, por dignidade que o Governo da Parahyba inventou ALAS LGBT's para depositar os esquisitos. Fazendo isto ele se livrou de ter que dar EXPLICAÇÕES a respeito de acontecimentos para os quais ele não teria explicações a dar. Mas, é a LÓGICA DA DEMOCRACIA, é a LÓGICA DA REPÚBLICA, é a LÓGICA DO GOVERNO feminista. 
Proteger os FORTES contra os FRACOS, pelo menos, neste quesito não posso me negar a reconhecer: o Governo mirou nos viados, mas acertou em cheio NOS LEÕES BRAVIOS.