O secretário de cultura da Parahyba, o cantor e compositor Chico César, quer fazer das múmias culturais da Parahyba santos católicos medievais da Igreja Católica, ou seja, quer PATROCINAR o culto destas pseudo-divinvidades com o erário público, quer que o POVO dobre o joelho e faça reverência, talvez, até o sinal da cruz. Isto não existe, não pode e nem deve existir. Ontem, em entrevista a um canal de televisão, o secretário revelou que a secretaria de cultura terá um orçamento de 8 MILHÕES para financiar a tradição cultural no Estado. Bom, para um Estado QUEBRADO, sobrevivendo de arrochos fiscais, 8 milhões não é qualquer quantia. Fez referência a artistas locais quase como um católico faz referência ao panteão santeiro da Igreja Católica. Não posso e, talvez, as pessoas não consigam concordar com o secretário de
cultura. O programa no qual o Chico César foi entrevistado inventou de fazer uma entrevista SUPER-SUSPEITA com o povo na ruas. A pergunta que foi feita ao povo na rua é muito suspeita, isto é, perguntava-se se o povo preferia o forró de plástico (já DETONADO com uma carga de preconceito e reafirmado durante o programa) ou o forró tradição, de Luiz Gonzaga, múmia da cultura nordestina que cantou um nordeste faminto, pobre, humilhado, resignado com a sede e com a fome, pedindo quase que esmola ao povo sulista, uma imagem de um nordeste que não sai da cabeça do povo do sul. Bem, entre os debatedores do programa estava o advogado Marcos Pires que ao se referir às bandas de forrós atuais o fez com DESPREZO e com ridículo. Não terá sofrido, por exemplo, Caetano Veloso o mesmo tipo de preconceito ao usar roupas de baiana e guitarra elétrica para fazer seus shows lá nos anos 1970? É horrível o que está acontecendo no Estado da Parahyba. Artistas locais, regionais não são SANTOS, não são DEUSES, não são, bem como, os outros de fora também não são. Mas, o que se tem de respeitar é o gosto, a vontade do povo. Abra-se uma votação se for o caso para que o povo decida DEMOCRATICAMENTE quem se deve ouvir no São João. Só na Parahyba Dejinha de Monteiro é Senhor do Bomfim e Cátia de França tem status de Nossa Senhora da Consolação. Tenho dito!
cultura. O programa no qual o Chico César foi entrevistado inventou de fazer uma entrevista SUPER-SUSPEITA com o povo na ruas. A pergunta que foi feita ao povo na rua é muito suspeita, isto é, perguntava-se se o povo preferia o forró de plástico (já DETONADO com uma carga de preconceito e reafirmado durante o programa) ou o forró tradição, de Luiz Gonzaga, múmia da cultura nordestina que cantou um nordeste faminto, pobre, humilhado, resignado com a sede e com a fome, pedindo quase que esmola ao povo sulista, uma imagem de um nordeste que não sai da cabeça do povo do sul. Bem, entre os debatedores do programa estava o advogado Marcos Pires que ao se referir às bandas de forrós atuais o fez com DESPREZO e com ridículo. Não terá sofrido, por exemplo, Caetano Veloso o mesmo tipo de preconceito ao usar roupas de baiana e guitarra elétrica para fazer seus shows lá nos anos 1970? É horrível o que está acontecendo no Estado da Parahyba. Artistas locais, regionais não são SANTOS, não são DEUSES, não são, bem como, os outros de fora também não são. Mas, o que se tem de respeitar é o gosto, a vontade do povo. Abra-se uma votação se for o caso para que o povo decida DEMOCRATICAMENTE quem se deve ouvir no São João. Só na Parahyba Dejinha de Monteiro é Senhor do Bomfim e Cátia de França tem status de Nossa Senhora da Consolação. Tenho dito!
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