Não faz muito e a Igreja Católica RELUTAVA impiedosamente para não se afastar da política (a separação institucional da Igreja e do Estado); a Igreja tem um passado tenebroso, impuro, escuso, maculado. Mas, eis que o bonde da História não para. Na Parahyba todo ano de eleição é a mesma coisa.O arcebispo metropolitano, D. Aldo Pagotto, lança a sua conscienciosa cartilha política para orientar os fieis a bem votar. Também não deixa de lembrar o arcebispo que segundo o Código de Direito Canônico fica vetada a participação direta e indireta de padres na política partidária. Mas, sempre há os desobedientes e para estes D. Aldo tem a receita: "Aqueles que desejarem se candidatar ou que ocupam cargos eletivos têm que se afastar da função ministerial. Cabe à Igreja a tarefa de exigir competência dos candidatos, mas não de se envolver no processo eleitoral como muitos padres fazem. O fato de algum padre, de algum frade, por teimosia se candidatar, ele faz nome próprio. Ele não terá o apoio da Igreja" e ameaça: "Caso um padre seja eleito, ele não poderá nenhum cargo eclesiástico. Não é o caso de brigar com os religiosos que desobedece as orientações da Igreja. Nós não vamos brigar porque obedece quem tem juízo e bom senso". Pois é, com esta bem que se pode dizer que com sangue se escreve o nome de um padre e com dor e suspense se escreve, em caso de desvio do código de direito canônico, o martírio de um padre agregado na política partidária. Tenho dito!!!
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