Um amor que não se quer apenas um, mas dois, três, quatros, enfim, quantos forem, enfim; um arrebatamento do corpo, da mente, da alma, do espírito; um, dois, três desejos enfurecidos... O desejo de liberdade, o desejo de cárcere, o desejo apenas e no meio disto tudo as formas, as cores, os sabores, os conceitos, os medos, as expectativas, anseios de não-ser ali. Um grito ungido de transcendência social, um vazio espetacular que nos suprime, que nos imprime o gosto doce e amargo do nada mais do que o nada. Eis, pois, "Amores Imaginários", filme do jovem cineasta Xavier Dolan. Esperemos, pois!
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