quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Agora és tu, Maranhão?

Depois de Ricardo, O coitadinho, ter sido censurado, acusado, desprestigiado pelas forças OCULTAS que atuam na política paraibana agora deverá ser a vez de Maranhão ser chamado de catimbozeiro, satanista e ter a sua campanha demonizada (pelo menos pelos evangélicos e católicos), mas será? O terreiro de umbanda baixou no palácio da Redenção. Hilário não?... Será que Maranhão pediu para que algum dos presentes lançasse os búzios ou inquiriu às rhunas o resultado do 2º turno? Bem, o fato é que a velha raposa de Araruna soube se sair bem desta. Não tinha de ser outra. É preciso mostrar que o governador não é contra nenhuma religião e que todas as religiões devem ser respeitadas, mas, claro, isto só veio depois que uma gráfica aqui de João Pessoa foi flagrada  imprimindo panfletagem maldosa na qual o título principal dizia "Ricardo consagrou João Pessoa a Satanás". Já não era sem tempo, mas isto não limpa a sujeita que se acumula debaixo dos tapetes dos paços institucionais da vida. Seja como for, o 'cabôco'pode até ser preconceituoso, mas não pode externá-lo em nome das instituições. Maranhão, o Breve, "inchalá!".

GERAÇÃO Y

Desde final dos anos 1970 as crianças não são as mesmas (em comparação com crianças e adultos de  gerações anteriores) e agora aqueles infans tornaram-se adultos e não são como os nossos pais dizem os especialistas espíritas e alguns professores. Comem, trepam, dormem, vêem tv, debate no orkut e postam em blog tudo isto ao mesmo tempo; amam, curtem, sarram, debatem o existencialismo potencial entre Freud e Marx, entre Foucault e Nietzsche, questionam tudo e não querem saber de nada que não seja muito passageiro. Chega de pensar no futuro, o que conta mesmo é o aqui e o agora. Bem, eu sou produto aew da Y generation. E dizem alguns que estes novos meninos e meninas desta nova geração são os grandes demolidores (a la Derrida) e os grandes reconstrutores (a la Nietzsche). Derrubar antigos edifícios e em seus lugares uma nova leva de valores, valores superiores aos dos seus pais. Então, os grandes destruidores, os que usam o grande martelo e derrubam tudo, sem pena, nem falsa modéstia são os chamados menin@s índig@s e têm este nome porque a sua aura é da cor azul, azul-indigo. Já os responsáveis pela nova construção são os menin@s cristal e tem esta denominação porque a sua aura é da  cor de cristal, transparente.  Ao passo que os índig@s são debochados, meio irratadinhos, quebram com toda moral exigente, com toda regra estipulante, invertem a ordem do sagrado e proclamam o profano a fim de que tudo o que é da ordem seja deslocado, desordenado, os menin@s cristal são os grandes responsáveis pelo amor, pela compreensão, pelo lugar metafórico do amor na vida. Enfim, é um tema super-estimulante. Descobri que eu sou um menino índigo. Que coisa, não? Pausa para o primeiro cafezinho da manhã.