terça-feira, 26 de outubro de 2010

MAIS HOMOFOBIA

Desta vez é na Amazônia. Ipsis litteris reproduzo matéria publica no portal Lado G.


Motéis da Amazônia proíbem a entrada de pessoas do mesmo sexo
PUBLICADO POR FERNANDO EM 26 DE OUTUBRO DE 2010 AS 11:49

A Associação Amazonense de Gays, Lésbicas e Travestis está denunciando a prática da discriminação pormotéis e pousadas, que estariam proibindo a entrada de pessoas de mesmo sexo.
Um funcionário público conta que foi vítima do problema quando tentou entrar com o parceiro em dois estabelecimentos e foram impedidos.
Segundo ele, um dos recepcionistas teria dito, ainda, que a proibição se deu por conta de brigas e discussõesque ocorrem comumente envolvendo casais gays.
A presidente da AAGLT, Bruna La Close, informou que denunciará o caso ao Ministério Público.

NOVAMENTE ECA - USP

Virou moda ser homofóbico na ECA - USP. Novamente, dois rapazes são alvo de violências físico-verbais. Uma onda conservadora retornou aos campus universitários. Nada mais importa, portanto, só o desejo e a vontade de heteromachoões devem ser protegidos! Reproduzo aqui o que foi publicado no site Mix Brasil:

Casal gay alega ter sido vítima de homofobia em festa da USP

Estudante gay alega ter sofrido agressão de homofóbicos em festa

O estudante de Biologia Henrique Andrade e o namorado (que não quis revelar o nome) dizem ter sido vítimas de homofobia, na última sexta-feira, 22, durante a festa “Outubro ou Nada”, realizada pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo.
De acordo com o relato do jovem, ele o namorado estavam abraçados quando apareceram três homens. “Estavam visivelmente alcoolizados, e disseram inúmeros palavrões, gritaram para que saíssemos da festa, pois estávamos manchando o lugar. Usaram diversos adjetivos homofóbicos”, declarou. 
Em dado momento, a agressão moral passou a ser física. “Um deles jogou um copo de bebida em nossas roupas. Foram chutes e socos. Duas meninas chamaram um segurança, que nada fez. O segurança ficou olhando a briga enquanto eu gritava. Levei um tapa na cara em sua frente”, declarou.
Eles declararam que vão ir (SIC) atrás de retratações juntamente com o Centro Acadêmico (CA) da Biologia e Defensoria Pública do Estado de São Paulo (existe a Lei Estadual 10.948/2001 de combate à discriminação homofóbica em São Paulo. “Eu e meu namorado estamos bem fisicamente, mas a agressão moral ainda dói”.

Leões-Marinhos


Dois leões-marinhos enforcando-se dentro do inferninho Rancho Fundo. A luz vermelha opaca e o tinir de copos ao fundo. Deslizam-se um sobre o outro o olhar. Olhos de víbora, tez bronzeada. Pupilas dilatadas.

- O drink. - deixa na mesa Mimosa Gardenal, uma travesti acintosa.

Rápido, o líquido na boca, descendo, esfriando... Lá do outro lado Jerônimo, olhos de pirilampo no escuro, sorrir. Chama Mimosa e lhe diz qualquer coisa que, a cabo, despeja dois requintados verbos nas orelhas de Monique que lhe acena com sorriso sinuoso nos lábios.

- Diga-lhe que o esperarei no terraço de O Globo.

Jerônimo sai chutando as pedras da R. da Areia como quem não quer nada. Passa da primeira hora da madrugada. É frio o tempo e gélido o coração. São Frei Pedro Gonçalves, esquina com o Bar dos Artistas. Lá vai descendo Monique... Espia para os lados, Doca Juru caído na vala, bêbado como sempre; lá adiante alguns paus-d'água que ainda entornam um burrinho de cana. No mais, nenhum pé de gente. O Senhauá adiante descansa morno. O silêncio é rapidamente quebrado por Jerenônimo que parece avexado.

- Monique... Aqui!

Uma discussão embaixo, no Porto do Capim, vozes aos berros e de repente... Um choro gritado, dois estampidos de bala, o cantar de pneus... Ao som da cabrueira que desperta na cidade baixa Jerônimo descobre Ataíde (Monique) que lhe satisfaz as paixões venéreas. Três da madrugada já estão vestidos os Leões-marinhos e buscam intrepidamente os primeiros brilhos da alvorada.

(João Cândido Tessar in: Contos da Cidade Baixa)

DEBATE DA TV ARAPUAN

Já não dá tanto tesão em comentar sobre os debates - verdadeira sessão tortura - entre Zé Maranhão (PMDB)  e Ricardo Coutinho (PSB). Mas, sem dúvida, de todos os debates deste segundo turno o da TV Arapuan foi o PIOR. Que coisa horrível! A começar pelo cenário que parecia de papel reciclado pintado rapidamente com tinta guache vencida, sem falar no formato do debate - que desgraça! O mediador - Kenedy Alencar - parecia intimidado diante das lentes paraibanas... Bem, a única coisa que instigou foi no segundo bloco - salvo engano - quando Maranhão fez uma pergunta a respeito se Ricardo sabia localizar geograficamente algumas barragens como Mucutu, por exemplo, e qual era os papéis destas barragens. Ricardo fez uma explanação a respeito da utilidade de uma barragem e, assim, Maranhão o acusou de não saber responder a pergunta. A rebordosa veio na tréplica de Ricardo que disse: "eu não passo meu tempo decorando as perguntas para fazer". De fato, a performance de Maranhão neste debate foi, talvez, a pior de todas - e aquelas fichinhas com perguntas prontas, por favor. Ricardo, discretamente, ainda atacou o senador Cícero Lucena, mas não ofereceu nenhuma originalidade. Na verdade, todos nós já sabemos que do mato de Ricardo não sai mais coelho, porque o discurso já está prontinho, bonitinho, azeitado com alguma picardia; do lado de Maranhão o máximo que pode sair são seus neologismos literários em que ALENCAR e ELENCAR se confundem na sua prosódia. Graças aos deuses que este segundo turno está próximo do fim. Não somos penicos para aguentarmos tanta meeeeeeeeeeeerda dos dois candidatos. Cafezinho, senhor@s, cafezinho!

GOVERNADOR PARAÍBANO

O vídeo tenta ser engraçadinho, porém, é meio lixinho; a gente até faz um esforço pra sorrir, mas... De repente vale a pena conferir!