quarta-feira, 20 de julho de 2011

Jornalistas de OPOSIÇÃO ao governo da Parahyba procuram OAB para garantir liberdade de expressão, supostamente, AMEAÇADA no Estado

Depois da Ditadura Militar no Brasil INSTAUROU-SE um MITO maior do que a própria ditadura que entre a realidade e ficção causa dores em qualquer estômago. Estamos todos a favor do que reza a constituição, a Carta Magna deste país, não podemos ser calados, temos o direito a nos expressar livremente. Entretanto, alguns jornalistas têm tomado a ideia de LIBERDADE DE EXPRESSÃO como um CONTRA-PODER hiper-super-mega transcendental, isto é, que o poder midiático, o poder discursivo dos jornalistas, dos analistas, dos comentadores político está acima de qualquer outro poder, por exemplo, o governamental, o estatal, o poder do governador, blá, blá, blá. Pior, os jornalistas USAM e até ABUSAM deste artifício quando qualquer mecanismo, seja estatal ou privado, tenta CONTESTAR as regalias que a tal LIBERDADE DE EXPRESSÃO não garante a todo e qualquer cidadão deste país. Digo REGALIAS, porque não é todo mundo que pode dizer o que quiser e em qualquer lugar. Um cidadão comum, que não esteja protegido pelo diploma ou instituição fomentadora do discurso jornalista, jamais poderá dizer o que quer, o que quiser. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, neste país, é uma PIADA, é uma fraude, uma mordaça para o cidadão e um condão, um GALARDÃO para os jornalistas. O grupo que reivindicou a intervenção da OAB-PB a garantia de tal liberdade de expressão é o mesmo que faz OPOSIÇÃO sem NOÇÃO e a qualquer custo ao governador do Estado. A liberdade de expressão não pode ser um DIREITO e apenas um DIREITO do jornalista. Ela tem de valer a quem quer falar, a quem puder e quiser falar sobre qualquer coisa e em qualquer lugar usando dos meios midiático a que tiver acesso. Mas, protegidos por um diploma como já disse ou por uma instituição de Comunicação eles, os jornalistas, se SENTEM verdadeiros deuses mirins. Qualquer profissional tem um conselho de ética, um controle do Estado, mas os jornalistas não ACEITAM tão conselho, menos ainda o controle estatal. Eles são os PRIVILEGIADOS. E qualquer voz que se erga contra os jornalistas recebe de imediato a ALCUNHA, o apelido de CENSURA. Usam o termo censura como qualquer outro termo, fazem o diabo para se manterem longe do patamar da legalidade, isto é, de mecanismos de controles como qualquer outro profissional. Sou contra a qualquer forma de CENSURA. A censura é ridícula, mas um conselho de ética, um controle estatal deve SIM ser formado, instituído para CONTER os excessos, principalmente, os excessos IDEOLÓGICOS que mascarados pelo título de LIBERDADE DE EXPRESSÃO tem medido força com os mecanismos estatais do poder e às vezes até dominado-os. Vale ressaltar o célebre Assis Chateaubriand e suas práticas jornalísticas pouco "éticas". Vale também ressaltar os que os MEIOS DE COMUNICAÇÃO deste país (VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO aqui na Parahyba o SISTEMA CORREIO DE COMUNICAÇÃO) servem de dutos ideológicos e que eles pertencem aos grandes coronéis da política. Enfim, chega desta hipocrisia de pedir a liberdade de expressão. E como todos nós sabemos: o caso é outro. Tenho dito!

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