sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ai, que saudades da professorinha...

Italiana, de 28 anos, Lleana Tacconelli, professorinha numa escola caótilica de Milão foi considerada pelos pais dos alunos muito "sexy". Depois disto, houve uma verdadeira revolta dos pais, porque acabaram descobrindo na rede fotos e vídeos "eróticos" da tal professorinha. Deu o que falar! Vejam o vídeo, mas é em espanhol. O vídeo é uma LINDREZZA! rsrsrsrs Que professorinha GOSTOOOOOOOSA.


O último torneio!

Enfim, terminou. Já não dava mais pra aguentar as imbecilidades dos nossos candidatos ao governo do Estado. Fecharam com chave de ouro. Ontem à noite, no último debate - promovido pela TV Cabo Branco - Ricardo Coutinho (PSB) e Zé Maranhão (PMDB) não apresentaram nenhuma proposta. Não deu tempo? Ricardo queria picar Zé, esquartejá-lo. Zé queria plantar Coutinho lá em Cuiá. Aviões, helicópteros, cuiá, pec 300 foram a tônica das acusações. Sem falar que Ricardo mais uma vez apontou para o fato de que Zé trata dependentes químicos (usuários de drogas) em hospital psiquiátrico - de fato é muito farmacológico (Juliano Moreira)! Ficaram devendo muito, mas como pagar se possuíam tão pouco? A pergunta que não quer calar: quem ganhou o último debate? A resposta não é quem ganhou, mas quem perdeu: todo o Estado. Dois políticos que o tempo inteiro trocavam acusações. A propósito das drogas, Maranhão indagou por que Ricardo era a favor da legalização das drogas. Tocou na ferida do Mago. O áudio veiculado na mídia em que Ricardo afirma ser favorável à legalização é clara: é favor da legalização, porque assim, o traficante deixaria seu ofício ilegal para a partir daí legalizar e contribuir com impostos. Mas, Ricardo disse que era a favor de não penalizar o usuário. Desviou o assunto e negou o que afirmara anos atrás. Por outro lado, indagado Zé Maranhão sobre o tráfico de influência no IPEP Zé não soube responder. Sem falar nas construções mirabolantes de portos e aeroportos (seco, profundo e raso (cabedelo). O mais esdrúxulo foi o destino - revelado - de 2 milhões de reais para a construção de um aeroporto em Araruna, terra natal de Zé. Ricardo acusou Maranhão de usar o erário público para favorecimento explícito de si mesmo: "quem mais em Araruna tem avião senão o senhor"? E Maranhão respondeu: "o aeroporto servirá para transporte emergencial de doentes". Infelizmente, como dizem as ceguinhas de Campina Grande: "o homem é para o que nasce". E aqui na Paraíba, ao que parece, isto não é um agouro, é uma praga que pegou!

SIMONE PÉ DE ANJO


Carregava na alma duas grandes e grossas correntes.  Como no gato malvado, o antigo guizo. Bastava-lhe tão somente apontar lá do alto da Ladeira da Borborema, pronto, toda a baixa já lhe advinhava o instinto. Era Simone Pé de Anjo.

- Simone Pé de Anjo é uma vaca!

Magra sinuosa, demônia que habitava em sonhos profundos, estranha natureza, inteligência incompreensível naquele lupanar. Doce abelhinha esvoaçante, casinhas dorminhocas da Ladeira.

- Vaquinha dos meus desejos...

Cai Simone Pé de Anjo na ladeira e embola até a metade. Rápido a turba embriagada reage a gargalhadas. É Simone que parece estranha, louca pelas calçadas, jaguatirica sensual, passos melífluos, olhos de cigana, malandra, acende um cigarro, faz pose de quem quer... Desnuda-se, gargalha, faz uma performance.

- Que peitinhos amaneirados!

- São belas as suas nádegas, por mim, deixava-me descansar noite inteirinha.

Abelhinha furiosa, mas domada por uma força oculta. Cabeça de lado, de pé, longos cabelos. Gemidos, novamente, gargalhadas, gemidos, de repente, cai fogosa ainda com a mão na florzinha querendo ainda mais arrancar um pouco do pólen. Exausta, é carregada por Doca Juru e Tião Calado, estes Don Juan da baixada. Simone Pé de Anjo apagada.

(João Cândido Tessar in: Contos da Cidade Baixa)