quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Leviatã: uma pausa para a liberdade

Em todo o país manifestações acontecem, movimentos sociais são recrudescidos por uma massa de insatisfeitos, por um grito de liberdade que ecoa em todos os lugares, saído de todas as partes, das mais diversas, diferentes maneiras. O Brasil assiste a tudo e nas vozes institucionalizadas do poder o discurso ecoa mais uma vez e mais outra vez como a voz de CONTRATUALISTAS, que defende um Estado forte, poderoso, centralizador, um Estado castrador. A guerra de todos contra todos é visível, mas é iludível. Os contratualistas juntaram-se aos neo-moralistas, na verdade, neo-moralistas são apenas uma variação pseudo-moderna dos antigos rumores de contratualistas. Parece que, aos poucos, o Brasil, a gente deste recanto, a gente deste lugar, vai se dando conta dos moralismos que nos cerca, que nos cerceia a liberdade, que nos impotencializa a alma, o espírito, a vontade, o desejo, a vontade de potência; aos poucos, antigos e sólidos saberes estão se desfazendo como castelos de areia, soprados como poeira em móveis muito antigos. Ergue-se, portanto, um movimento nuclear que eclode aqui e ali em grandes manifestos e grandes manifestações; os poderes institucionalizados tenderão a recuar se não quiserem ser esmagados por uma turba quase insana, guiada por propósitos maiores que ela própria. Ali e acolá, nos bares, nos faculdades, nos presídios, nas escolas há, aparentemente, um tímido eco de uma coisa nova, coisa que ainda não sabemos nomear, porque ainda não tem nome, só presença de espírito. Armam-se trincheiras, distribui-se artilharia; a tática monitora a infantaria e a moral a cavalaria... Nos becos, nas vielas, na periferia a massa insatisfeita reage aos controles percebidos e não aceitos... É chegada a hora, a hora do apocalipse, só mais um até o amanhecer, até a alvorada. 

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Olhos nos Olhos: Senador Cícero Lucena presenteia Zé Maranhão com uma Nossa Senhora

Depois das práticas cruéis, difamatórias, agora o ex-governador Zé Maranhão (PMDB) terá a oportunidade de enfiar os joelhos no chão olhando para uma Nossa Senhora e pedir perdão pelos pecados. Dizem que a santa presenteada e aceita pelo senador Cícero Lucena era de OURO com DIAMANTES. De fato, é o modo da mãe (A Igreja) depor contra o Filho (JESUS) que mandava todo RICO desfazer-se de tudo quanto tivesse para segui-lo. Prova de fogo para os ricos que preferiam muito geralmente continuar com o seu rico ourinho. Mas, o presente de Cícero revela bem a posição em que estão (ele próprio e Zé Maranhão), isto é, estão do lado da Igreja: aquela que usa, abusa da condição alheia; que manda, desmanda, inventa, mente, desmente, ilude, inebria, faz gatos e sapatos daqueles que neles/a acreditam. Maria, tadinha, a mãe de Jesus, não tinha um pau de dá numa gata e o salvador do mundo, tadinho, nascera num estábulo - talvez, de algum coroné de seu tempo - e não teve direito a um berço de junco, de jacarandá, mas a uma manjedoura entre os bezerros. Nada de pompa, de luxúria, circunstância. Eles agora, talvez, comecem uma campanha usando MARIA no nome: Pelos filhos de Maria, por todos os santos, em nome do Filho, Glórias ao Pai. Talvez, esqueçam as eleições passadas em que tentaram jogar o SATANÁS, O CÃO, O RABUDO, O TINHOSO contra o povo, um modo de sujeitar uma população a uma vontade demoníaca que não era a do candidato Ricardo Coutinho, mas a do próprio Zé Maranhão. Parece que desta vez Maranhão terá, ao menos, a oportunidade de ver através da RIQUEZA a pobreza do próprio espírito e quando olhar para a santa de ouro tente enxergar a ESFARRAPADA que deu a luz ao Filho do Homem e quando o ouro de sua imagem brilhar ele procure interpretar que é a HUMILDADE triunfadora, um espírito livre que ali está. Tenho dito!

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Arquitetura dos desejos: a desejável modernidade

Um amor que não se quer apenas um, mas dois, três, quatros, enfim, quantos forem, enfim; um arrebatamento do corpo, da mente, da alma, do espírito; um, dois, três desejos enfurecidos... O desejo de liberdade, o desejo de cárcere, o desejo apenas e no meio disto tudo as formas, as cores, os sabores, os conceitos, os medos, as expectativas, anseios de não-ser ali. Um grito ungido de transcendência social, um vazio espetacular que nos suprime, que nos imprime o gosto doce e amargo do nada mais do que o nada. Eis, pois, "Amores Imaginários", filme do jovem cineasta Xavier Dolan. Esperemos, pois!

RETROSPECTIVA: Aniversário de Zé, Julgamento de Vené, etc

Dizem que as comemorações pela passagem de aniversário do ex-governador, el coroné Zé Marañon, foram demasiadamente viris, inflamadas e não faltou PEIA para o tronco magro do governador Ricardo Coutinho. Quem lá esteve boatou que ali se deu o ponta-pé inicial da campanha, das eleições 2012.

Outro Lado: Bom, enquanto Zé era ovacionado por amigos e correligionários no Jangada Clube (na praia de Cabo Branco), no Twitter, Helder Brito, esculhamba el coroné escrevendo as seguintes pérolas: "Pra mim é vergonhoso fazer festa pra comemorar o aniversario de bandido. Esse cara deveria estar preso [...] Acabei de vomitar, ouvi o cão na rádio... Hoje pra o PMDB de SARNEY e RENNAM está em festa, festa dos infernos...”. Helder Brito é diretor da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Parahyba (CDRM). Com uma PEIA dessa nos couros envelhecidos de Zé Marañon, Helder tá mais pra diretor-presidente da Companhia de Jesus fundada por Ignácio de Loyola, o jesuíta que aplicava como método psico-pedagógico a psicopedagogia do PAU. 


Apostando toda a sua FÉ em DEUS, o prefeito sob limitar de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), que está sendo julgado por crime eleitoral, começou o julgamento bem mal. É como primeiro voto foi contra ele. É, neste caso, DEUS tem tudo a ver com MARANATA. O julgamento foi encerrado por pedida de vista ao processo. Tomara que glaucomas artificiais não venham juntar-se a hábitos jurisprudenciais viciosos e viciados.


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