terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A Política do Corpo num Corpo Vazio





Na foto em preto e branco - à esquerda, caso você seja daltônico - aparece Fernando Gabeira usando biquíni. No exílio, durante a Ditadura Militar, aprendeu com feministas alemãs - não poderia ser com outras! - que o seu machismo latino-americano deveria ceder espaço para novas experiências morais - discurso da liberdade do corpo - apelidada por alguns noiados da Academia - dos intelectuais - de POLÍTICA DO CORPO. Bom, o seu aprendizado feminista com as alemãs, talvez, da Bavária ou Munique, tê-lo-ia afastado dos BOLCHEVIQUES de seu tempo que só pensavam na TOMADA do Poder. Veja, então, que a REVOLUÇÃO que se propunha por aqueles momentos - 1970 em diante - não era a tomada da Bastilha brasileira e o seu consequente correlato estrangeiro. Por quê? Porque na Bastilha brasileira estavam as putas, as bichas, os negros, as freiras oprimidas, os noviços no cio, a menina de família vaporosa, a mulher dispaurênica, enfim, todos estes personagens de segunda categoria, da boca do lixo, que em nada contribuiriam, em tese, na grande REVOLUÇÃO, na propugnada REVOLUÇÃO UNIVERSAL marxista - a revolução dos trabalhadores -, mesmo que o contexto "revolucionário" fosse localizado.
Impressiona o FATO de que na Academia esta foto de Gabeira usando biquíni tenha encontrado repercussão suficiente para afirmar que a sua atitude iniciava novos tempos, porque a partir daí, então, começava-se a pensar numa espécie de política do corpo. Um CORPO MASCULINO vestido com uma peça do vestuário feminino inaugurava, portanto, ou, pelo menos, fazia parte de uma REVOLUÇÃO, aparentemente, superior, pois não se pautava no reacionarismo, mas nas liberdades, não na macro-política, no seu caráter universal, mas nas micro-políticas, nas suas localidades: a Revolução Cultural. 
É, realmente, IMPRESSIONANTE, caso se acredite, que a ação promovida por Gabeira inaugure uma política, ou antes, uma nova política do corpo de modo que esta sua ação - o elemento estético - comece e termine nele mesmo e que só a partir dele, isto é, desta sua ação, possamos do ponto de vista político extrair algum tipo de valor - moral! - e estabelecer novas vias de acesso ao padrão. Sem falar que esta sua ação já está pautada ideologicamente. É contra o machismo que interdita o uso de uma peça do vestuário feminino; é a favor do feminismo que impõe a sua própria liberdade.
A realidade discursiva, a estética, a análise política impõe que dividamos, em termos políticos, os poderes em poderes dominantes e poderes dominados e que o fundamento desta realidade seja a própria relação. A relação entre esses poderes divide o poder em dois e aí substancializa cada parte (o poder do dominado não pode ser o mesmo (idêntico) poder do dominante). Quer dizer, parece que do ponto de vista da política há duas essências/identidades de uma mesma substância (poder). Isto é estratégico. O dominado não pode ser reduzido ao dominante, pois isto inviabilizaria a REVOLUÇÃO dos oprimidos. Em termos práticos, o machismo não se reduz ao feminismo e o feminismo não pode ser reduzido ao machismo, pois esteticamente eles lutam em nome de coisas opostas - por isto é mister se MANTER o estatuto da DIFERENÇA -. Quer dizer, fazem parecer que uns lutam por estabelecer ou manter um poder e uma dominação específica e que o outro luta por desmantelar toda a estrutura que o aprisiona e dominado. E tudo isto, parece, só é possível porque estes "diferentes" poderes inscrevem sobre o CORPO VAZIO a sua realidade de infante.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Jean Willys e o Vazio sexual GAY

De "uns tempos para cá" parece que ninguém mais quer namorar, porque namorar implica em dar bilhões de explicações, declamar o tempo inteiro o mantra "eu te amo, meu benzinho", implica em brigas idiotas por causa de nada aparente, bom, de fato, parece-me que isto já nos encheu demasiadamente o escroto, digo, o saco. Bom, entre os gays, ao que parece, a realidade é só uma: sexo casual. O deputado Jean Willys andou se queixando por estes dias a respeito desta realidade e não descartou o fato de poder ficar novamente com MULHERES, pois, para ele "Dá para conversar durante a transa, não tem a urgência do orgasmo". Bom, o fato dele ficar com mulheres estaria mais pra uma REALIDADE TERAPÊUTICA, cura dos seus FANTASMAS HOMOSSEXUAIS do que pela própria pulsão - tesão, caralho! Desculpem-me, é que às vezes finjo querer falar difícil -. Afirmando-se gay INCORRUPTÍVEL - bem ao estilo GAY ACADÊMICO que leu todos os livros de Judith Butler e Didier Eribon - ele afirma que "A sexualidade é fluida. Sempre fiquei com mulheres em festas. A gente dança, conversa, abraça, beija e (estala os dedos) transa. Mas ciente da identidade de cada um. Eu não descarto de, no futuro, ficar com uma mulher porque o amor faz coisas que até Deus duvida". Esse "ciente da identidade de cada um" é o que preserva todo o conteúdo anti-fluidez, anti-líquido - devia ter dito: morte a Bauman! -, ou seja, é o caráter disfarçadamente substancial, aquilo que reduz este ser GAY a si mesmo, ou seja, a discursividade metafísica querendo disfarçar-se, revela-se.
Acho que já ficou DÉMODÉ demais sair por aí dizendo que se é viado eterno, até a morte, fazendo juras de que mesmo TRANSANDO com mulheres - lindas morenas dos peitos macios, de lábios carnudos, pernas sedosas, bunda de figo e olhos amendoados - preserva-se a identidade de viado - perdoem-me mais uma vez o estilo, quis dizer, GAY -. Talvez, já tenhamos passado da hora de abandonarmos as nossas genitálias, porque como afirma o discurso filosófico da modernidade, vagina, ânus e pênis não nos determina, pelo menos, do ponto de vista da nossa vontade. Bom, mas parece existir um grupo gay bastante reacionário neste aspecto. O INFINITO - quero dizer em linguagem pouco filosófica: Deus! e aqui falo, EXATAMENTE, do nosso corpo biológico - nos determina segundo os reacionários. Talvez, o deputado Jean Willys acredite que ele é gay porque tenha um pênis e que ao transar com mulher não transcenda de uma forma a outra em sua substancialidade sexual. O papo tá ficando meio noiado. Estas SUBSTÂNCIAS SEXUAIS (homossexualidade, heterossexualidade, bissexualidade, travestilidade, lesbiandade, etc.) conhecidas tendem a desaparecer logo em breve. A teoria da relatividade geral misturada à teoria das cordas irá proporcionar uma explicação unissexual para tudo, então, voltaremos ao estado dos seres REDONDOS de Platão, andróginos, em que a experiência imediata em qualquer campo de nossa vida não nos tomará por uma identidade. Viraremos violões humanos, tangíveis. A depender da corda onde se "bata" a sua vibração corresponderá a uma nota, a um som, a uma realidade regida pelos princípios/leis da termodinâmica. No fundo, nem gays, nem heterossexuais... Gases! O mundo e nós próprios viraremos monumentais metáforas ad infinitum.

A educação de João Pessoa na U.T.I


O professor Luiz Junior, ex-secretário municipal de EDUCAÇÃO de João Pessoa, ao sair do comando da pasta deixou em seu lugar a professora Edilma Ferreira da Costa... Que lamentável! Assistindo a uma entrevista da nova secretária no programa da TV Arapuan - REDE VERDADE - a "tia" em questão não conseguia sequer acertar uma concordância verbal; sem falar que, a "tia" desconhece o PLURAL das palavras. O prefeito Luciano Cartaxo (PT) parece ter trocado um BATATEIRO por uma CABECEIRA para chefiar a ZORRA em que se transformou a EDUCAÇÃO em João Pessoa. Só falta agora encontrar @ CARROCEIR@ para o cargo de adjunt@ da pasta. Tenho dito!!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Jair Bolsonaro, Jô Soares e os Reacionários

Bom, talvez, não seja novidade para mais ninguém aquela fala do deputado carioca Jair Bolsonaro a respeito de não ESTUPRAR a também deputada federal Maria do Rosário por ela simplesmente "NÃO MERECER". Bom, vocês provavelmente já tomaram ciência da REAÇÃO do apresentador e comediante Jô Soares (Rede Globo) quando em sua plateia, depois da apresentação da FATÍDICA cena em que o Jair Bolsonaro diz que a deputada Maria do Rosário não merecia ser estuprada alguém grita: "Viva Bolsonaro". Assustado, o apresentador pergunta contundentemente quem havia se expressado daquela forma e pergunta se o "Maluff" estava na plateia. 
A REAÇÃO geral contra a fala do Bolsonaro é sintomática. Por um lado expressa a criminalização do que consideram um sintoma doentio, O MACHISMO, por outro recoloca A MULHER no seu lugar de indefesa, lança-a para um coletivo moral cuja força ultrapassa a esfera da individualidade e aí a domina mais uma vez num discurso de fragilidade e proteção. O que as reações midiáticas e intelectuais contra o Bolsonaro, a meu ver, expressam, é mais uma vez o discurso moralizador. De repente, todos se tornaram FEMINISTAS, quase matriarcalistas, matronas protetoras. Mas, por trás de todo este discurso de JUSTIÇA - CONDENEM O BOLSONARO - há um apelo à manutenção da NOVA ORDEM (?). Quando os frios interesses veem chocar-se às paixões mais doentias é a verborragia moralista que aparece em cena ou para ABSOLVER ou para CONDENAR. Tenho dito!!!!!


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O apóstolo Paulo e a Homossexualidade

Um camarada amigo meu pediu para que eu escrevesse um texto a respeito da explicação paulina - aos Romanos - a respeito do que ele, Paulo, considerava impureza sexual e sua origem. Pois muito bem, é o que pretendo fazer. Então, vamos lá. 

***

Ouço muitas vezes em alguns ambientes - mesmo quando não sou chamado a dialogar - muitas condenações aos homossexuais. Veementemente, ouço algumas pessoas passarem na cara de lésbicas, gays, travestis, etc. aquela passagem do Antigo Testamento (Lev. 18:22) que diz, textualmente, que aquele "homem que se deitar com outro como que com mulher fosse, é abominável". É verdade, companheiros, meus camaradas, Deus, este Deus aí do Antigo Testamento, era um "cara" ranzinza, parecia-se demasiadamente à psicologia de seus líderes em nada devendo a todo o panteão grego. Contudo, há milhares de outras coisas que são ABOMINÁVEIS a Deus naquele contexto como, a exemplo, o fato de se consumir CRUSTÁCEOS, portanto, comer CAMARÃO ou chupar a perninha de um CARANGUEJO está ao mesmo nível que DAR O CU e sentir prazer com isto (Lev. 11). Portanto, meus amigos, meus camaradas gays, lésbicas, travestis, não temam... Não há um só crente que não tenha comido um camarãozinho, nem chupado uma perninha de caranguejo... E muito dificilmente vocês encontrarão aqueles que tenham pedido perdão por tão abominável pecado. 
Contudo, o mais surpreendente de tudo é que QUEIRAM - os crentes de um modo geral, bem como, os católicos - aplicar o pensamento paulino, isto é, do apóstolo Paulo, à verdade de Deus. Na verdade, têm o maior tesão em monopolizar a compreensão dos textos que são considerados dentro da esfera religioso-cristã: sagrados. Bom, desde Martinho Lutero que fomos AUTORIZADOS a ler e a interpretar tais textos invalidando, assim, qualquer interpretação que nos ofenda, que seja monopólio de cúpula religiosa ou que expresse por um ou outro meio uma visão deste tipo. Vamos lá, vamos ver o que diz Paulo aos Romanos a respeito do que hoje nós chamamos HOMOSSEXUALIDADE. Só se chega à compreensão da condenação PAULINA, isto é, de Paulo à determinadas práticas sexuais (hoje chamadas homossexuais) por uma questão de entendimento religioso do próprio Paulo. Vamos lá, diz-nos Paulo em Romanos 1: 21-30


21 porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.
 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos
 23 e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.
 24 Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si.
 25 Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
 26 Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza.
 27 Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão.
 28 Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam.
 29 Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros,
 30 caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais;

VOLTEI.
Caberia aqui uma série de indagações que, por economia de tempo, não as farei. Façam vocês mesmos. Bom, o primeiro ponto que me chama a atenção é a conexão entre Levítico 18: 22 e Romanos 1: 21-30. Contudo, Levítico diz apenas que determinados comportamentos sexuais são abomináveis e encerra o caso. Paulo não, Paulo procura JUSTIFICAR o ABOMINÁVEL revelando os MOTIVOS de tal abominação que não se acham na PRÁTICA IMPURA, mas na dimensão de práticas religiosas, crenças, fé diferentes da do próprio Paulo e do cristianismo. No versículo 23 de sua carta aos romanos Paulo deixa claro a influência ainda do politeísmo romano e, sobretudo, no zoomorfismo (confecção de deuses em formas de animais) que grassou no Egito. Tais práticas divergem de uma prática de fé como a cristã. Percebe-se, portanto, que estas práticas sexuais IMPURAS não eram condenadas pelas antigas religiões (Na Grécia e em Roma estes comportamentos sexuais não eram condenáveis pelo ridículo de seus tempos). Paulo, então, "ingenuamente". associou esse comportamento sexual à demadas da antiga fé pagã, politeísta e as condenou em nome de Deus. Então, este é o segundo ponto. Como pode, então, DEUS entregar alguém a algo injusto, impuro, ruim? Duvido muito, pois isto não condiz nem com os ensinamentos do Cristo, nem com o pensamento do próprio Deus. Isto PROVA, então, só uma coisa: PAULO falava por si mesmo, mas resolveu, por sua autoridade, assinar em nome de Deus. No versículo 28 Paulo volta a condenar em nome de Deus as pessoas que não queriam aceitar este novo Deus. E novamente Deus entrega as pessoas que o negam a algo REPROVÁVEL e declarou que estas pessoas, no versículo 30, são @s INIMIGOS DE DEUS. Então, parece-me que temos dois deuses: um para o Antigo Testamento que ABOMINA tanto o consumo de crustáceos e práticas sexuais impuras (não convencionais para os judeus) e um deus mais bossa nova, isto é, um deus que já não mais condena, que já não mais enxerga o consumo de crustáceos como abominável, mas dar o cu sim. Paulo viveu muito tempo em Roma e até tinha cidadania romana e soube bem usufruir dela quando lhe foi necessário. A homossexualidade só era condenável do ponto de vista da passividade sexual, isto porque em Roma, como todo bom cristão deve saber MULHER não era considerada cidadã, isto é, não tinha direito político e o seu papel sexual sempre foi considerado passivo, então, isto explica porque a passividade sexual nos homens era reprovável. Por isso que Paulo fala dos EFEMINADOS e nada diz a respeito dos "viados" daqueles tempos romanos que eram considerados machões. Só agora pouco que resolveram colocar em algumas traduções as denominações PASSIVO e ATIVO que não existiam para caracterizar, isto é, ligar-se ao pensamento contemporâneo; a meu ver um verdadeiro absurdo. Paulo foi bem LONGE neste quesito, contudo, não vemos Jesus condenar ninguém ao fogo do inferno. A propósito, quando lhe levaram uma mulher adúltera para que a condenassem Jesus disse aos seus acusadores: "Aqueles dentre vós que estiver sem pecado atire a primeira pedra" e dirigindo-se para a acusada indagou-lhe: "Onde estão os teus acusadores?" e terminou por dizer-lhe: "Vai e não peque mais". Esta passagem encerra uma seríssima contradição do ponto de vista da própria visão que Cristo tinha a respeito do seu tempo e da lei de Moisés. Pois levaram até Cristo a mulher adúltera para que confirmasse a sua condenação, uma vez que, pela lei de Moisés aquela adúltera deveria pagar com a própria vida a desobediência da lei. A lei de Moisés não era a própria lei de Deus? O adultério era ou não era considerado por Cristo um PECADO passível de punição? Aqui, então, aparece com todas as cores o início da GRAÇA. Enfim, não vou me alongar tanto mais. Este texto, ou melhor, esta posição de Jesus em relação a Paulo marca entre ambos uma questão de Estilo e Autoridade. A pergunta que fica lançada é: diante das ações do Cristo, diante das ações do Paulo, com quem tu ficas? Tenho dito!!!

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Quem é Lucélio Cartaxo?

Pra início de conversa Lucélio Cartaxo não é NINGUÉM. É um borra-botas, um zé ninguém que PROTEGIDO pelo irmão Luciano Cartaxo (PT) e servindo de bucha de canhão para qualquer eventualidade é pau pra toda obra. Serve como uma espécie de CONTRA-REGRAS do próprio irmão, sem densidade política, sem prestígio, sem BRIO próprio também, tenta alçar voo nas costas de alguém. Alguém poderia dizer que ele, Lucélio, e o seu irmão, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, seriam capazes de vender a alma da própria mãe para chegar em picos mais altos. Parece que foi, justamente, o que ocorreu quando Luciano, então, deputado estadual e franco opositor ao governador Ricardo Coutinho, amanheceu sem suas ENXAQUECAS diárias numa manhã de domingo ao som acústico e belíssimo de algum MORDOMO da Granja Santana oferecendo um convite de almoço regado a muito LEITE NINHO e MUITA FARINHA LÁCTEA. Pois bem, de BUCHO CHEIO os GÊMEOS declararam apoio "incondicional" à candidatura a reeleição do governador Ricardo Coutinho e, certamente, agora deverá cobrar pelo "incondicional". Dizem por aí as más línguas que Lucélio deverá receber um PRÊMIO do governador Ricardo Coutinho - alguma PASTA dessas que não servem para nada além de ONERAR o erário público -. Mas, isto deverá servir bastante ao PT e ao próprio PREFEITO. Só ainda não se SABE onde Ricardo Coutinho deverá SACUDIR o tal Lucélio, um zé ninguém que, talvez, sonhe em ser um dos MINISTROS do Reicardo. Tenho dito!!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O governo IDIOTA do PT em João Pessoa

O ASSASSINATO DA ESCOLA MUNICIPAL VIOLETA FORMIGA EM MANDACARU


Assisti nos últimos dias com bastante atenção a FALTA de atenção dos babões que o prefeito Luciano Cartaxo designou para dar uma RESPOSTA ao acontecimento da Escola Municipal Violeta Formiga lá no bairro de Mandacaru à sociedade. Eu fiquei, realmente, assustado com a falta de COMPETÊNCIA (de inteligência) de todos que estiveram de uma forma ou de outra envolvidos no caso para tentar uma solução. De que adiantaria, na verdade, de que ADIANTARÁ encher a porta do COLÉGIO com um monte de BRUTAMONTES mercenários (policiais militares) pagos pelo Estado que nos ROUBA? Alguém aqui apostaria que VIOLÊNCIA SE COMBATE COM VIOLÊNCIA? Ah, grandes idiotas os babões de Cartaxo, inclusive, o próprio prefeito. Bom, o fato é que o crime ali ocorrido é de natureza PASSIONAL. Pois bem, sendo de natureza passional e não havendo HISTÓRICO de criminalidade na ESCOLA nada justifica a ARMAÇÃO deste grande ELEFANTE - digo CIRCO - na escola de Mandacaru. O prefeito e sua TRUPE, ao que percebo, estão USANDO e ABUSANDO deste caso para se locupletar. PAREM de querer demonstrar SERVIÇO. Policial Militar - os urubus metropolitanos do Estado - não são pagos com o dinheiro ROUBADO ao contribuinte para vigiar porta de COLÉGIO. Eles não conseguiriam evitar um CRIME cuja natureza é a passionalidade. Ninguém consegue evitar uma coisa dessas. A propósito, o governo de Luciano Cartaxo (PT) necessita URGENTEMENTE mostrar algum serviço. A cidade está cada vez mais feia, mais pobre, mais fedorenta, mais suja, mais tipo FEIRA FRANCESA do séc. XVII. Tenho dito!!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Cursos de DIREITO produzem RÁBULAS, em essência: mas, qual é a realidade do ensino SUPERIOR no Brasil?

Não me assusta que desde 2010, 8 em cada 10 estudantes do curso de direito - os famosos bacharéis - sejam reprovados no EXAME DA ORDEM dos ADVOGADOS. Pelos mesmos motivos, apenas em direção contrária, milhares de alunos dos cursos de Letras, História, Ciência Sociais, Geografia, Economia, Psicologia, Matemática, Química, Física, só para citar alguns, deixam os bancos universitários - muitas vezes apresentando um trabalho acadêmico orientado comprado - e ingressam no mercado de trabalho. 
O EXAME DA ORDEM é um teste, digamos, cujo objetivo é conectar o bacharel com a realidade das leis, levando-o a aplicar tudo o que aprendeu ao longo do curso nesta prova que gosto de chamar prático-teórico. É preciso que o bacharel esteja preparado para esta prova, isto é, que tenha APRENDIDO - e não apenas frequentado a aula - desde o primeiro dia, que saiba articular a Filosofia do Direito e entenda que para cada caso não se pode aplicar a mesma receita, que saiba para que serve uma jurisprudência, etc. 
Quem conhece minimamente a REALIDADE DA VIDA ACADÊMICA, sabe que a sua forma de organização e repasse da informação é doutrinária - sei que deverá ter alguns bundões com enorme vontade de me contestar -. A Universidade serve para alguns como um ENORME MOEDOR de carne; ela tritura as pobres criancinhas que ali chegam e fazem de seus cérebros patê de racionalidade, quase um crepe. Saídos de um ensino médio medíocre, sem nem ter conseguido honestamente as habilidades e competências do ensino fundamental, um pobre jovenzinho filho de trabalhadores é, rapidamente, abduzido pelos ESQUISITOS, ESTRANHOS da Universidade a assinar a sua ficha de FILIAÇÃO com a pseudo-esquerda acadêmica e partidária. Tomado banho e bem vestido ali por volta dos primeiros dias de aula na universidade, ele ressurge maltrapilho, meio fedorento e com um pensamento pra lá de ultramarxista que daria medo até no Stálin. Preso às malhas do academicismo, ele quer salvar seus pais da exploração do patrão. Ele lê "A rosa do povo" e saltita entre páginas de "O capital" muito feliz. O mundo, então, merece uma revolução. A revolução que ele quer é a apresentação do NOVO GRILHÃO.
Já ali, separado do resto da Universidade, o pequeno rábula estuda os manuais de uma lei muito antiga; é levado a acreditar, sem muito pensar, que o Estado é necessário e que a lei é fundamental. Dizem-lhe todos os absurdos possíveis e imagináveis, então, ele volta para casa com o coração cheio de orgulho, empunhando a voz, nariz soerguido, peito estufado: "já sou quase um advogado". Mas, se lhes fazem uma pergunta como "Que é a justiça?" abobalha-se todo e engasga, quer relativizar em mil cristais transparentes. REPROVAMOS OS BOÇAIS, os semideuses das Universidades. Só nos resta agora IMAGINAR que um dia existirá menos teóricos-mirins e mais gente que faça da sua teoria uma forma de explicação do lugar de sua própria opressão. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A escola silenciada

Sou professor pelo menos há 20 anos. Iniciei minha carreira no magistério dando aulas de musicalização infantil. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba (a briosa UEPB), sou Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Além de tudo isto, sou formado no antigo curso normal (hoje considerado técnico pedagógico). Bom, como vocês percebem eu passeio por todos os níveis em relação à educação. Contudo, ultimamente, tenho lamentado bastante a insistência da ESCOLA em manter o seu padrão oitocentista em relação aos métodos e técnicas aplicados em sala de aula. A escola - não sei se vocês sabem - é uma INSTITUIÇÃO TOTAL e VIOLENTA. Talvez, nenhum pai honestamente consciente e de bom grado levaria o seu filho para um lugar onde soubesse que ele seria violentado, pois é, é CEGO, pouco participativo e mantém-se às margens da realidade escolar do próprio filho cabendo-lhes apenas a exigência de boas notas (entregue pelas escolas em forma de boletim informativo). Este pai - ou pais - talvez, nunca tenha se perguntado se o sistema de avaliação por NOTAS é o mais interessante, é a melhor tática, é o mais estratégico, enfim, se este sistema oferece realmente a realidade do aprendizado de seu filho, ou antes, se ele reflete apenas o autoritarismo disciplinar das instituições totais - a escola é uma delas - e nada mais. Na prática a escola FUNCIONA como um estabelecimento penal, porque a sua funcionalidade, a sua existência, a sua essência está baseada numa complexa rede de disciplinarização social. Ou seja, um órgão - para ser um pouco organicista - que deve desempenhar a sua função de órgão: manter a ORDEM nesta dimensão da vida social. A escola tem por função essencial reduzir todos à uniformização e para tanto ela se serve de seus mecanismos de opressão, suas micropenalidades em relação a tempo (gazeamento de aula, qualquer tipo de atraso sem justificação adequada, etc.), em relação às atividades (deixar de realizar a tarefa, desobediência em sala de aula, negligência, etc.), em relação aos modos de ser (grosserias, bullyngs, desobediências, etc.), em relação ao corpo (gestos indecentes, sujeira, erotismo ou sensualidade), em relação à sexualidade (intolerância a determinados comportamentos classificados como indecentes, imorais, indecorosos, agressivos, despudorados). Nesta máquina de produzir VIOLÊNCIA está toda uma taxonomia - permita-me assim considerar - desta realidade escolar que vai desde e, timidamente, vexações morais até privações ligeiras de liberdade (como não sair para o intervalo).  Mas, não é sobre as micropenalidades escolares que desejo discutir especificamente neste texto. 
Quero discutir a respeito das relações de poder que são estabelecidas na ESCOLA gerando ilhas de silêncio e manufaturas de violência que partem da própria instituição - que organiza tudo de cima para baixo - influenciando e empoderando os seus professores a ser seus verdadeiros carrascos. Gostaria de ter tempo suficiente e leitor adequado para estabelecer um franco, honesto diálogo. Mas, por onde andei só encontrei professores representando e colonizados pelo status quo dominante. 
É, justamente, no século XVIII, ao lado do ILUMINISMO, da primeira Revolução Industrial e, provavelmente, diante do nascimento de um modelo de Sexo Binário, bem como, das primeiras manifestações feministas que nasce o sistema DISCIPLINAR. Não vou me aprofundar nele. Quero apenas recortar o tema EDUCAÇÃO. A instituição escolar adota o modelo . sistema militar. Não é estranho à realidade escolar o modelo jurídico da punição do séc. XVIII, como por exemplo, a multa, o açoite, a masmorra. O regulamento francês de 1766 previa para a infantaria que os soldados de classe importante caso mostrassem "negligência ou má vontade serão enviados para a última classe" (cf. Foucault, 2006: 150). Sobre o sistema ou a atribuição de NOTAS lembra-nos ainda Foucault que

                   [...] em vez da simples separação do proibido, como é feito pela justiça penal, temos uma
distribuição entre pólo (sic) positivo e pólo (sic) negativo; todo o comportamento cai no campo das boas ou más notas, dos bons e dos maus pontos. É possível, além disso, estabelecer uma quantificação e uma economia traduzido em números. Uma contabilidade penal, constantemente posta em dia, permite obter o balanço positivo de cada um. A "justiça" escolar levou muito longe esse sistema, de que se encontram pelos menos rudimentos no exército ou nas oficinas (Foucault, 2006: 151)

Segundo ainda os Irmãos das Escolas Cristãs, citado por Michel Foucault,

              Um escolar por exemplo terá por castigo quatro ou cinco perguntas do catecismo para copiar; ele poderá se libertar dessa penitência mediante alguns pontos de privilégios; o mestre anotará o número para cada pergunta... Valendo os privilégios um número determinado de pontos, o mestre tem também outros de menor valor, que servirão como que de troco para os primeiros (Foucault, 2006: 151)

Como se pode perceber, a instituição de uma plataforma de NOTAS e PONTOS ainda não corresponde a um sistema AVALIATIVO, senão, punitivo e moralizador. Ainda segundo Michel Foucault,

              [...] pelo jogo dessa quantificação, dessa circulação dos adiantamentos e das dívidas, graças ao cálculo permanente das notas a mais ou a menos, os aparelhos disciplinares hierarquizam, numa relação mútua, os "bons" e os "maus" indivíduos (Foucault, 2006:151)

A estratégia que possibilitou a transposição de um modelo punitivo-moral ligado a comportamentos está ligada a valor. No oitocentos o interesse era a ORTOPEDIA DOS CORPOS, seu aproveitamento econômico, sua docilidade política. Provavelmente, vocês gostaria que eu aprofundasse este texto, mas já não há mais tanto espaço para isto. Gostaria apenas de lembrar a vocês que este modelo disciplinar continua em plena VIGÊNCIA. A nota não expressa o correlato da inteligência, da habilidade, da técnica. Ela marca, isto sim, o que do ponto de vista do poder é aceitável ou  não.

REFERÊNCIA

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: História da violência nas prisões. 31ª edicação. Editora Vozes, Petrópolis, 2006.

sábado, 15 de novembro de 2014

Os MAMÕES de Zé Maranhão

VERDADE ou não, o fato é que saiu aí uma LISTINHA com os MAMÕES de Zé Maranhão - sua indicação - para o governo do Estado no governo Ricardo 2. O mais surpreendente, a meu ver, nem é o fato de Zé já querer fazer girar a RODA DOS SUPLÍCIOS, mas o fato de em sua maioria, os mamões indicados possuírem escolaridade pífia para os CARGOS INDICADOS o que só me faz, particularmente, pensar em um Estado de ESTREBARIA. Abaixo você pode conferir a listinha que não se sabe FALSA ou VERDADEIRA. Isto é insignificante. Tenho dito!!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Quando um PORRA soa a um VÁ TOMAR NO CU: Os NOVOS petistas para um NOVO GOVERNO, o Ricardo 2

Qunado um PORRA soa a um VÁ TOMAR NO CU

"Porra, caralho, mizera, etc." são expressões corriqueiras no nosso abecedário cotidiano e até, sobejantes a muitas e variadas bocas. Passa em todas as MESAS sem o estabelecimento do crivo moral, evidente, a menos que esteja sentado à mesa algum corrupto com alma de assembleiano (da Assembleia de Deus). Bom, o deputado Frei Anastácio (PT) do alto da tribuna da casa de Epitácio Pessoa- ALPB - deixou escapar um bom e velho e simples PORRA. Ele queria discutir a situação dos TRABALHADORES rurais e urbanos quando percebeu que o único assunto que dominava a Assembleia da Paraíba era a sucessão da MESA DIRETORA. Encolerizado soltou um PORRA - que não estava preocupado com a eleição para eleger o novo presidente -. Este porra teve uma SONORIDADE de um "VÃO TOMAR NO CU" todos vocês que só pensam em PORRA DE ELEIÇÃO para a porra da MESA DIRETORA. Fez bem. Um porra de vez em quando é bom. 

Governo de Ricardo 2: o LÍDER

Acreditem ou não, o deputado do PT - ferrenho crítico durante quase todo o mandato do governador Ricardo Coutinho (PSB) - resolveu ACEITAR - sabe-se lá qual foi a NATUREZA DA TRATATIVA - ser o próximo LÍDER do governo na ALPB. Sabe-se lá por que DIABOS todos nós ficamos sentindo este BOLO na garganta? Por conta de DECLARAÇÕES do deputado Anísio Maia. Relembre o que, de fato, ele pensa do governo de Ricardo Coutinho e depois analise sem ROMANTISMO o que de fato é a política. Tenho dito!!!!


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

VEJA que botar pra moer e Dilma quis amaneirar o discurso

Serão 4 anos para enfiar o "pé na jaca" por parte da oposição. A mídia direitista não dará um segundo de "paz" à presidente Dilma. Fará OPOSIÇÃO nos mínimos detalhes. Indo buscar os prolegômenos de VEJA a respeito de Dilma encontro no seu canal de EDUCAÇÃO uma matéria fazendo crítica ao discurso "empolado" da presidente, discurso do dia de ontem. No discurso Dilma faz a seguinte consideração SEMÂNTICA:


Verdade que DIURNO não significa a mesma coisa que DIUTURNO embora ambos os vocábulos guardem do ponto de vista etimológico a mesma raiz. VEJA critica Dilma por ela "tentar" abrilhantar o seu discurso quando poderia ter sido mais razoável mesmo arrogante ao que se supõe. No entanto, a crítica que VEJA faz, faz ao povo brasileiro e menos a presidente Dilma Rousseff. Afinal, poucos são aqueles que CULTIVA a "última flor do lácio" - a língua portuguesa -. VEJA reage não ao português do "negro e o bom branco da nação brasileira" como queria Oswald de Andrade, mas ao POVO BRASILEIRO que elegeu a contragosto dos ideólogos da DIREITA mais uma vez um quadro do PT, em tese, de posição esquerda, por isto mesmo, SINISTRA aos ideais de políticos da outra classe. É só por isso que o MENOR DETALHE é alvo de crítica... De outro modo, esqueceu também o seu crítico - o crítico de VEJA - de analisar a questão de LINGUÍSTICA da fala da PRESIDENTE fitando-se, assim, apenas na Nomenclatura Gramatical Brasileira, sobretudo, da prosódia. A grande questão é: "Quem estabelece o padrão NORMATIVO de uma língua?"... Isto merece um bom debate e poderíamos começar pela ECONOMIA DAS TROCAS LINGUÍSTICAS de Pierre Bourdieu. Tenho dito!!

Pronominais



Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro






terça-feira, 28 de outubro de 2014

A vaca, Pâmela Bório e o ABOIO

Como passei demasiadamente tempo afastado de todas as querelas políticas deste Estado soube só agora que a primeira ou, talvez, ex-primeira dama Pâmela Bório resolveu deixar a condição de vaca para alçar voos mais intempestivos. O fato é que ela não apareceu mais ao lado do governador Ricardo Coutinho (PSB), sobretudo, neste pleito. Ouvi uma gravação de uma briga entre Pâmela e Ricardo em que Ricardo afirmava que Pâmela poderia conhecer ipsis litteris "um doido". Em postagens recentes nas redes sociais Pâmela aparece DESAFIADORA, eleva o TOM e parece querer deflagrar uma GUERRA. Contra quem? Vamos aguardar... 

Postagem de Pâmela


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Os bobos da corte e os sabidos do nordeste

Li e ouvi de tudo a respeito da vitória de Dilma e da derrota de Aécio. Da BOLSA que caiu até à suposta 'imbecilidade do povo nordestino'. Tudo servia para explicar, pelo menos, consolar os psdbistas, os acionistas de centro direita, os vanguardistas de VEJA, Sistema Globo e Estadão. Mas, nada, nenhuma análise por melhor que tivesse sido elaborada nem de perto conseguiu atingir o cerne da questão e levantar, realmente, a grande LEBRE BRANCA do problema. Será que os nordestinos chegaram a um nível de aproveitamento POLÍTICO melhor que os intelectualizados e bem cultivados sulistas (paulistas e paulistanos)? O fato é que os nordestinos parecem ter entendido que em POLÍTICA não cabe nenhum romantismo, nenha expectativa, nenhuma espécie de HISTÓRIA POSITIVA, dos grandes feitos, de grandes homens se tais feitos e grandes homens não lhes significar nada. Talvez, aprenderam que nestas querelas político-eleitoreiras o melhor mesmo - na grande dimensão do PIOR - foi ter reelegido Dilma. Não porque o PT e a sua forma de GESTÃO seja a melhor, mas, talvez, por ser a menos PIOR e por - sob o prisma de alguma dimensão - acalantar alguns centímetros do enorme sofrimento deste povo. A grande pergunta, talvez, que o nordestino tenha se feito foi esta: "Quem ficou mais pobre, no Nordeste, nestes últimos 12 anos de PT"? A resposta parece ser bastante evidente e o resultado aí está expresso com a vitória de Dilma. É verdade que grandes grupos midiáticos, defendendo seus próprios interesses, gostariam de ter um governo de DIREITA novamente, que atendesse os seus clamores. Ainda não foi desta vez. É verdade, não há mal algum que este extrato social venha à rua defender seus interesses, que façam uso dos mais sórdidos mecanismos de PRODUÇÃO DA VERDADE para ludibriar uma população, um povo que sobrevive, culturalmente, determinado pelos ditames da INDÚSTRIA CULTURAL. Contudo, nem toda a artilharia intelectual deste extrato social foi capaz de reverter a situação de seu protegido candidato Aécio Neves (PSDB). Os Petistas também souberam manejar bem suas armas. O lamentável nisto tudo é perceber que GERAÇÕES INTEIRAS continuam sobrevivendo das expectativas de POLÍTIOS HEROIS, na crença de que um GOVERNO - qualquer que seja ele - significará MUDANÇA em sua condição de SUJEITO. Lamentável perceber que ainda somos os mesmos: pequenas peças no grande tabuleiro em que só alguns jogam o jogo da morte. Xeque mate! Tenho dito.

domingo, 26 de outubro de 2014

Enfim, chegamos ao fim: Derrota de Cássio e Aécio. Vitória de Dilma e Ricardo

Há muitas possibilidades de análise para explicar a derrota de Cássio Cunha Lima (PSDB) e a vitória de Ricardo Coutinho (PSB). Talvez, a análise mais fácil seja aquela que começa a ganhar espaço pelas redes sociais, pela crítica mais boba e dos menos inteligentes. Há também aquele outro tipo de análise romantizada, ideológica, aquele tipo que encara a política como um instrumento de mudança global, nacional, regional e mesmo local. É o tipo de análise mais progressista, mais pró povo, mais fraca e também a mais franca. Espera-se que os candidatos reeleitos, especificamente, Ricardo Coutinho para o governo do Estado e Dilma Rousseff para a presidência da República consigam ALEITAR os mais fracos desta República, deste Estado. No fundo, nem ganhamos, nem perdemos absolutamente nada. A mesmice ou o que nos vendiam como MUDANÇA só caberia, de fato, em relação à MUDANÇA, caso conseguíssemos transcender, não apenas pela alternância de governo ou de modelos de gestão, para uma nova sociedade, uma sociedade sem Estado, sem este Direito disciplinar, sem estes poderes locais, regionais, nacionais, globais que nos caçam, nos vigiam, nos mantem sob controle. É improfícua qualquer outra discussão, qualquer outro debate em qualquer outra direção. Qualquer outro debate sem que seja neste nível reduz-se à mera especulação ideológica, à marcas ideológicas de formas de governo. No fundo, tanto faz Ricardo ou Cássio, Dilma ou Aécio. O que os diferencia não é a sua sigla partidária. Os partidos estão partidos não por acaso. Eles guardam os múltiplos interesses, mas dentro do mesmo PADRÃO ideológico, da mesma expectativa de poder. Do ponto de vista GENÉTICO do poder uns podem ser considerados progressistas e outros conservadores. E é assim que se comporta o eleitor... Ora demasiadamente conservador - conforme as circunstâncias e os interesses - ora progressista respondendo, assim, às seduções pluripartidárias de nossa realidade política. Só há uma verdade à qual todos nós devemos nos render: por trás das aparências não há nenhuma essência e, como vimos, o sujeito é feito na caminhada. Ressurgem das cinzas de seus próprios discursos Dilma e Ricardo. Aécio e Cássio saem deste pleito um pouco mais pobres. Na Paraíba forma-se um novo líder dos pobres e oprimidos, um neomessianismo começa. Cabe aos fortes retirarem-se para a sua montanha. Tenho dito!!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

INTERREGNUM: o dia em que Ricardo Coutinho quis botar Vavá da Luz NU PELOURINHO

Como todo mundo já sabe, pelo menos, os leitores do Blog do João, estou em QUARENTENA até passar as "INLEIÇÕES", e por quê? Porque a IN-JUSTIÇA ELEITORAL amealha muita grana por qualquer BESTEIRA quem resolver PEITÁ-LA e escrever o que lhe der na telha... Eis um Estado Fraco - o Estado Civil de Hobbes, Rousseau, Locke - e outros camaradas da clássica teoria política, da clássica teoria da FUNDAÇÃO DO ESTADO. E por que diabos resolvi quebrar o meu SILÊNCIO arriscando, portanto, minha própria cabeça? Li ali no BLOG DO VAVÁ DA LUZ que ele agora foi VÍTIMA pela segunda vez do governador Ricardo Coutinho (PSB). Motivo? NENHUM, ou antes, por ter falado de umas GOVERNÇAS e APRONTANÇAS que o governador Ricardo Coutinho, corvus oculum corvi non eruit, teria, em tese, desenhadas. REPRESENTAR - acionar a JUSTIÇA - contra o velho e blogueiro Vavá da Luz, parece-me, antes de tudo, ser uma OUSADIA e um ATAQUE INSOFISMÁVEL À LIBERDADE DE IMPRENSA, à liberdade de expressão FERINDO, de morte, a carta magna, a nossa Carta Constituição. E não é só isso... É perder TEMPO com futricas e produzir INTRIGAS desnecessárias; é, talvez, um REVANCHISMO idiota praticado por um governador que deveria ter mais o que fazer do que sair por aí abrindo processos, judicializando questões - bobas, inclusive - que não lhe garantirá nada. Vavá não ofendeu a honra do governador, mas, provavelmente, esta será a sua ALEGAÇÃO. 
O modus faciendi do governador tem RECEBIDO respostas à altura. INFELIZMENTE, não posso me pronunciar como devo. Não por medo, não tenho medo dos FRACOS DOMINANTES do meu Estado. Mas, como nos lembra o filósofo alemão de maior relevância em toda a história da filosofia até nossos dias, falo a respeito de F. Nietzsche: "É preciso proteger os FORTES contra os fracos". Que restaria de mim sob as garras desta corja, desta matilha de rabugentos enfurecidos, ciosos pelo poder? Deixo que passe a grande PANTOMIMA deste ano - as eleições - para voltar com um pouco mais de "liberdade" sob os olhos aterrador da VIGILÂNCIA DO NORMAL.

 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Primeira BANDA G0Y do Brasil é do RIO GRANDE DO SUL

VEJAM O PRIMEIRO CLIPE DA BANDA G0Y BACKSTREET G0YS

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Novamente, g0ys

JÁ FAZ UM TEMPINHO que escrevi a respeito da "natureza" sexo-afetiva dos g0ys, gays zeros ou homoafetivas. E volto, novamente, a este assunto por uma necessidade de tentar reavaliar este novo fenômeno que vem sacudindo do ponto de vista do VALOR MORAL, a heterossexualidade tradicional. Os meninos desta nova geração (geração Y), aqui o crédito deve ser dado evidentemente às bichas loucas, sim, porque foram elas (as bichas loucas) as primeiras a ousarem, a questionarem a masculinidade do ponto de vista da própria heterossexualidade, ensejaram, encorajaram os homens a buscarem sua AFETIVIDADE e demonstrá-la entre iguais sem que para isto fosse preciso passar pelo ridículo da humanidade. Os g0ys, neste aspecto, devem às bichas loucas, este direito de expressar os seus sentimentos e, mais do que o sentimento, de quebrarem parte de uma profunda INTERDIÇÃO que fora imposta aos homens heterossexuais: aproximarem-se de outros homens e demonstrarem seus afetos e carinhos, seu amor por seus iguais. No entanto, a relação dos g0ys com os gays termina aqui.
O que me motivou a escrever este novo texto foi a afirmação de um g0y que teve expressiva penetração no próprio meio g0y, ou seja, trata-se de Cláudio La Paz. Vou citá-lo e depois comento a sua afirmação:


"Nós [ g0ys] sentimos atração e gostamos do semelhante. Não desejamos atos desiguais, a relação gay no nosso entendimento não é igualitária, no momento em que estabelece a figura do ativo e do passivo, cria-se a tentativa de cópia de uma relação de cópula heterossexual"

VOLTEI. Aqui, então, como acredito, residem erro e problema. As relações homossexuais, do ponto de vista da desejualidade, isto é, do próprio desejo sexual, da sexualidade e do papel sexual que um determinado gay exerce em suas práticas sexuais, não podem ser reduzidas a CONTEXTOS POLÍTICOS de análise sob pena de que cometamos algum tipo de LEVIANDADE. A fala de La Paz está muito centrada em questões políticas da sexualidade; parece que ele leu todos aqueles manuais feministas da primeira onda feminista que ocorreu lá pelos séculos XVIII e XIX. Nenhuma relação ou forma de relação sexual configura-se igualitária senão àquelas que fazem parte do imaginário mais comum e mais idealista. Todas as relações políticas, porque é da natureza da própria relação política a desigualdade e, portanto, da dominação de um e a sujeição de outro. Bom, mas também não quero me aprofundar em contextos políticos. Quero me fixar apenas na citação, isto é, na fala de Cláudio La Paz. 
Contudo, é verdade que a divisão sexual dos papeis entre ativos e passivos assemelha-se bastante aos contextos de práticas sexuais heterossexuais normativas, no entanto, há uma distância enorme entre uma pulsão desejual (vontade, desejo sexual que se relaciona a alguma parte específica do corpo, uma zona erógena, por acaso, o ânus é considerado uma zona erógena, senão, que o corpo inteiro é considerado uma zona erógena) e uma dominação política. Não há uma relação de DESIGUALDADE entre um gay ativo e um gay passivo numa determinada relação sexual se o gay passivo não está sendo coagido a praticar sexo (PASSIVAMENTE) com o gay ativo; se a sua passividade sexual é fruto de sua pulsão desejual não há outra forma de realização sexual que não exercendo o papel de passivo na relação (caso específico e localizado). Bom, não vou adentrar aqui a contextos psicanalíticos da formação sexual dos sujeitos, este papo fica para um próximo encontro porque é demasiadamente logo. 
A heterossexualidade em si mesma praticada pelos g0ys - heterog0ys como gostam de ser identificados - não estabelece em suas relações contextos de igualdade político-sexual. O fato de não praticarem SEXO ANAL, PENETRATIVO não lhes garante esta igualdade sonhada ou pretendida. Não é o ânus o responsável direto por representar a dominação de um indivíduo sobre outro em contextos de sexualidade ou práticas sexuais. Isto é até SIMPLISTA demais, é pobre demais este tipo de análise e revela, por isto mesmo, o nível idealista a que pretendem estabelecer como a representação de uma realidade possível. Só para se ter uma ideia, apenas o ânus é o INTERDITO deste tipo de prática sexual, pois ela marca, até certo ponto, a diferença entre ser um g0y e ser um gay. No entanto, o SEXO ORAL, absurdamente, não está descartado e até constitui parte do que se pode FAZER entre dois homens heterog0ys. Será que o SEXO ORAL não é apenas uma variante de uma forma de sexo penetrativo? Será que o fato de AJOELHAR-SE ou fixar-se um pouco ABAIXO de outro "macho" para felá-lo, isto é, CHUPÁ-LO, não o conduziria imediatmente a um contexto de desigualdade? Todo heterog0ys gosta de felar (chupar) outro homem? E se numa relação um g0y curte chupar e o outro não deveríamos entender, por isto mesmo, que há na diferença desejual de cada um algum tipo de dominação política ou uma desigualdade na relação? Como se percebe, faltou a La Paz muita reflexão, muita problematização. Ao passo que as práticas são libertadoras... Quando elas entram no DISCURSO elas prestam seu tributo à ignorância, porque tentam justificar o injustificável. Tenho dito!!!!!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O amor grita SOCORRO

NESTES ÚLTIMOS DIAS tenho feito verdadeiras buscas a respeito do comportamento das pessoas pelas redes sociais sobre o amor. Encontrei uma CASTA de indivíduos CANSADOS, desacreditados, depressivos e, alguns, enganados. ESTA CASTA ainda sonha um dia PODER encontrar o grande amor que lhe alimente os sonhos e as esperanças de um futuro, de um dia melhor; que possa ser amado como um dia nunca o fora por ninguém. 

Ya me canse de esperarte amor
tengo toda mi vida buscandote
En cada esquina en cada sueño por cada colonia por internet por cielo por mar por tierra incluso hasta el universo y no te encuentro.
cada dia que pasa mi corazon mi cuerpo mi alma mi sorriza se debilita y no creo aguantar mas y aunque mis sueños me disen que eres responsable, amoroso ,romantico,fiel,honesto,sencible detallista y que me amas mucho lo mejor sera olvidarte lo siento pero desde hoy mis sueños tomaran otro rumbo y sere feliz alado de mis. Seres queridos ,familiares y amig@s


Há inúmeras críticas aos AMANTES À MODA ANTIGA, ao sentimentalismo; há uma série de apelos desesperados em busca de um amor, de alguém com quem se possa falar verdadeiramente, com quem se possa dizer tudo o que pensa, desabafar, sentir-se seguro.

Boa tarde!
Que namorar comigo?

O CORPO, então, pelas redes sociais transformou-se no grande CHAMARIZ, na tática, na estratégia rápida de convencimento, mas, também, e por isto mesmo, no grande canto de sereia para quem o oferece, assim, gratuitamente. O amor, então, ao que tudo indica, requer uma apresentação física, material, sua objetificação. 

oi sou de recife pe sou bancario
trabalho no banco do brasil tb
trabalho
pra mi com vedas bem estabilizado
finaceramete moro so sai de uma
relacao que durou 12 anos com um
cara procuro algo serio de novo
alguem pra mora e jutos comtruimos
algo bom jutos e amigos tb alguem
afim de algo add ai tou block sou
pass
e procuro ativos

NO ENTANTO, que AMOR PEDE SOCORRO? O amor romântico monogâmico, aquele idealizado, em que o macho dominava a fêmea e supria todas as suas necessidades. Não é o AMOR mesmo quem morre nestas tardes quentes do verão brasileiro; é o amor vagabundo, o amor contratado-contratante, o amor múltiplo que nasce, que dá os seus primeiros gritos de choro para a nova vida ao som das gritarias do amor monogâmico, centrado no homem que supre. Tenho dito!!!!

domingo, 20 de julho de 2014

POLIAMOR

O QUE VOCÊ PRECISA SABER...

Bom, todo aqueles que leem este blog sabe já de minhas posições LIBERTÁRIAS, sabem bem da minha acidez na crítica, sabem de modo igual do meu "jeitão" de escrever, no entanto, sei que mais da METADE dos meus leitores - um número muito pequeno - ainda não compreendeu o modo como escrevo, nem por que não estou partidarizado, pois bem. Mas, o assunto de HOJE não é estritamente POLÍTICO. A propósito, deixo aos meus leitores o recado: SÓ FALO DE POLÍTICA após as ELEIÇÕES, pois os ABUTRES da JUSTIÇA, os CORVOS DOS PARTIDOS, estão sobrevoando todos os espaços aéreos à procura de CARNIFICINAS. Bom, hoje vou escrever sobre um assunto meio POLÊMICO: poliamor.
O poliamor é um termo que é composto por justaposição de palavras... O primeiro termo é um prefixo grego POLI cujo significado é bastante conhecido, isto é, significa MULTIPLICIDADE, VARIEDADE mais AMOR (assim como a BÍBLIA, bastante conhecido, mas pouco, bem pouco compreendido, mas, sobretudo e fundamentalmente PROBLEMATIZADO: o que julgam ser problemas a respeito do amor não chegou nem a ser uma cócega intestinal).
CRESCEMOS sob a égide e o ditame da CULTURA MORAL BRASILEIRA, àquela vinda de OUTROS MARES, de outras plagas distantes (vale muito a pena buscar pelas "origens" de nossa brasilidade); e esta moral brasileira sedimentou-se, graças, ao primeiro padre que aqui aportou, aos engenheiros que primeiro levantaram uma capela, ao primeiro bom homem que projetou a primeira cruz na ILHA DE VERA CRUZ. Pois muito bem, aí está os primeiros passos para a nossa ACULTURAÇÃO como muitos historiadores taludos e bundões costumam "falar". FOMOS FERMENTADOS na caridade, nos pastos da PREGAÇÃO DA HUMILDADE, fomos sendo pouco a pouco inseridos nas graças do ROMANCE, pouco a pouco admoestados e, ironicamente, INSTADOS a matar os nossos INSTINTOS mais fortes - por isto mesmo que a medicina dos séculos posteriores os classificarão como doentes, invertidos, pervertidos, contra a natureza, etc. -. O CASAL EDÊNICO era o MODELO de PERFEIÇÃO, quer dizer, do ponto de vista da MONOGAMIA. Encontramos, pois, a VONTADE DE DEUS no seu casal edênico. 
A MONOGAMIA, então, para o povo brasileiro, do ponto de vista MORAL, é a lei de Deus - embora que Deus não tenha deixado uma CARTA MAGNA a este respeito -. Salomão, por exemplo, o rei, tinha mais de 1.000 MULHERES entre esposas e concubinas; Ló, por exemplo, depois que a sua esposa foi feita ESTÁTUA DE SAL, possuiu suas duas filhas nas MONTANHAS, casos e casos MULTIPLICAM-SE pela Bíblia (mas, não quero polemizar a este respeito). O fato é que a MONOGAMIA não é uma INSTITUIÇÃO NATURAL, portanto, é cultural, social, etc. O POLIAMOR (a possibilidade e o desejo de amar várias pessoas ao mesmo tempo sem prejuízo emocional) é, assim, uma expressão e uma prática ANTÍPODAS ao que pressagia o AMOR MONOGÂMICO, quer dizer, não é bem um antípoda, mas deseja estabelecer-se como mais uma POSSIBILIDADE DE AMAR. Se do ponto de vista moral a MONOGAMIA é aconselhável, do ponto de vista prático, sobretudo para os homens, mas entre mulheres há índices de crescimento em ADULTÉRIOS, TRAIÇÕES, a prática depõe contra o estabelecimento, o IDEAL. Casos e mais casos de traições multiplicam-se pelas redes sociais e tanto os traidores quanto os traídos revelam nas páginas das redes sociais as suas queixas e MÁGOAS. Na MONOGAMIA, temos uma SOCIEDADE DE MAGOADOS, DESESPERADOS, RESSENTIDOS, uma espécie de BORRA e seu sentimento de BORRA; numa sociedade em que dominasse, por exemplo, o POLIAMOR, uma modalidade em que não há TRAIÇÕES, NEM TRAÍDOS do ponto de vista sentimental, emocional, sexual, a tendência era que a sociedade se ELEVASSE em NÍVEL, pois, pelo menos, no que diz respeito ao amor os RESSENTIMENTOS, INIMIZADES, PERSEGUIÇÕES, INFERNOS emocionais deixariam de existir como REGRA da RELAÇÃO. Os poliamoristas ou POLEAFETIVOS, termos sinônimos, portanto, equivalem-se, conseguiram TRANSCENDER aos aspectos mais ABJETOS de uma relação: amam livremente e deixam seus parceiros livres para amar OUTRAS PESSOAS. Entendem que SEXO é uma dimensão FISIOLÓGICA DO CORPO e que não há uma espécie de FIDELIDADE SEXUAL a ser cultivada/mantida como sinônimo de PROVA DE AMOR. Os poliamoristas/poliafetivos entenderam depressa, talvez, alguns por não suportarem as COBRANÇAS, AS BRIGAS INFINDAS E IN GLÓRIA, com seus parceiros que amar não precisa se transformar num tédio, numa LUTA CONTRA SI MESMO, contra seus instintos mais fortes. E, assim, conseguiram transformar o ódio em amor; as brigas em mais amor; os desafetos em CARINHO.
O POLIAMOR ainda causa desconforto nas boas e velhas e tradicionais FAMÍLIAS CRISTÃS; mesmo em gente MODERNINHA - como aquelas bichas high tech da igualitária sociedade pós-moderna brasileira -. INFELIZMENTE, as pessoas ainda entendem que amar rima com CÁRCERE; mas, talvez, isto tenha se dado devido a um modelo econômico chamado CAPITALISMO em que tudo se transforma em OBJETO, EM MERCADORIA; que tudo possui um fabricante, um empresário e, sobretudo, um DONO. Os monogâmicos quando FALAM cai-lhe da boca o ressentimento e o sentimento/desejo de EXCLUSIVIDADE. Não entenderam que cada AMOR é exclusivo em si mesmo e que ninguém pode MUDAR/TRANSFORMAR um sentimento que uma pessoa sente por outra senão ela própria. A existência de outras pessoas na vida de uma pessoa não faz com que ela MUDE a opinião, o desejo e a vontade a respeito das outras, nem a respeito, no caso, de "você". Cada amor, um sabor, em cada olhar um desejo seu. TODO AMOR É EXCLUSIVO, porque o sentimento e o desejo são INALIENÁVEIS. Ninguém ama duas pessoas do mesmo jeito. Ridículo é imaginar o contrário. POLIAMOR, uma grande afirmação de amar sempre!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Os avatares da DEMOCRACIA

POR ONDE me embrenho OUÇO os murmúrios dos DEMOCRATAS, dos avatares da DEMOCRACIA. É a MALHA! É o IDEAL gritando! E é, justamente, no SISTEMA DEMOCRÁTICO em que mais a RABUGEM graça. Esta RALÉ que defende os IDEAIS da DEMOCRACIA - pareço ouvir - DEFENDEM  a si mesmo os DIREITOS - esta excrescência de qualquer sistema pequeno-político -, os PRIVILÉGIOS de viver BEM - os bon vivants! , isto quer dizer: CONFORTAVELMENTE. Algum MISERÁVEL trabalhador acaso parou para PENSAR na sua própria condição de MERO trabalhador? Acaso os DEFENSORES destes IDEIAS - aqueles que LIBERTARAM OS PRETOS DAS CORRENTES e acharam que fizeram muito - acaso já pensaram em LIBERTAR os escravos? Sim, porque os PRETOS, OS NEGROS FORAM LIBERTOS, falta agora LIBERTAR os escravos. É este ODIOSO sistema democrático o que ESCRAVIZA, mas que esconde as CONDIÇÕES em que isto se processa. O miserável ESCRAVO - que todos chama O TRABALHADOR - é este novo filão, é esta nova GOSMA, esta BABA que sobeja à boca dos DEMOCRATAS, dos LIBERTADORES dos pretos, DOS NEGROS. Quem tem coragem de GRITAR estas verdades na IMPRENSA MARROM? Ninguém, todos são o CONTRAPESO daquilo que, eventualmente, denunciam: é a BORRA! Democracia NUNCA serviu a preto, nem a escravo. É IDEAL BURGUÊS, de classes EMERGENTES, de novos RICOS, de Religiosos de linha CRISTÃ. Tudo continua como DANTES... Mudaram apenas as CORES dos campos, os instrumentos, as LANÇAS; deslocaram as SENZALAS e lhe pintaram com um novo DESIGN. Libertaram os pretos, os negros, mas mantiveram CATIVOS OS ESCRAVOS. Que novo tempo estar para CHEGAR? Tenho dito!!!!!

domingo, 6 de julho de 2014

Tudo está CONSUMADO

NÃO HAVERÁ MAIS SOSSEGO. Depois dos registros de CANDIDATURAS todos os pretensos candidatos a REPRESENTANTES DO POVO começaram a azeitar as Máquinas DE FABRICAR FATOS. Já tem gente anunciado POLÍTICO FAMOSO CONTANDO DINHEIRO EM CIMA DA CAMA E MARCANDO UM X. Ainda bem que ele não pôs os "dólares" na CUECA como certos representantes de DEUS na terra. Todo mundo ficou muito ASSOMBRADO com a falta de postura ética, com a decadência das IDEOLOGIAS, com as prevaricações e TRAIÇÕES instantâneas. A mudança rápida, repentina de DISCURSOS tomou toda a imprensa, alimentou as RINHAS nas rádios paraibanas. Tem gente achando que a POLÍTICA é a maior nojeira. Já não é mais necessário nenhum DOIDO DE ESQUERDA de linha ortodoxa marxista-leninista para nos dizer que nos falta consciência, que é preciso conscientizar o POVÃO. Agora só uma oração do velho barbudo alemão interessa: "UNÍ-VOS, QUE TENDES A PERDER SENÃO OS VOSSOS GRILHÕES?"... Um fantasma RONDA a PARAÍBA, é o FANTASMA DA CORRUPÇÃO. Tenho dito!!!!

sábado, 5 de julho de 2014

Vidente Cego passa a ENXERGAR BEEEEM: milhagre? KKKKKKKKK

O ex-deputado Gilvan Freire, autonomeado VIDENTE CEGO, acabou de ENXERGAR. APÓS duras CRÍTICAS à classe política deste Estado miserável de PARAÍBA resolveu ACEITAR o convite do PMDB - que o próprio Gilvan o havia ASSASSINADO em suas críticas - para ser nada menos que SUPLENTE DE SENADOR na chapa do senador Vital do Rego (PMDB). As críticas de Gilvan, QUEM NÃO ENXERGAVA, eram apenas QUEIXAS RECOLHIDAS, ressentimentos extravasados, uma dor de cotovelo do CARALHO, um PEDIDO DE SOCORRO? Pois bem, o vidente passou a enxergar e, como filho PRÓDIGO, volta à casa dos pais, voltou À POCILGA, foi juntar-se mais uma vez aos PORCOS. Nada de novo no Estado da Paraíba. Tenho dito!!!!

CONFIRA O ARTIGO DO EX-DEPUTADO

PMDB: A RESSURREIÇÃO É LENTA. E PODE NÃO DÁ CERTO

Se alguém disser que viu o PMDB morrer, acredite. Muita gente velou o defunto na madrugada friorenta do dia 28 para 29 de junho, quando as maiores lideranças do partido queimavam velas e davam os últimos arranjos na mortalha. Do lado de fora do recinto, pessoas ligadas ao governo rondavam o ambiente soltando fogos, após terem prometido um carregamento de mirras, incensos usados desde os tempos mais antigos para aromatizar os mortos. No entanto, enquanto os circunstantes não sabiam o que fazer do defunto tão ilustre, que precisava de velório digno para que a população o visse pela última vez, surgiu um surto de medo entre todos, porque alguns eram suspeitos de terem cometido o assassinato, claro que estava de que o crime era de encomenda, ou seja: alguém encomendou a morte do PMDB e prometeu muito dinheiro por ela.
O problema era que a morte estava contratada por dois inimigos temerosos de sua valentia, que o queriam sob captura, vivo ou morto, mesmo que entregue só aos pedaços, um pagando em dinheiro vivo, e o outro mediante promessa de pagamento a prazo. Foi essa encruzilhada que trouxe enorme barulho e grande inquietação entre os que disputavam o espólio da vítima, de tal sorte que o defunto assustou-se e recobrou a vida, não antes de seus herdeiros apontarem uns para os outros com gritos de assassinos, assassinos...!!!
DE FATO, NAQUELAS HORAS GÉLIDAS, o PMDB escapava de uma emboscada trágica, perpetrada pelos seus próprios legatários, e só restabeleceu os sentidos quando eles viram que também estavam morrendo e desaparecendo em companhia dele. A tragédia era bem maior do que todos ali imaginavam. Foi ai que a união forçada fez a força forçada e o defunto ganhou uma sobrevida.
Mais uma noite, porém, na madrugada de 29 para 30, a emboscada rearmou-se com os mesmos protagonistas, tanto os matadores quanto os encomendantes, ao passo em que os mesmos entregadores de mirras circulavam nas imediações. Foram dois episódios degradantes.
ENFIM, CONVALESCENTE DESSES DOIS ATAQUES PERVERSOS, O PMDB RESSURGIU DAS CINZAS e tem chapa partidária definida, mas está ainda fraco e cambaleante, sujeito ao ataque fatal das feras – as internas e as externas. Até as últimas horas dos próximos dois dias, a Paraíba vai saber com certeza se o PMDB morreu mesmo ou sobreviveu, e somente a partir daí vai se saber se seus herdeiros o amam ou querem apenas – e cedo – botar a mão em seu robusto patrimônio, mesmo aos pedaços, colocado a venda em feira livre.
Há tensão, estupefação, decepção, amargura e até choro de militantes, mas em pouquíssimo tempo se saberá o que sobra do PMDB e de sua família, se não se acabarem todos de uma só vez. Quem imaginava isso?
Este artigo integrará o futuro livro:
‘PREVISÕES POLÍTICAS DE UM VIDENTE CEGO’
E-mail: gilvanfreireadv@hotmail.com