Eis um terreno de GRANDE confusão: jornalismo. Lá em Campina Grande jornalistas PROTESTAM contra restrições em coberturas policiais. Motivo do repúdio? Segundo dizem, o governo do Estado proíbe a divulgação de informações. Diz Arquimedes de Castro, um dos jornalistas: "O nosso direito de forma livre de pensamento é atacado. A assessoria de imprensa da Superintendência de Polícia Civil, Copom do 2º BPM e Gemol estão impedidos de fornecer informações". Bom, eu nem vou me alongar nas CITAÇÕES dos outros jornalistas, porque acho que a fala de Arquimedes de Castro resume tudo. Vamos lá: 1º) O governo não está VETANDO o livre pensamento, nem a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, a propósito, direitos garantidos pela Constituição Brasileira, apenas restringindo informações a que o Estado tem todo o direito de se preservar: volto a este ponto um pouco mais adiante; 2º) O "direito" de INFORMAR justifica o SENSACIONALISMO e a CRIMINALIZAÇÃO da pobreza
que estes programas policiais fazem? Mais, o uso destas informações de modo sensacionalista, vocês não desconfiam, não tem ENRICADO alguns empresários e REBAIXADO o jornalismo ao tipo de jornaleco folhetinesco, ao uso panfletário com título de jornalismo? Em bom alvitre: Emerson Machado, por exemplo, não desrespeita o preso ou o detido com aquele seu modo "engraçado" de entrevistar? Geralmente, quem são os entrevistados de Emerson Machado? Será que são pessoas brancas, escolarizadas, nadando em dinheiro, olhos claros e filhos de homens de grande poder financeiro? Ou será que os "clientes" do Emerson Machado são pobres, pretos, filhos de pessoas de baixíssimo poder aquisitivo, sem grau de instrução, moradores de favelas e vitimizados pela pobreza e depois pela droga? É este o DIREITO por que CLAMA Arquimedes: o DIREITO de ridicularizar, o direito de Marginalizar o marginal. Bom, pense direitinho, veja se não tenho razão. O direito de informar deste modo que clama Arquimedes é o mesmo que GANHAR NA MEGA-SENA da audiência. Não é à toa que Samuca Duarte e Emerson Machado são líderes no horário em que seus programas vão ao ar. Não é à toa que a TV CORREIO paga um SALÁRIO acima da média, acima de mercado para Samuca apresentar aquele tipo de jornalismo sensacionalista que incrimina o pobre, que ridiculariza o pobre, que zomba na cara dura do pobre; não é à toa que a TV Correio fez de tudo para CONTRATAR Samuca e Emerson: a audiência deste tipo de programa gera uma quantidade de dinheiro que nós não temos noção. Por outro lado, lá na minha primeira pergunta, na verdade, reflexos da minha primeira pergunta sobre o direito de noticiar a que apela Arquimedes... Será que necessitamos deste tipo de informação, digo, deste modo como a informação é ventilada, é jogada no ar? Será que, neste caso, o Estado não faz melhor proibindo a veiculação destas imagens e sustando a ridicularização da pobreza? Enfim, odeio qualquer tipo de DITADURA, mas, neste caso, entre escolher pelo direito dos jornalistas fazerem este tipo de jornalismo para enricar meia dúzia de empresários que LUCRA absurdos com isto, eu prefiro sim a ditadura do Estado que veta o direito a este pasquim televisivo que muitos insistem chamar de jornalismo policial.insisto: prefiro a intervenção do Estado à ridicularização do jornaleco. Mas, preferia mesmo um código de ética para os jornalistas e uma ordem para julgar jornalistas que mal informassem a população, a propósito, por que será que os jornalistas rejeitam tanto um código de ética, uma ordem para julgar os seus exageros, hein? Tenho dito!
que estes programas policiais fazem? Mais, o uso destas informações de modo sensacionalista, vocês não desconfiam, não tem ENRICADO alguns empresários e REBAIXADO o jornalismo ao tipo de jornaleco folhetinesco, ao uso panfletário com título de jornalismo? Em bom alvitre: Emerson Machado, por exemplo, não desrespeita o preso ou o detido com aquele seu modo "engraçado" de entrevistar? Geralmente, quem são os entrevistados de Emerson Machado? Será que são pessoas brancas, escolarizadas, nadando em dinheiro, olhos claros e filhos de homens de grande poder financeiro? Ou será que os "clientes" do Emerson Machado são pobres, pretos, filhos de pessoas de baixíssimo poder aquisitivo, sem grau de instrução, moradores de favelas e vitimizados pela pobreza e depois pela droga? É este o DIREITO por que CLAMA Arquimedes: o DIREITO de ridicularizar, o direito de Marginalizar o marginal. Bom, pense direitinho, veja se não tenho razão. O direito de informar deste modo que clama Arquimedes é o mesmo que GANHAR NA MEGA-SENA da audiência. Não é à toa que Samuca Duarte e Emerson Machado são líderes no horário em que seus programas vão ao ar. Não é à toa que a TV CORREIO paga um SALÁRIO acima da média, acima de mercado para Samuca apresentar aquele tipo de jornalismo sensacionalista que incrimina o pobre, que ridiculariza o pobre, que zomba na cara dura do pobre; não é à toa que a TV Correio fez de tudo para CONTRATAR Samuca e Emerson: a audiência deste tipo de programa gera uma quantidade de dinheiro que nós não temos noção. Por outro lado, lá na minha primeira pergunta, na verdade, reflexos da minha primeira pergunta sobre o direito de noticiar a que apela Arquimedes... Será que necessitamos deste tipo de informação, digo, deste modo como a informação é ventilada, é jogada no ar? Será que, neste caso, o Estado não faz melhor proibindo a veiculação destas imagens e sustando a ridicularização da pobreza? Enfim, odeio qualquer tipo de DITADURA, mas, neste caso, entre escolher pelo direito dos jornalistas fazerem este tipo de jornalismo para enricar meia dúzia de empresários que LUCRA absurdos com isto, eu prefiro sim a ditadura do Estado que veta o direito a este pasquim televisivo que muitos insistem chamar de jornalismo policial.insisto: prefiro a intervenção do Estado à ridicularização do jornaleco. Mas, preferia mesmo um código de ética para os jornalistas e uma ordem para julgar jornalistas que mal informassem a população, a propósito, por que será que os jornalistas rejeitam tanto um código de ética, uma ordem para julgar os seus exageros, hein? Tenho dito!
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