Quem com mais de 30 anos não se lembra do fatídico caso que ficou conhecido como CASO GULLIVER? Até lembra o CASO JOÃO PESSOA. Mudando as personagens e a geografia, claro. Então, Ronaldo Cunha Lima, governador do Estado da Parahyba, para defender o seu filho, o seu menino, superintendente da Sudene na época, das acusações feitas pelo ex-governador Tarcísio de Miranda Burity (PMDB), entrou às 5 da tarde no Restaurante Gulliver, lá na região da praia e disparou contra Burity. Parece ou não parece o caso em que João Dantas, para defender a sua honra pessoal e a de sua família, dirigiu-se à confeitaria Glória no Recife e encontrando João Pessoa, presidente da Parahyba, na época, disparou contra ele levando-o a óbito? Só que Ronaldo pretendia se SUICIDAR depois da cena, esta é a revelação. Diz uma testemunha do caso: "Como poeta, com o coração bastante sensível às dores da alma, Ronaldo penso em LAVAR sua honra perante Burity, supostamente vingar-se de mim (Marconi Góes) e depois aliviar seu coração pesadoro, cometendo um supremo ato de insensatez ao tirar a sua própria vida, no mesmo ambiente onde ele acreditava estar reabilitando em público o moral da sua família, num processo traumático de autoflagelação levado ao extremo". A escrita de Marconi Góes quase eleva a posição de Ronaldo Cunha Lima de POTENCIAL assassino a um HERÓI GREGO. Percebe que há uma TENTATIVA quase que desesperada de tirar das costas do Poeta o ato criminoso? A sorte dele é que Burity não morreu. Ronaldo era péssimo de PONTARIA (ha ha ha). Será que Ronaldo estava mesmo apenas interessado em PROTEGER A HONRA, atacada (?) por Burity, de Cássio? Ah, façam-me o favor... Há muito mais coisas aí neste vespeiro do que nós, pobres mortais, mortais, mas não pelas balas do poeta que é ruim de pontaria, sequer imaginamos. É preciso ABRIR a CAIXA-PRETA deste vespeiro... Um dia, quem sabe? Tenho dito!
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