sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O último torneio!

Enfim, terminou. Já não dava mais pra aguentar as imbecilidades dos nossos candidatos ao governo do Estado. Fecharam com chave de ouro. Ontem à noite, no último debate - promovido pela TV Cabo Branco - Ricardo Coutinho (PSB) e Zé Maranhão (PMDB) não apresentaram nenhuma proposta. Não deu tempo? Ricardo queria picar Zé, esquartejá-lo. Zé queria plantar Coutinho lá em Cuiá. Aviões, helicópteros, cuiá, pec 300 foram a tônica das acusações. Sem falar que Ricardo mais uma vez apontou para o fato de que Zé trata dependentes químicos (usuários de drogas) em hospital psiquiátrico - de fato é muito farmacológico (Juliano Moreira)! Ficaram devendo muito, mas como pagar se possuíam tão pouco? A pergunta que não quer calar: quem ganhou o último debate? A resposta não é quem ganhou, mas quem perdeu: todo o Estado. Dois políticos que o tempo inteiro trocavam acusações. A propósito das drogas, Maranhão indagou por que Ricardo era a favor da legalização das drogas. Tocou na ferida do Mago. O áudio veiculado na mídia em que Ricardo afirma ser favorável à legalização é clara: é favor da legalização, porque assim, o traficante deixaria seu ofício ilegal para a partir daí legalizar e contribuir com impostos. Mas, Ricardo disse que era a favor de não penalizar o usuário. Desviou o assunto e negou o que afirmara anos atrás. Por outro lado, indagado Zé Maranhão sobre o tráfico de influência no IPEP Zé não soube responder. Sem falar nas construções mirabolantes de portos e aeroportos (seco, profundo e raso (cabedelo). O mais esdrúxulo foi o destino - revelado - de 2 milhões de reais para a construção de um aeroporto em Araruna, terra natal de Zé. Ricardo acusou Maranhão de usar o erário público para favorecimento explícito de si mesmo: "quem mais em Araruna tem avião senão o senhor"? E Maranhão respondeu: "o aeroporto servirá para transporte emergencial de doentes". Infelizmente, como dizem as ceguinhas de Campina Grande: "o homem é para o que nasce". E aqui na Paraíba, ao que parece, isto não é um agouro, é uma praga que pegou!

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