Pois é, pois é, pois é... Olhando, assim, distante... Pode-se até imaginar que o deputado Hervázio Bezerra é um homem de grande sucesso político. Ué, e não é? Bom, particularmente, não penso assim. Para se tornar deputado estadual todos já sabem o que ele teve de fazer. Mas, dirá alguém aí: mas, João, num país como o Brasil que diferença isto faz? De fato, a mentalidade comum é que no Brasil as coisas são sempre fáceis, sempre há um jeito de fazer com que as coisas ou as águas se encaminhem para o mar ou para os mares. O fato de Hervázio Bezerra hoje já ser considerado líder do governo na AL não lhe dá o mérito da função que irá ocupar. E não lhe dá mesmo. Até outro dia ele gritava contra Ricardo Coutinho na CMJP, até outro dia Hervázio era inimigo mortal do governador e um ente apaixonadíssimo pelo cristão e senador, ex-governador por 8 meses aposentado e ainda empresário Cícero Lucena. Ué, companheiro, o que há? Não estou aqui na defesa do que os partidos chamam, às vezes, anacronicamente, de IDEOLOGIA, ou na procura ingênua, infantil de que um político tenha que defender uma ideologia político-partidária. Não, na prática, todos nós sabemos que as "ideologias" são particulares, individuais, na defesa dos seus interesses singulares. Estou aqui lamentando é o fato dele ter sido chamado a exercer o cargo de deputado sem que para isto obtivesse um voto legítimo, na verdade, a minha queixa é muito mais contra o que se chama sistema político brasileiro do que contra um deputado tampão, neste caso, o deputado Hervázio que ora bebe com os tucanos, ora come com os girassóis e, assim, a coisa vai. O ridículo é assistir a este péssimo espetáculo das NAVALHAS procurando apenas proteger as minhas próprias costeletas. Tenho dito!
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