O que há de tão PREOCUPANTE numa pesquisa realizada pelo IBOPE sobre a opinião dos brasileiros a respeito da União Estável Homossexual? Sinceramente, não vejo com o que se preocupar. Pior, o Movimento do Espírito Lilás - MEL - já deveria ter emitido nota de PESAR a respeito dos gays, lésbicas, transex, transexuais, trangêneros, travestis, pelo menos, alguns, algumas, colocaram-se ao mesmo nível e reproduzir as mesmas "estruturas" sociais do casamento que os heterossexuais inventaram: não raro encontro homossexuais se aliança no dedo anelar corrigindo outros homossexuais a respeito dos valores MORAIS e FAMILIARES que as famílias burguesas produziram e venderam, vendem até hoje como se fosse uma questão da natureza. Foi através do casamento que a mulher, por exemplo, foi OBRIGADA a ser mãe e não foi com pouca luta que elas, as mulheres, pelo menos, as feministas mais radicais, conseguiram libertar-se dos machos; os homossexuais, as travestis, as transexuais foram historicamente vilipendiad@s pelos heterossexuais que achavam que a heterossexualidade era a normalidade; heterossexualidade sempre significou o casamento, a família, as instituições totais. Para partilhar bens não é necessário casar, unir-se juridicamente; é certo, a união civil trás muitas vantagens, mas reduz a homossexualidade à heterossexualidade, homossexuais a heterossexuais: impõe uma diversidade a uma igualdade idiota e inexistente no mundo real, no mundo dos vivos. Chega desta hipocrisia. O MEL deveria agora publicar nota retificando a primeira nota; que os homossexuais sejam capazes de NEGAR os valores heterossexuais, que constituam suas famílias sem o regalo da justiça redutora, da política castradora e do moralismo tradicionalista. Por tudo isto, gays, lésbicas, transexuais, trangêneros, travestis, NEGUEM esses valores mesquinhos, essas estruturas opressoras. Exijam os direitos que vocês têm e neguem a liberdade oferecida pelos pastos da justiça. Tenho dito!
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