SIM, A NASSAU mais uma vez. Desta vez, o caso é de uma suposta discriminação com a estudante Josenice Silva Pontes, moradora da cidade Bayeux. A estudante está movendo uma ação contra a Faculdade Maurício de Nassau por pré-conceito sócio-econômico e racial em lhe RECUSAR bolsa do PROUNI: mandato de segurança deve ser concedido. Vamos entender o caso. A estudante foi classificada na pré-seleção no Programa Universidade para todos (PROUNI), bem como, classificada na primeira opção para o curso de comunicação social/jornalismo para o período noturno daquela instituição. Entretanto, a estudante recebera a informação da coordenação do curso que não havia formação inicial para o curso de jornalismo, mas logo após, em 24 horas, ela recebe outra informação, desta vez, dando conta que a turma fora iniciada e que as matrículas estavam abertas, isto tudo, pela própria coordenadora do curso a prof. Patrícia Monteiro. Questionada, a professora Patrícia Monteiro pediu-lhe desculpa e informou que já não poderia fazer mais nada, uma vez que, o MEC já havia sido informado de que o curso não tinha formação inicial para este período. A estudante ajuizou na Justiça Federal queixa-crime contra a instituição: pré-conceito social (por ser moradora de Bayeux), econômico (por ser pobre), racial ( por ser negra). O seu advogado, o dr. Gutemberg disse que: "Não pode a Faculdade, como concessionária do serviço público, impedir a matrícula, como forma de discriminar e burlar o direito a bolsa do PROUNI conquistada legalmente pela estudante bayeuexense, já que se trata de um dos direitos integrantes da cidadania e do consumidor ferindo o princípio da continuidade dos serviços essenciais, lembrando que a educação de nível superior, prestada pela instituição privada é uma concessão do Estado, de natureza essencial". Eu não duvido que tenha ocorrido este fato por PURA discriminação mesmo. Afinal, a Maurício de Nassau, como instituição superior de ensino privado não fora feita para pobres, pretos, moradores de periferia de cidades conurbadas. O descaso e o mercantilismo com que o CONHECIMENTO, o SABER são tratados hoje em dia é, de fato, de estarrecer. Um crime como este não pode e nem deve ficar em pune, caso, comprove-se o franco preconceito, a má fé daquela instituição. Tal crime deve ser ventilado por todos os meios de comunicação a fim de que MAIS DO MESMO não seja retroalimentado. A pobre moça de Bayeux que via na educação, mesmo neste tipo de educação privada, a sua salvação, senão financeira, ao menos intelectual, fora surpreendidamente ferida no seu desejo, pior, no seu DIREITO. Esperamos que a justiça lhe estenda a mão e tire a VENDA dos olhos para punir quem faz do conhecimento mercadoria como as de supermercado: come melhor quem melhor pode pagar. Tenho dito!!!!
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