quarta-feira, 16 de abril de 2014

ROLEZINHO DO SEXO: O NOVO ADÃO, A NOVA EVA e o Paraíso do Corpo

NÃO SE PÁRA MAIS DE COMENTAR, FALAR E EXTORQUIR as opiniões alheias desde que - chamarei assim - uma nova MODALIDADE de rolezinho apareceu. Trata-se do ROLEZINHO DO SEXO. Agora os ADOLESCENTES querem ganhar os parques e MOITAS, matagais para lá TREPAREM e FAZEREM A CABEÇA com maconha e outros tipos de entorpecentes mais. Opiniões se dividem. Uns acreditam que "chegamos a este estado" porque a RELIGIÃO falta ou falha. Outros imaginam que o problema seja de EDUCAÇÃO DE BASE. No entanto, ninguém parece admitir que estamos em vistas de transformações sociais profundas. Dar-lhes-ei apenas uma exemplo a respeito do sexo, do amor. Antes do séc. XVIII o amor como nós, os românticos, os idealistas, os sonhadores, os seus fiéis, os crentes deste sentimentalismo que tem história, portanto, certidão de nascimento, não existia. O amor deveria ser pautado de acordo com as posses a serem preservadas daí os casamentos de fachada, os casamentos arranjados ou de mesma classe social. Foi só no séc. XVIII (18), em algum momento do séc. XVIII que o AMOR ROMÂNTICO surgiu com um caráter todo REVOLUCIONÁRIO. Os amantes passaram a teimar, a enfrentar as ESTRUTURAS DE DOMINAÇÃO que os obrigavam a obedecer as regras/normas. Era o amor de sentimento forte, que tudo enfrentava para realizar-se. O sexo, então, em relação a este novo amor insurgente, era a coroação da relação. O amor romântico enterrou as concepções e normas dos séculos que o precederam e obrigou a SOCIEDADE a superar-se e a partir de então casava-se por amor, por sentimento. Algo, a meu ver, parece estar acontecendo hoje de muito semelhante. A descrença neste amor romântico que dura desde o séc. XVIII como ideal de relacionamento, de sexualidade parece ter chegado ao seu fim. Transar - fazer amor, amar - parece já ter perdido as suas auréola feéricas, fantásticas e poéticas para entregar-se à nudez in-decente e ao instinto insurreto. Ama-se, pois, mais o instinto do que o sentimento - esta projeção ideal que nos atinge desde o séc. XVIII. É evidente que isto só pode causar enormes e fantásticos ESCÂNDALOS. Os que ousam quebrar as CORRENTES - e se não o sabem - devem pagar pela ousadia. Não me assusta que toda uma discursividade surja para tentar dominar estes adolescentes que estão dando gritos de guerra em nome das liberdades. Esperem, não terminei. Por todo canto já se fala em IMATURIDADE, INCONSEQUÊNCIA, DELINQUÊNCIA, FALTA DE INTELIGÊNCIA, INFANTILIDADE, ILUSÃO, e todo uma série mais de termos correlatos para tratarem os NOVOS JOVENS desta SOCIEDADE MORIBUNDA. Tenho dito!!!!