Hoje um dos grandes colunistas da imprensa parahybana resolveu sair em defesa da mulher, da jornalista, da competência da presidenta da API - Asscociação Parahybana de Imprensa -, Marcela Sitônio. A defesa se dá inicialmente de modo meio jocoso a meu ver, de modo meio tosco, como se nós, os meros mortais, não conseguíssemos ali enxergar uma artimanha midiática, um como que joguete, como se nós não fossemos capazes de antever uma espécie de morte como numa "crônica anunciada". Chamar a presidenta da API para defender uma causa sem causa, menos ainda sem efeito, talvez, não seja a melhor das opiniões, não tenha lastro suficiente que consiga sustentar tamanha "oralidade". Não é muito honesto, a meu ver, falar ou escrever de viés. Não adianta tentar resgatar a identidade da mulher, dizer-lhe de sua conquista, de sua competência, de sua honestidade, de seu poderio bélico-político para em seu NOME procurar defesa íntima, individual para aqueles que desconhecem os limites ético-prudenciais. Os jornalistas imaginam que podem falar tudo, sobre tudo, em qualquer lugar, a qualquer momento sem serem incomodados, provocados; imaginam que só eles têm o direito de pedir justiça quando se sentem injustiçados; não estou aqui em defesa do governo do Estado, menos ainda do governador Ricardo Coutinho, mas do cidadão Ricardo Coutinho. Se ele se sentiu injustiçado nada mais JUSTO que ele recorra aos tribunais e peça retratações. Chega deste mito da IMPRENSA de se achar a grande JUSTA. Chega deste mito de imaginarmos que uma crítica ou uma ação judicial MOVIDA contra um jornalista é ameaça a liberdade constitucional, a liberdade de expressão. Não, isto é fanatismo jornalístico, é empoderamento além do necessário. O jornalista deve ser o grande responsável a respeito daquilo que opina. A propósito, o STF caçou os diplomas dos jornalistas no país. Sei que o que estou escrevendo levanta muita polêmica, mexe com muita gente que quer ter o DIREITO de FALAR sozinha sobre qualquer coisa, de opinar sozinha, mas não, a internet veio para nos colocar em patamares senão iguais, pelo menos, muito próximos. Não adianta afagar a presidenta da API com dois kg de elogios. Talvez, o brio dela seja maior do que isto tudo. O que nós não podemo aceitar é que jornalistas sejam considerados CIDADÃOS acima da lei. Sinceramente, em nenhum momento a democracia esteve ameaçada na Parahyba pelo fato do governador do Estado ter processado um comentarista político. A constituição brasileira é o que nos guia, é o que nos rege e o seu guardião não se chama Ricardo Coutinho. O resultado disto tudo é um jornalismo folhetinesco, entregue aos ideologismos partidários recheados de muito ressentimento por ter perdido muito dinheiro com a derrota de um político que já deu sinais de cansaço na política e na vida. Tenho dito!
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