O escândalo do governo da Parahyba ainda repercute. Primeiro veio a própria senhora Pâmela Bório, primeira dama desta Parahyba desvairada, então, parte acusada por IstoÉ, fazer sua defesa, advogar em causa própria; depois o seu "maridão" o governador Ricardo Coutinho (PSB) que também cornetou suas agruras e suas amarguras regadas a banquetes e rega-bofes suntuosos segundo denúncias; agora, a terceira na TRINDADE, Estelizabel Bezerra, a secretária da Granja, ou será do Palácio, ou será do Governo, ou será de Ricardo? Vai saber... De qualquer maneira é estarrecedor todo este movimento em defesa pessoal: ao que deveria constar, o governador e sua senhora, bem como, a secretária e mordoma (pois já cuida até da defesa em matérias de assuntos pessoais que transcendem às funções de secretária de Estado) deveriam dirigir-se à população nos termos da impessoalidade estatal. Afinal, as acusações são da ordem pública e uma defesa pessoal, personalista, parece-me, é sintomática. A secretária com enorme talento para mordoma, pelo visto, chegou a afirmar o seguinte: "O fato é notório: Como não há maneira de atingir o Governador na vida pública e na sua gestão, procuram atacar sua vida privada. E mais essa mentira e preconceito contra Pâmela Bório vêm disso". Talvez, esta defesa da secretária seja um ato grato, uma gratidão incondicional ao que fez a primeira-dama em sua defesa quando o, então, prefeito Luciano Agra insurgia-se contra o governador Ricardo Coutinho. Pois bem, nos templos cristãos - de amor e afeto - dedicação se paga com dedicação e não há nada mais lindo do que o afeto institucional destas pessoas que trabalham em direção contrária à mecânica do Estado. A impessoalidade deveria ser a regra quando do trato da coisa pública, mas o Estado, pelo menos na Parahyba, tem tomado tanto aquelas feições do Estado Absolutista de Luiz XIV que chega a ser uma temeridade arriscar pedir uma MISSA ao PAPA para a PARAHYBA. Tenho dito!!!!