domingo, 12 de agosto de 2012

CLICKPB: Ricardo na BERLINDA


Escândalo de Cuiá: Juiz autoriza quebra de sigilo bancário e fiscal dos 'doadores´ da campanha de Ricardo

WsCOM
A próxima segunda-feira se apresenta como data decisiva para o esclarecimento definitivo sobre os rumos da campanha de 2010 e também do Escândalo de Cuiá, quando os juízes decidem se mantêm ou impedem a quebra de sigilo fiscal e bancário de "doadores excessivos" da campanha do então candidato a governador Ricardo Coutinho, diversos deles com endereço de Fortaleza, Rio de Janeiro e bairros da Capital, entre eles Arimatéia - dono da imobiliária que produziu a compra e venda da Fazenda Cuiá, onde até as diversas operações feitas por ele no Banco do Brasil - Manaíra Shopping estão sendo rastreadas.
Fontes ligadas à área da advocacia informaram que o setor jurídico do governador anda, através de Agravo Regimental a ser decidido pelo Pleno do Tribunal, processando uma forte operação de pressão junto aos magistrados visando impedir a decisão do Juiz Miguel de Brito Lyra, que acatou pedido de quebra de sigilo formulado pelo Ministério Público Eleitoral, através do Procurador Rodolfo Alves Silva.
A quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas ASSARE COMERCIO E LOCAÇÃO DE VEICULOS LT5DA, de Fortaleza, e COELHOS TECIDOS LTDA, também de Fortaleza, tem como causa principal o fato de que as referidas empresas, que foram apontadas pelo Sistema de Prestação de Contas do candidato não têm, no entendimento oficial, suporte fiscal para as respectivas doações.
A decisão do Juiz atende ainda a "requisição da seção de atendimento, constante da fita de caixa referente aos saques na conta do investigado - Arimatéia - da agência do Banco do Brasil Manaíra Shopping". Determina ainda a "notificação do Banco do Brasil, agencia Varadouro, para informar a agencia onde foram realizados depósitos identificados e as trasnferencias bancarias referentes aos doares constantes dos Anexos I, II e III distinguindo os oriundos de conta corrente, daqueles efetuados em dinheiro no caixa".
Segundo o Ministério Público Eleitoral, alguns nomes citados como doadores da campanha do ex-candidato "negaram ter efetuado as respectivas doações no montante de R$ 50.000,00, juntando elementos de prova nesse sentido".
Confira abaixo documentos obtidos pelo Portal WSCOM.

RASGA-RASGA: Em nome do interesse privado Zé e Cícero se engalfinham pela PREFEITURA KKKKKK


A LUA DE MEL, o continho carnavalesco, o alegre fado à brasileira entre os candidatos a prefeito Zé Maranhão (PMDB) e o senador Cícero Lucena (PSDB) parece que, temporariamente, chegou ao fim. A troca de acusações entre os partidários e mesmo os próprios candidatos é já um sintoma. Cícero acusa Zé que acusa Cícero de participar do governo de Ricardo Coutinho. Zé diz que o partido do senador Cícero é governista, uma vez que, a aliança celebrada entre o governador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) mesmo que tenha sido um arranjo privado Zé tenta partidarizar. Já o senador Cícero Lucena (PSDB) diz que Zé já foi aliado político de Ricardo Coutinho (PSB) e que de uma forma ou de outra Zé termina sendo um continuísmo da gestão PSB. Esta troca de FACADAS resvalou em uma cartinha perfumosa do sobrinho do ex-governador Zé Maranhão, Benjamim Maranhão (PMDB). Abaixo a cartinha na íntegra. Tenha um saquinho de vômito em mãos. Tenho dito!!!

O deputado federal Benjamin Maranhão (PMDB) e coordenador da campanha do ex-governador Zé Maranhão, que concorre neste pleito à Prefeitura Municipal pela Coligação João Pessoa Mais Feliz (PTB / PMDB / PR / PMN / PTC / PPL), contestou a declaração do adversário Cícero Lucena (PSDB), que vem se intitulando como sendo o único candidato verdadeiramente de oposição na disputa em João Pessoa. Para Benjamin, a tática do tucano não funciona porque a população sabe quais são as ligações políticas do partido de Cícero. O deputado lembrou que o líder maior do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima, é o maior apoiador das administrações estadual, que tem à frente o governador Ricardo Coutinho (PSB), e municipal, com Luciano Agra. “O partido de Cícero participa da gestão estadual, tendo, inclusive, oito secretarias. Na Assembleia Legislativa do Estado, os deputados da legenda de Cícero Lucena votam sistematicamente com o Governo. Então, o candidato Cícero não pode dizer que é oposição. Toda a estrutura dele é de situação”, sublinhou o coordenador de Zé Maranhão.