quinta-feira, 28 de março de 2013

De pueris: De Erasmo aos Dias Atuais.


Diz Erasmo de Rotterdam que


Que aproveitamento proporciona-se às crianças, de apenas quatro anos de idade, mastriculando-as em jardins literários (jardins de infância atuais), sob a direção de preceptores (atuais professores) desconhecidos, rudes, de costumes nada sadios, por vezes desequilibrados e até lunáticos ou afetados de epilepsia,  quando não da lepra denominada da "sarda gálica"? Basta deparar-se com indivíduos abjetos, sem profissão, desqualificados, e, logo, são tidos como qualificados para reger a escola. Então eles se julgam reis natos. Não admira a fúria em tomar posse do império que não é sobre feras, como diz o poeta cômico, e, sim, sobre aqueles cuja idade requer proteção e muita ternura. Dir-se-ia que, ali, não existe escola e, sim, ergástulo (presídio atual). Apenas se ouvem o crepitar das palmatórias, o estrépito das varas, as lamentações e os soluços em meio à balbúrdia de ameças ferozes! (ROTTHERDAM, 2008(?): 67)

Erasmo parece descrever de algum modo a realidade da escola atual. Primeira crítica: péssima formação dos professores; como professores os professores seriam melhores como TOUREIROS, olé! A psicologia dos professores, claro, como não poderíamos deixar de notar.. São os grandes moralistas que trabalham por alguns "merréis" para alimentar a sua prole ou o seu vício: a cachaça ou a putaria diária. Gritarias, correrias, ofensas, crimes grandes e pequenos, vida escolar, quem diria!? Esta foto aí em cima é o rosto de uma professora de filosofia após um apagão na escola em que ensina em Franco da Rocha (SP). Jogaram uma LIXEIRA nela, pobrezinha e olha só resultado. Talvez, ela não queira mais filosofar e já admita a natureza má dos alunos das escolas públicas e privadas. Mas, que maldade maior e crime maior do que um professor pacífico, acovardado e moralista dentro das escolas? Gente de alto nível faz tempo que as escolas não experimentam. Tenho dito!!!!