terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POLÊMICA: "O MISERÁVEL ESTADO DO MARANHÃO" veja vídeo

NÃO fosse pelo grosso "o miserável Estado do Maranhão" nem pelo "poderoso chefão do Maranhão. Estado governado por uma oligarquia e que mais parece uma capitania hereditária" não teria recebido a atenção que recebeu. São termos muito fortes... E por serem FORTES exigem CORAGEM da sua postulante, no caso, Rachel Sheherazade, âncora do jornalismo do SBT. Neste caso particular, eu que já fiz duras críticas à jornalista parahybana quando do seu comentário sobre o CARNAVAL, mas, neste caso, evidente, rendo-me às suas falas e as endossaria se preciso fosse. Mas, não é preciso o endosso... A jornalista não carece: é forte por sua própria "natureza". Parabéns, Rachel!

Felicidade, infelicidade e retardo mental:Jesus contribuiu com a nossa desgraça

QUANDO somos crianças - e duvido que algum dia nos tornemos adultos - nossos pais nos evangelizam e sempre apontam a figura de Nosso Senhor apregoado à cruz. Em seguida vem a rebordosa: "Menin@ fei@, olha ali na cruz o Nosso Senhor que morreu para nos salvar". POIS É, sentimo-nos tão pequenos diante de tamanha grandeza que não dá outra... Tendemos a mudar o nosso comportamento: desejamos ser bonzinhos com a vizinhança, desejamos ser os melhores alunos na escola, desejamos ser o próprio Cristo - que terror! -. De repente, quando olhamos para o quintal de nossa existência nos vemos RETARDADOS MENTAIS. Era tão bom jogar o lixo do vizinho em sua calçada, apertar a tua cigarra, esmurrar o seu portão; era tão bom mandar a professora primária - a mais jusuíta de todas as professoras - tomar no cu; era ótimo puxar o cabelo da guria abusada que se sentia a Cleópatra; bom mesmo era ROUBAR o lápis de cor do colega do lado e vê-lo chorar até não ter mais lágrima para chorar; dedar a filha da vizinha, então, era uma delícia e depois esbofetear o  coroinha afrescalhado da Igreja e vê-lo sentir as dores na "caixa-d'água", aquilo que ele chamava de cabeça. Bom, tudo isto nos é proibido logo cedo. Vestir a tanguinha da irmãzinha depravada, não pode: "JESUS morreu na cruz pra te salvar, ele não gosta deste tipo de coisa". Sempre a imagem de um miserável que fez mais por você do que você pode imaginar; a quem você deve obediência prévia, a quem você deve dedicar a vida sem nunca ter entendido de fato, de direito, ao certo, o que fez Jesus de tão bom para que seja seguido, admirado, venerado. Bom, então, quando você passa a ler o que o "cara" disse, de cara, você relembra a infância perdida: "A paz não é deste mundo; eu não vim trazer a paz, mas a espada". A vontade, então, é de voltar a ser criança e você parece ouvir Jesus dizer: "Deixai vir a mim as minhas criancinhas". TODA aquela pregação do padre, do pastor, dos pais em casa não eram condizentes/coerentes com as palavras de Jesus. Na verdade, então, percebemos que na CRUZ mesmo colocaram-nos e Jesus ficou no nosso lugar gargalhando e BRINCANDO do retardo mental das nossas instituições como: a família, a igreja, o direito, etc. NA VERDADE, NAVERDADE, vos digo que SACRIFICARAM nossa infância "feliz" para SALVAR a vida adulta de Jesus: sua eternidade. Portanto, quando ainda hoje olho para aquele MISERÁVEL na cruz não é Jesus que vejo ali apregoado, sendo humilhado, mas a mim próprio, a nós próprios. TOLHERAM-NOS a liberdade e nos ofereceram um Jesus de barro, de brinquedo, um Jesus otário: morto para salvar-nos. Como Jesus costuma dizer: "A felicidade não é deste mundo". Referia-se ao seu próprio mundo e ao mundo de seu tempo. Felicidade é uma palavra de origem latina "felicitas" e significa "fé verdadeira, fé genuína, fé pura". Olha só que incrível... Não adianta corrermos atrás da felicidade, pois ela é inalcançável. OUTRO retardo mental nosso: queremos ser felizes e para isto renunciamos a jogar o lixo do vizinho na calçada, a dedar a Mariazinha que passa no seu vestidinho de bolinha vermelha sob o silvo de um ventinho bastante viril. O mundo dos negócios nos instiga à felicidade: aos gastos, ao endividamento até o pescoço. O MAIOR golpe, talvez, do capitalismo foi ter conseguido colar, bricolar a felicidade ao consumo, à necessidade exagerada de consumo. Feito isto, então, era possível dizer: ser/ter felicidade é ter o que o mercado oferece. O sucesso da Igreja foi ter conseguido tirar Jesus da cruz e no seu lugar nos colocar: somos os ínfimos cristos sacrificados: devemos SOFRER como ele as tormentas da carne - sexo nem pensar! -, devemos ser POBRES - a riqueza é coisa de gente endemoniada como os pastores -, devemos ser MORALIZADORES - como os pregadores e evangelistas - embora não saibamos diferenciar uma tanguinha menstruada de uma cueca borrada de café. POIS BEM, começamos na infância com a imagem da felicidade (Jesus morto na cruz em sacrífico para nos salvar), passamos a adolescência inteira e parte da juventude na fossa, na deprê porque nunca conseguimos obedecer aos ditames morais da Igreja e chegamos à idade "adulta" com RETARDO MENTAL, pois diante do exposto raras sãos as pessoas que conseguem se livrar dos três males: o fantasma de Jesus, a chibata do capitalismo e do seu algoz o consumo e da imagem dos nossos pais nos admoestando e nos apontando os RETOS caminhos. Desgraça de vida... De fato, a felicidade não poderia ser um BEM de consumo, um artigo religioso deste mundo. Tenho dito!!!!

PILAR DE DEUS ou a FÍSICA MODERNA: BÓSON DE HIGGS


Pesquisadores anteciparam que serão apresentados hoje 'resultados sólidos' que apontam para a presença do Bóson de Higgs no universo.


GENEBRA - A atenção do mundo científico estará voltada nesta terça-feira, 13, para o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em inglês), que divulgará novos resultados dos experimentos com os quais pretende detectar o Bosón de Higgs, também conhecido como "Partícula de Deus", pilar da Física moderna. Para isso, o Cern convocou a comunidade de físicos para um seminário, durante o qual serão apresentados os avanços registrados nos experimentos realizados pelo ATLAS e pelo CMS, dois detectores (de um total de quatro) do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) que buscam a partícula de Higgs. Os novos resultados se basearão no maior volume de dados analisados até agora. Embora o Cern tente moderar as expectativas destacando que ainda não chegou à etapa de estabelecer de maneira definitiva a existência ou não do Bosón de Higgs, alguns cientistas anteciparam que serão apresentados "resultados sólidos" que apontam para sua "presença" no universo. De todo modo, a cautela se impõe e não se dirá nada definitivo até que esses resultados sejam conferidos várias vezes e se possa eliminar todo risco de erro. "Esta análise deve ser suficiente para marcar um progresso significativo na busca pelo Bosón de Higgs", se limitou a dizer o Cern, que conta com pouco mais de 2,4 mil colaboradores e cujo orçamento anual é de 900 milhões de euros. Seus cientistas estão há semanas analisando uma quantidade incomensurável de dados recolhidos pelo LHC buscando a "Partícula de Deus", cuja existência foi postulada em 1964 pelo físico Peter Higgs. Essa partícula explicaria as interações entre as demais partículas e as forças que atuam entre elas, o que por sua vez permitiria compreender a origem da massa. Os cientistas acreditam que se ainda não foi descoberta é porque não houve energia necessária para torná-la visível em experimentos físicos. O LHC produziu essa energia jamais atingida este ano, conseguindo acelerar feixes de prótons em sentidos opostos a mais de 99,9% da velocidade da luz antes que se choquem. No acelerador - um anel de 27 quilômetros de circunferência e dotado de quatro gigantescos detectores enterrados entre 50 e 150 metros debaixo da terra - são geradas 20 milhões de colisões por segundo, mas de todas elas uma ínfima parte oferece dados que passam pelo primeiro filtro de análise. São os dados que passam por essa primeira etapa que são registrados na memória de milhares de computadores, tanto do Cern como da rede de laboratórios e centros de pesquisa associados no mundo todo, para serem posteriormente analisados. A quantidade de dados gerada por cada detector anualmente é gigantesca e inimaginável, mas para entender de algum modo sua magnitude baste dizer que, se fossem gravados em CDs e estes fossem empilhados um sobre outro, formariam uma coluna de 20 quilômetros de altura.

Estadão