segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O fracasso dos "inocentes": o gozo dos indecentes

INDAGARAM-ME por que não sou um DEMOCRATA. No mundo científico a tônica é a democracia (os profetas do NOVO MUNDO anunciam a inclusão científica), no mundo da educação (da pedagogia) tudo é realizado de modo a confirmar, a consolidar cada vez mais os INTERESSES DA DEMOCRACIA. Nas universidades, nas escolas de ensino básico aprendi desde cedo que deveria copiar, fundar clubes, defender o sistema político democrático: o partido de Deus. E já naqueles momentos questionava-me bastante por que eu tinha de ser um democrata. Veja, os negros conquistaram muitíssimas coisas - graças a RES PUBLICA e as ideias abolicionistas -; as mulheres conseguiram ser aceitas nos espaços públicos e terem direito ao voto - agora universal -, bem como, os mendigos, os analfabetos e os militares que também não votavam. Vejam só, então, quantas benesses a DEMOCRACIA trouxe. Como, então, não ser um DEMOCRATA e bardo defensor seu? Responderei tal indagação com mais uma indagação: POR QUE A MINORIA DEVE SUBMETER-SE A VONTADE DA MAIORIA (pela mera quantidade?)? Eis que, aqui, então, faço lobrigar palidamente o princípio da contradição dos defensores - insurrectos perenes - da DEMOCRACIA. Outro problema: POR QUE DEVO ASSUMIR DÍVIDAS DE OUTROS TEMPOS HISTÓRICOS COMO MINHAS para reconhecer "DIREITOS" (ser democrático)? Quer um exemplo? Não escravizei nenhum negro, então, por que devo assumir este passado tenebroso (o que será que diabos é, então, a DEMOCRACIA?)? Para terminar, enfim: POR QUE DEVO SOLIDARIZAR-ME COM OS HOMOSSEXUAIS em questões políticas? SER, pois, um DEMOCRATA, respondendo ao caro amigo, não pode fazer parte de minha "natureza" politika: por quê? Porque quando se pensa pela QUANTIDADE e pelo DIREITO se pratica o mal contra a INDIVIDUALIDADE submetendo-a, sujeitando-a a PEQUENAS QUANTIDADES que respondem pela MAIORIA.