FOI-SE o tempo em que ainda se pensava na opinião pública antes de realizar determinadas agências políticas. Ainda pouco ouvi o Reginaldo Pereira lá de Santa Rita dizer que os partidos estão reduzidos uns aos outros: não tenho nem como discordar. Então, depois de uma rigorosa análise do currículo do deputado parahybano do PP Agnaldo Ribeiro a presidenta Dilma Rousseff sagrou-o Ministro das Cidades. Por que Agnaldinho não recusou a SUBSERVIÊNCIA? Por que Agnaldinho não PREFERIU os tantos votos do povo que o elegeram? Por que Agnaldinho ACEITOU o solidéu de capacho, da obediência? Pela coisa mais óbvia do mundo: STATUS DE MINISTRO, BRIO PESSOAL, etc. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB), num laivo intelectualíssimo e político rasgou o verbo: "A nomeação de Agnaldo Ribeiro é uma vitória da Paraíba e fruto dos méritos pessoais dele". Cássio brinca com a inteligência alheia. Dependesse apenas dos méritos pessoais do deputado federal ser ministro, talvez, estivesse muito distante de sua persona. O fato é que esta sua nomeação traz à baila a farra dos Poderes constituídos. Vejamos. Todos sabem que os poderes são independentes. Entretanto, esta independência pelo menos, no Brasil, é MERA FORMALIDADE. O LEGISLATIVO escamba e o Executivo compra. Na prática é assim que acontece: um Legislativo frágil e um Executivo imperialista. Uma pergunta de ORDEM simples resulta o seguinte: POR QUE AGNALDO RIBEIRO, DEPUTADO, LEGISLADOR, NÃO RENUNCIOU AO CARGO DE DEPUTADO FEDERAL DA REPÚBLICA PARA PODER ASSUMIR UM CARGO NO EXECUTIVO COMO MINISTRO DAS CIDADES? Afinal de contas, isto deveria ter sido feito para AFASTAR qualquer problema, denúncias de que o Executivo comprou o Legislativo: os antigos sabiam que SERVIR a dois SENHORES não resultava em boa coisa. Pois é, nos Estados Unidos é assim... Quem é do Legislativo e pretende assumir cargo no Executivo é OBRIGADO a RENUNCIAR o cargo no Legislativo por uma razão simples: as estações não devem ser misturadas, os PODERES DEVEM SE MANTER INDEPENDENTES. Na Parahyba, por exemplo, o governador Ricardo Coutinho (PSB) tem feito verdadeiros estragos. Cooptou o deputado estadual Manoel Ludgério (PDT) e inventou uma nova secretaria nomeando o deputado Ludgério para secretário e no seu lugar entrou para ser seu líder o ex-vereador Hervázio Bezerra (PSDB), ex-inimigo. Diante de situações são VEXATÓRIAS como podemos crer em políticos e em política? Tenho dito!!!!
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