Bom, talvez, não seja novidade para mais ninguém aquela fala do deputado carioca Jair Bolsonaro a respeito de não ESTUPRAR a também deputada federal Maria do Rosário por ela simplesmente "NÃO MERECER". Bom, vocês provavelmente já tomaram ciência da REAÇÃO do apresentador e comediante Jô Soares (Rede Globo) quando em sua plateia, depois da apresentação da FATÍDICA cena em que o Jair Bolsonaro diz que a deputada Maria do Rosário não merecia ser estuprada alguém grita: "Viva Bolsonaro". Assustado, o apresentador pergunta contundentemente quem havia se expressado daquela forma e pergunta se o "Maluff" estava na plateia.
A REAÇÃO geral contra a fala do Bolsonaro é sintomática. Por um lado expressa a criminalização do que consideram um sintoma doentio, O MACHISMO, por outro recoloca A MULHER no seu lugar de indefesa, lança-a para um coletivo moral cuja força ultrapassa a esfera da individualidade e aí a domina mais uma vez num discurso de fragilidade e proteção. O que as reações midiáticas e intelectuais contra o Bolsonaro, a meu ver, expressam, é mais uma vez o discurso moralizador. De repente, todos se tornaram FEMINISTAS, quase matriarcalistas, matronas protetoras. Mas, por trás de todo este discurso de JUSTIÇA - CONDENEM O BOLSONARO - há um apelo à manutenção da NOVA ORDEM (?). Quando os frios interesses veem chocar-se às paixões mais doentias é a verborragia moralista que aparece em cena ou para ABSOLVER ou para CONDENAR. Tenho dito!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário