domingo, 29 de setembro de 2013

A política dos pós-graduados: saber é sua religião

O CONHECIMENTO, o saber se transformou em um narcótico de luxo. Os "noiados" da SUPERIOR ACADEMIA trabalham, asceticamente, para que, aquilo que não são eles mesmos, sobreviva. O saber, assim, atingiu o status da religião. O conhecimento é, pois, aquilo que não deve perecer, é aquilo pelo qual se deve lutar, tomar, manter, inverter, no limite, e fim de tudo, conservar, porque disto depende a própria vida: é um escracho. No entanto, para saber é preciso entrar num jogo de forças políticas e a máxima aqui, talvez, seja saber perder para quem sabe poder ganhar. A grande arma deste jogo? Claro, o método! Mas, é também preciso estar partidarizado, familiarizado, ter aprendido bem a "arte da guerra" política. Também é preciso ser ÉTICO e ter o coração cheio de bondades inconfessáveis, ou seja, é preciso ter um estrangeiro em seu interior. O saber, pois, única esperança do oprimido, esteio de caçadores. O sábio político - leia-se, o pós-graduado - está muito bem apto a identificar o sofrimento de outrem e diagnosticar-lhes as causas, bem como, propedeuticamente elaborar um tal remédio. É uma espécie de BRUXO MODERNO que faz misturas incríveis em um caldeirão de feitiçarias imaginário e chama isto de Ciência. Mas, antes de tudo, tal política, tal religião, é uma sedução para o qual muitos não têm como "resistir" a este canto de Sereia. Engolidos, como um Jonas em sua FEBRE, terminam seus dias - forçosamente escrevendo textos - no ventre de uma "Baleia". Regurgitados de tão feio VENTRE passam a cumprir o ofício de determinações que lhes são completamente estrangeiras. 
A política dos pós-graduados, todos sabem, é admoestar, pelo menos, fazer ver a CRUELDADE de povos dominantes... Destilar veneno! Não era este o ofício de Jonas rumo a Nínive, capital da Assíria? Para tal não fora PREPARADO? Não é aqui, pois, onde o saber reduz-se à ciência e assimila as suas características de revelação? Também não é aqui que cada pós-graduado reduz-se a Jonas para enunciar, como Arauto, as cenas de uma determinação estrangeira? Os sábios políticos modernos reduziram todas as ações - e aqui conseguiram triunfar - a determinações políticas. Feito isto nada lhes podia - todas as ações - escapar. O sábio político moderno pode "descansar" na sua paz de guerra.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Racismo? Mesmo?

SOMOS SERES superiores ao resto da fauna ensinam-nos desde a mais tenra idade. O que marca esta diferença superior? É evidente, meus camaradas, a nossa racionalidade, embora macacos e poodles, bem como, os porcos, também sejam todos dotados de uma inteligência espetacular. Mas, nós não queremos ser reduzidos ao instintual do qual fazemos parte e, talvez, seja a única verdade que exista em nós. Todo o resto que é senão fraqueza ou vontade fraca? Por que toco neste assunto? Porque recentemente um portal conhecido como O MAIOR PORTAL DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF publicou um banner - que vocês podem ver aí abaixo -. Em primeiro plano um macaco gargalhando, depois o ministro presidente do STF, Joaquim Barbosa em segundo plano. Muitos viram nisto racismo configurado, outros não viram nada demais. Bom, isto pouco importa, não perco tempo com bobagens. O que realmente me incomoda é este "nosso" incômodo com o instintual e continuarmos afirmando - e o meio de nossa afirmação é cultural - que a nossa instintualidade racional é superior em todas as medidas à  instintualidade, digamos, selvagem. Fossemos antes todos macacos a sermos como pretendemos todos humanos!


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PÂMELA BÓRIO atira pra todo LADO, inclusive para o seu próprio

É VERDADE que somos "governados" por uma espécie de gente rasteira, baixa, vil, a ralé da ralé. É também verdade que de tempos e tempos estes corvos, estes abutres, estas sangue-sugas instaladas nos PALÁCIOS e nas Assembleias Legislativas da vida costumam quando em vez mostrar a própria face e a de seus "camaradas" de taverna do mal. O glorioso e belo embate - não tenho como classificar melhor - entre a PRIMEIRA DAMA deste Estado, a senhora Pâmela Bório, contra parte dos deputados estaduais da Parahyba - aqueles que votaram contra e ainda criticaram a propositura que a tornará cidadã paraibana - é belíssima e asquerosa ao mesmo tempo. PROCURANDO COMBATER as façanhas do mal, pobrezinha da digníssima, acusando alguns deputados de assistencialismo barato, de pertencimento a oligarquias e de realizar ou ser conivente com práticas de mandonismo, etc., esquece-se de AVALIAR o próprio governo de seu ESPOSO, Ricardo Vieira Coutinho (PSB) que aí está instalado e que goza de um LARGO poderio, mandonismo. Afinal, o senador CÁSSIO CUNHA LIMA (PSDB) não é chefe de uma oligarquia paraibana não? Afinal, Zé Maranhão (PMDB), de quem o governador por tantas vezes já foi "AMIGO" e coligado também não representa uma OLIGARQUIA não? De qualquer modo, aprecio MUITO as pessoas se que posicionam, de cara limpa e sem papas na língua, como a digníssima fez. Não há "santos", menos ainda "santas" na Assembleia, menos ainda no PALÁCIO da Redenção. De lado a lado, só resta uma ralé, uma espécie de sangue-suga que trabalha lenta e incansavelmente para chupar todo o sangue do INFELIZ TRABALHADOR deste Estado. Abaixo você poderá ler o que a digníssima primeira-dama publicou em uma rede social que faz parte.

Fiquei alegre e comovida com a notícia de que em breve me tornarei cidadã paraibana. Por ampla maioria dos votos, ontem a honraria foi aprovada na Assembléia do estado. Outro motivo do meu contentamento foi saber os motivos que levaram a esta homenagem e também, pasmem, as alegações da meia dúzia de opositores que, nas minhas costas, fizeram uso da tribuna para me denegrir pensando que, desta forma, iriam ocultar a verdade sobre quem sou, sobre minha história e trabalho. Também é notório sobre quem não sou. Eu não covarde como eles e por isso preferiria dizer olho-a-olho. Dizer sobre o alívio de não ser equiparada ao ex-ministro José Dirceu, já que divergi das condições para ser homenageada por Anísio Maia (PT), defensor do título ao condenado no mensalão. Dizer que Toinho do Sopão (PTN), quem sempre praticou assistencialismo vicioso com fins políticos, deu um tiro no pé ao falar da reforma da Casa do Artesão, obra parte da minha atuação. Dizer que me satisfaço em incomodar figuras “santas” como o Frei Anastácio (PT) e Janduhy Carneiro (PEN) – sem comentários. Ou representantes das oligarquias, do clientelismo e do mandonismo, como Gervásio Filho (PMDB), filho do ex-deputado Gervásio Maia, Caio Roberto (PR), filho do ex-senador Wellington Roberto, e Olenka Maranhão (PMDB), sobrinha do “ex-quase-tudo” José Maranhão. Dizer que é irônico uma senhora como Daniela Ribeiro (PP), que sempre viveu à custa do dinheiro do povo, seja como política ou como filha de políticos, vir falar sobre gastos do governo. Como a deputada também é mestre em distorções de postagens, poderia nos esclarecer sobre uso de verba social para tratamento de saúde da irmãzinha “carente”, ou poderia nos contar os feitos do seu digníssimo avô... Como mulher, me sinto envergonhada em ter como representante este retrato da aristocracia retrógrada.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

UNIPÊ dos dissabores

OS CLIENTES - leia-se, alunos! - do UNIPÊ resolveram procurar a imprensa local para ventilar os pútridos odores que a instituição internamente tenta esconder ou fazer "não circular": a falta de diálogo é a tônica. O presidente do DCE daquela instituição num péssimo português e numa horrenda desenvoltura política  - em uma entrevista num programa de rádio - trouxe a público mais uma cena do ESCÂNDALO em que vem se transformando nos últimos tempos o centro acadêmico. A evasão de quadros - leia-se a evasão de professores -, o que representa sua péssima reputação no meio, dar-se pelas condições de trabalho e de salário que o UNIPÊ oferece. O presidente do DCE revelou, portanto, credito a veracidade da informação ao tal, que tem professor no UNIPE recebendo - também não foi informada a sua carga horária - a importância de R$ 800,00 - salário que até as PROSTITUTAS recusariam a receber por um mês de trabalho. Além das péssimas condições ESTRUTURAIS que oferece a instituição aos professores e alunos, pesa MUITO O FATO de a clientela do UNIPÊ também não ser conforme. Quero dizer, exatamente, A FALTA DE EXCELÊNCIA de alunos oriundos das redes privadas ou públicas de ensino, com sérias deficiências intelectuais, pesa também na hora de uma decisão para evasão. Não é APENAS E SÓ o salário o único motivo pelo qual um professor, pelo menos, aquele professor de excelência, decide evadir-se do seu local de trabalho. De outro modo, PESA também a acusação sobre a REITORA daquela instituição que vem desrespeitado, primeiro, O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, afinal, UNIPÊ é uma EMPRESA prestadora de SERVIÇO, ao não atender as INÚMERAS tentativas por parte dos ALUNOS, que tentam dar início a um diálogo e apresentar a pauta de suas RECLAMAÇÕES/SOLICITAÇÕES. Também PESA o fato de que de uma hora para outra, o que lá se entende como BENEFÍCIO para quem PAGA EM DIA AS MENSALIDADES, o desconto ordinário no valor de 10% ter sido reduzido para apenas 5%. Ora, pagar em dia por um serviço é obrigação de quem recebe tal serviço. A redução é POLÍTICA da empresa. Cabe ao CLIENTE/ALUNO reclamar. Quanto aos clientes do UNIPÊ aqui faço uma sugestão: PARALISEM AS ATIVIDADES, NÃO PAGUEM A MENSALIDADE. AFINAL, UNIPÊ é uma empresa e se guia pela LÓGICA E DEMANDA do Mercado ou vocês acham diferente? Aqui, então, apresento meus SINCEROS PÊSAMES.

Escola, Educação e Presídio

A COMEÇAR por suas ARQUITETURAS as escolas têm "a cara" dos PRESÍDIOS; a perceber a sua MECÂNICA de funcionamento as escolas têm a missão de especializar o fundamento civilizador. A diferença, portanto, entre a ESCOLA e o PRESÍDIO encontra-se não na filosofia destas instituições, nos seus escopos ou intencionalidades, mas, digamos, no seu material humano. Nas escolas temos tipos mansos, de ideias e ideais largos, tipos dóceis que louvam a sua doçura; nos presídios, ao contrário, os tipos são, assim, de outra natureza, mais brutos, mais ferozes, numa palavra, mais selvagens. Ou seja, os tipos maus, perigosos, os tipos que metem medo. Quem, então, não temeria ter a casa arrombada, ter a carteira roubada, mesmo, ter a vida ceifada por um desses marginais? Se o "marginal" é o tipo mau, perigoso, selvagem, por conseguinte, o tipo bom é aquele manso, adocicado, civilizado, que trabalha, aquele que se transformou no operário das ruínas sociais. O tipo "mau, perigoso" é o que menos tempo de escolaridade teve e aí, talvez, procurem os MANSOS encontrar a RAZÃO para a sua maldade, a sua periculosidade... Falham todas as vezes os MANSOS quando procuram uma razão para tanto. Os brutos, selvagens, maus, perigosos nunca procuram saber "as causas" da civilização dos MANSOS, dos DÓCEIS. Isto não lhes convém saber, não lhes resta saber, afinal, que fariam com uma informação como esta? Justificariam a sua periculosidade, a sua maldade, braveza e crueldade? Ao passo que a ESCOLA busca a transcendência para o espírito dos mansos, o PRESÍDIO põe por terra aquelas ideias e ideais que a escola um dia construiu. Numa larga escala de novos valores, quem é o verdadeiro presídio e quem é a verdadeira escola?

domingo, 22 de setembro de 2013

O preço do afastamento da Consciência Social

A CONSCIÊNCIA SOCIAL exige que nos rebaixemos, eis o primeiro fato. Um indivíduo que demasiadamente se eleva, se afirma, terá de enfrentar o exército de anões raivosos, eis o segundo fato. O indivíduo deste tempo, pois, como de todos os outros, encontra-se ajoelhado. Todas as suas ações, todos os seus valores erguem-se contra si mesmo, para rebaixá-lo. É um indivíduo cansado de viver e sua vida sintomaticamente que é senão distrações? Distrai-se com a ciência, com a televisão, com amigos nos bares, com a arte!, nos grandes debates acadêmicos: sua vida inteira é uma negação. O indivíduo da consciência social nunca fala em seu próprio nome. Emudeceu-se e tem o coração e a vida pesados: é um boi de carga. Já por todo o seu corpo se expressa a moralidade do bem-comum. Quando age nunca é em seu proveito próprio, nunca é para sua utilidade individual e não é aqui onde ele é mais enganado? E a máxima, o grande axioma desta Consciência Social é assim expressa: nega-te a ti mesmo e tudo isto não foi elevado a uma condição mais palatável (divinizaram tal coisa primeiro, depois fizeram aparecer a utilidade prática de tal negação) na ideia do conhece-te a ti mesmo onde conhecer significou pensar e onde pensar significou rebaixar um feixe de instintos poderosos, fortes, por uma espécie de instintos mais fracos? MAS, E DO CONTRÁRIO? O que sucederia se um indivíduo que resolvesse gargalhar de todos os valores desta Consciência Social, de fazer pouco da arte contemporânea, de troçar dos embriagados e lhes mostrar a sisudez do seu estado? O que sucederia se o indivíduo começasse a falar em seu próprio nome, começasse apenas a extrair de suas relações utilidades individuais, ou seja, que ele se tornasse um egoísta? Olhos arregalados! Olhos arregalados! Quem ensinou, quem aprendeu nas baias da Educação da Consciência Social a afirmar-se, a elevar-se, a extrair de todas as relações o seu bem individual? Aí, ao contrário, exigiu-se sempre o comedimento, a parcimônia, sobretudo, O RESPEITO. Mas, o que construiu o respeito? NADA! O respeito nada constroi, apenas conserva. O respeito, pois, é da natureza dos conservantes que tão mal faz à saúde. 
AO MENOR ESFORÇO, pois de afirmação de si soarão os ALARMES da Consciência Social e imediatamente o afirmador será obrigado a negar-se sob pena de limitações e restrições. Mas, é aqui também onde se perceberá a qualidade da sua força. Para afirmar-se é preciso afastar-se, distanciar-se daquela Consciência Social. A medida da distância, do afastamento também será a medida da limitação e da restrição que as forças reativas imprimirão ao desertor. Desertar, pois, é a palavra. O afastamento cria o deserto. E o deserto reforça a força da deserção. É no deserto para o qual estávamos destinados e fomos empurrados onde nos livraremos daqueles pesados pesos que a Consciência Social nos havia confiado. Afastados da humilhação de ser um boi de carga alimentamos o sentimento e a coragem e experimentamos a leveza de nos encontrarmos livres. O afastamento tem um preço e o seu preço se chama solidão. É aqui, então, onde todo indivíduo moderno grita: "acostumei-me demais às pessoas; tenho medo da solidão". Medo! Medo! Medo de voltar a si mesmos. E é aqui onde aquela Consciência Social rebaixa mais o indivíduo que produziu. E para terminar... Não confundam a solidão de um indivíduo que se distanciou da solidão de um indivíduo que adoeceu e permanece em seu hospital  individual.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Flores para CELSO DE MELLO

A CANALHA já se manifesta pelas redes sociais, pelos blogues, pelos portais. Afinal, o ministro Celso de Melo do Supremo Tribunal de Justiça (STF) ACOLHEU os EMBARGOS INFRINGENTES que favorecem os ladrões do mensalão a um novo julgamento. Na contramão da opinião da POPULAÇA, da RALÉ, eu ofereço, então, FLORES para o ministro. Estes animais amansados que no último Junho invadiram as ruas, deram alguns gritinhos e fizeram algumas arruaças extemporânea - os herdeiros de uma classe média, digamos, italiana - deverão recompor-se na sua pútrida decomposição. Das charruas de onde berram, vomitam seus anátemas deverão aparecer FLORES para este ministro maldito. Aqui e acolá ouço as negações de uma classe, espécie de gente que não tem condições sequer de gritar. A diferença de quem se manifesta e de quem é objeto de manifestação é apenas de situação. No fundo, manifestantes/manifestados são farinha do mesmo saco. Enfim, FLORES PARA OS MALDITOS!

Das espécies lobrigadoras universitárias

SURPREENDE-ME que entre as espécies dos lobrigadores universitários eu não tenha encontrado nenhuma resistência forte, mas apenas resistência fraca. Esta espécie de lobrigadores decai fácil demais em estilos debochadores, primadores de respeito mas, sobretudo, em espécime de envenenadores. Se pedem respeito é porque sabem da sua derrota adiante, da pouca musculatura que os sustentam. Na Universidade o decoro é uma exigência como é o curvar-se diante de leis determinadas. Na Universidade, como em bandalhos, as cabeças podem ser contadas como as cabeças de gado. 

sábado, 14 de setembro de 2013

Augusto dos Anjos, poeta do horrível?

MINHA DESCOBERTA de Augusto dos Anjos foi um dos acasos mais felizes da minha vida. A musicalidade, sonoridade, a superioridade de seus versos, tudo isto me causou forte impacto na adolescência. As pesquisas, então, que iniciei sobre o poeta lançaram-me num quadro absurdamente "horrível" da sua poesia. Seria, então e mesmo, Augusto dos Anjos poeta do horrível? No seu soneto "Minha Finalidade" parece confirmar:

Predeterminação imprescriptível/Oriunda da infra-astral Substância calma/plasmou, aparelhou, talhou minha alma/Para cantar de preferência o Horrível!

Mas, então, que "horrível" é este? A decomposição da carne depois da morte que revela a nossa composição orgânica frágil e, portanto, motivo de sua negação? A decomposição dos instintos pelo processo de socialização, de civilização? A decomposição de tudo que é forte pelo estabelecimento de tudo que é fraco? A decomposição da afirmação pela negação da vida? Então, em outro soneto pareço descobrir um dos processos de decomposição que dá significado, em parte, ao horrível a que estava predeterminado Augusto a cantar. Em seu soneto "Apóstrofe à carne", ele nos diz

Carne, feixe de mônadas bastardas./Conquanto em flâmeo fogo efêmero ardas,/A dardejar relampejantes brilhos./Dói-me ver, muito embora a alma te acenda, /Em tua podridão a herança horrenda, /Que eu tenho de deixar para os meus filhos!


Este HORRÍVEL que qualifica a poesia de Augusto dos Anjos não merece a assunção de um novo valor? Não é a hora, pois, de converter o horrível em BELO? Prossigamos!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Alas LGBT's em presídios da PB: o governo da Parahyba FEDE

O GOVERNO DO ESTADO DA PARAHYBA resolveu criar ALAS exclusivas - não será INCLUSIVAS? - para gays, lésbicas, transsexuais, travestis, simpatizantes e queer's (esquisitos) de qualquer natureza, por suposto, em presídios de todo o Estado. Bichas velhas ou novas, grandes ou pequenas, fortes ou fracas, mas, todas de altíssima periculosidade para a sociedade eram depositadas no sistema prisional/carcerário parahybano como qualquer heterossexual de mesmo nível e valor. Ninguém se preocupava, nem mesmo A MILITÂNCIA HOMOSSEXUAL, com a distribuição ou divisão carcerária por sexualidade. Aqui era onde, naturalmente, sem apelos, homossexuais e heterossexuais estavam reduzidos uns aos outros por seus crimes: uma gente de mesma espécie. Mas, este governo feminista de Ricardo Coutinho (PSB) resolveu AVANÇAR. Era preciso, então, PROTEGER criminosos de criminosos, instituir uma tabela de valores e também uma nova tábua moral. 
DIGAM-ME, CONVENÇAM-ME se uma travesti, por exemplo, necessita desta PROTEÇÃOZINHA do Estado? Isto é um deboche, uma piada! Uma vida inteira de duríssimas, de inexorabilíssimas batalhas de rua, batalhas sociais, batalhas institucionais! Como, então, agora o OLHO DO OBSERVADOR resolve - e o discurso engana a muita gente - dar proteção, garantias de integridade física a esta gente esquisita? Uma travesti, a exemplo, que matou alguém ou que assaltou, que aprendera com a própria vida saudável, forte, poderosa, destemida, corajosa que levara até então, necessitaria dentro de um presídio, onde provavelmente encontrara gente de mesmo quilate que o seu, da proteção EXTEMPORÂNEA do Estado? Gargalhem comigo, ó meus amigos, desta ações de abutres! Leiam o que diz o OLHO DO OBSERVADOR:

Ainda existe muito preconceito na nossa sociedade e na comunidade carcerária não poderia ser diferente. Com iniciativas como esta, nós estamos garantindo o direito das pessoas de exercerem a sua orientação sexual da forma que elas desejarem e ao mesmo tempo, evitando que as mesmas sofram agressões. Outro ponto que estamos atentos é a sensibilização dos agentes penitenciários neste processo, para que possamos prestar cada vez mais, um serviço público de boa qualidade e principalmente, com respeito a dignidade humana, respeitando a diversidade

O GOVERNO DA PARAHYBA se gaba de ter sido o primeiro no país a implantar tal divisão nos presídios quando, na verdade, deveria envergonhar-se. A ideia também não é NOVA, é bastante antiga. O governo da Parahyba, na verdade, fez um arremedo de um projeto, na verdade, nem era um projeto, de ideias que circulavam entre os anos 1930 e 1940 quando os homossexuais eram estudados de toda a forma pela velha guarda científica brasileira. Um estudante de medicina, Aldo Sinisgali do Estado de São Paulo, que ficara bastante conhecido por suas opiniões científicas expressa-se nestes termos seguinte a respeito deste tema:

Os homossexuais, os pederastas, não são homens normais. [...] A punição, reclusão em presídios, é injustiça [SIC] e não traz o mínimo resultado prático. [...] Logo, um instituto para pederastas se faz necessário. No instituto para pederastas estes seriam tratados, reeducados. [...] Propugnamos por um dispositivo legal permitindo a internação dos pederastas perniciosos ao meio social nesse instituto. Desse modo resolveremos, científica e humanamente, esse problema social (Green, 2000: 217)

HÁ, ENTÃO, DUAS COISAS A SEREM OBSERVADAS: a primeira, em 1938 (ano da circulação destas ideias) a homossexualidade (na época o homossexualismo ou uranismo, etc.) era considerada um crime e seu praticante um criminoso; mas, não um crime comum e que o código civil (da época) não previa penalização específica. Pautavam-se, entretanto, pela constituição de 1890. O segundo ponto, então, o que mais nos interessa por guardar com as ações do Governo do Estado da Parahyba e a sua suposta originalidade pontos de relação. O Governo do Estado da Parahyba, no entanto, não TEVE A CORAGEM, A OUSADIA de levar às últimas consequências as ideias de 1938 e criou apenas ALAS quando deveria ter construído um PRESÍDIO só para os ESQUISITOS. 
Eu até já soube que tal ação do Governo foi muito festejada na comunidade homossexual - os homossexuais vivem seu conto de fadas institucional! -. Isto pouco me incomoda, uma vez que, desde a década de 1970 os mais fracos no meio homossexual deram início - influenciados pelos acontecimentos de 1969 nos Estados Unidos - a contestações políticas. A prática sexual fora politizada e isto foi o suficiente, na verdade, o agende que deflagrou a decadência do que era saudável tornando-o em doença, o que era forte em coisa fraca. Hoje tudo se nivela e os homossexuais se tornaram isto aí que são hoje. O que nos resta, ó amigos bárbaros, senão rirmos desta queerização institucional? Mas, lembremo-nos de uma coisa: é menos por caridade, por honestidade, por dignidade que o Governo da Parahyba inventou ALAS LGBT's para depositar os esquisitos. Fazendo isto ele se livrou de ter que dar EXPLICAÇÕES a respeito de acontecimentos para os quais ele não teria explicações a dar. Mas, é a LÓGICA DA DEMOCRACIA, é a LÓGICA DA REPÚBLICA, é a LÓGICA DO GOVERNO feminista. 
Proteger os FORTES contra os FRACOS, pelo menos, neste quesito não posso me negar a reconhecer: o Governo mirou nos viados, mas acertou em cheio NOS LEÕES BRAVIOS.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O mau cheiro da PUTREFAÇÃO GAY

ACABO DE TOMAR CONHECIMENTO que um comentarista e jornalista esportivo da ESPN Brasil foi demitido por chamar torcedores gremistas de "bichinhas" e "frangas". Trata-se de Flávio Gomes. É a putrefação gay. Mas, também não posso deixar de observar que os "normais" agora sentem o peso de sua própria "normalidade". Chamou um "viado" de "viado", pau no cara, demissão e achincalhamento do seu nome, portas trancadas e reputação, antes, ilibada, agora mais surrada, manchada e puída do que cueca de padre franciscano. 
OS HETEROSSEXUAIS agora frequentam as delegacias e os consultórios psiquiátricos, psicológicos e psicanalíticos. O mundo "revoltou-se" contra eles. Na verdade, ser heterossexual hoje em dia é até um insulto, um câncer, uma doença. Percebo, inclusive, que as pessoas hoje em dia têm até receio de se dizerem heterossexuais, principalmente, entre pós-graduados. O bom é ser viado; viado contesta, procura seus direitos; ah, viado se cuida e os seus relacionamentos são duradouros. Chamar um viado de viado é uma agressão e batalham, por tais prática, penalização. "Ó, viado", dez anos de detenção. 
É ALGO MEGA-ESTÚPIDO querer esta detestável igualdade. O direito nivela todos por baixo. Mas, é isto. Os viados, depois que os pós-graduados apropriaram-se deles, que tomaram suas vozes e transformaram suas práticas sexuais - até os ais de gozo é uma questão de objeto - em discurso nivelaram-se aos heterossexuais. Uma bicha na rua, usando tamanco e top, dizem os legalistas, merece respeito; as bichas nas ruas cobram respeito, tolerância, bons modos para quem desrespeita os "bons costumes". A bicha é obrigada a nivelar-se, a tomar suas práticas desrespeitosas, e por isto mesmo fortes e saudáveis, como "coisa" e aceitam tal rebaixamento de suas práticas em vista de concessões de direito, ou seja, de ABUSO. A apropriação intelectual do homossexual o torna um bicho fraco, falido, vitimado por uma sociedade (o grande Leviatã) hipócrita. O pós-graduado rebaixa o mais que pode o que é forte, saudável, corajoso, destemido. Faz gritar o selvagem em suas camas de Procusto; dociliza o que não tem doçura nenhuma. 
E, NO FINAL, a ralé acredita e reage de uma forma que não sabe, realmente, a que reage. Se os padres e pastores foram da espécie dos pulgões duas grandes desgraças, verdadeiras pragas; os pós-graduados, estes intelectuais, são os grandes envenenadores da nova era. 


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A DOENÇA INTELECTUAL e sua CURA

JÁ PERCEBERAM como os intelectuais se comportam e dentre os tais os pós-graduados? Figuras socráticas, esnobes, fingidas. Tudo muito bem sabem diagnosticar, puxar, encolher, amarrar, soltar, criar, inventar e como uma espécie de pulgão sabem bem SALTAR POR CIMA. É o tipo criativo . Não há nada sobre o qual não saibam dissertar ou opinar. Negam-se a proferir "a verdade", fingem-se receiosos, mas suas análises, suas interpretações, suas avaliações, digam-me, que são? Talvez, como cantava Rita Lee tudo no final vire bosta. Mas, não para o pós-graduado,  porque no final para o intelectual tudo vira discurso. E o discurso é algo bem moderno que ele não quer abdicar; é o meio sobre o qual o intelectual pós-graduado põe ovos.
POSSO GABAR-ME de ter ido fundo, escavei muito fundo para falar tudo todas estas coisas. Intelectual pós-graduado é um bicho que adora a lama, são os repetidores da ordem. Sobrevivem de uma legislação específica. Criaram tais leis, são seus próprios juízes. Se um pós-graduado tenta escapar à regra é, rapidamente, denunciado; se quer invadir um quartel general em outro território é delatado. A vida no mundo intelectual é o da mesmice continental, arrodeado pelos louros da febre antiga. 
O saber para tais 'criaturas' é uma doença, lepra incurável. Seus intelectos reduzem-se a fagulhas. Esta casta de seres civilizados - permita-me, então, aqui lhes falar numa linguagem moral -, de seres bons, todos eles dotados dos bons modos, dos bons tons, dos bons pensamentos, dos bons sentimentos é, assim, o exemplo, o padrão, o caminho para o qual os seres selvagens - permita-me, então, mais uma vez utilizar-me da linguagem moral -,  seres maus devem percorrer. Afinal, que são os nossos institutos de educação, as nossas universidades que não enfermarias superiores
POSSO GARGALHAR, enfim, destes pobres diabos que se acreditam melhores do que os crentes de todas as nações porque o condão do saber viera-lhes afetar. Seus galardões apresentam-se na forma compactada e profundamente instruída, o título. Ah, como isto mexe com os pós-graduados. Trabalham toda a sua vida em prol de receber um título. Chegam alguns a abdicar da própria vida, neste caso, então, pela segunda vez, em favor do que chamam de carreira acadêmica. Eis, aí, então, os novos Sócrates, os Sócrates pós-modernos. Ai já se vê de que espécie são filhos. 
QUANDO, POIS um ser mau - chamemos, então, mau a um ladrão, a um assassino ou coisa parecida - rejeita todas as leis ordinárias, inclusive, a do saber, principalmente, ela, não temos aí uma espécie de cura? Cura da "cultura", deste tipo de saber amesquinhado, apequenado, soberbo que tudo sub-repticiamente reduz a seus critérios de avaliação? Quando, pois, o ladrão, o assassino põe em funcionamento outra perspectiva de avaliação, a sua própria, não faz tremer esta espécie de pulgão que se esconde por entre as portas e olha pelas brechas destas nas enfermarias superiores? Não houve, então, uma cura desta "cultura"? A sua perspectiva singular, como a força heroica de um gigante, derruba de um só golpe todas as interpretações viciadas daquela cultura e só não se impõe como deveria impor-se porque o número de doentes é muito maior do que o número dos que receberam alta deste hospital. 

domingo, 8 de setembro de 2013

O ESPANTO INTELECTUAL X A GARGALHADA BÁRBARA: Pobre Ferreira Gullar

SABEM VOCÊS que os intelectuais, na fauna brasileira, são o tipo pernóstico par excellence? Agora, misturado a perniciosidade intelectual com um pouco de cultura cristã paulina, pronto, fodeu, lascou. Eu resolvi me dedicar a demonstrar certas ridicularidades intelectuais para retirar destes tipos pernósticos todas as pretensões de verdade, a mínima que seja. Ah, deixem-me logo explicar: fazendo isto quero eu mesmo dominar o mundo, não sou menos pretensioso do que os intelectuais!
O intelectual espanta-se com novidades e faz de tal espanto um verdadeiro acontecimento da inteligência e do saber humanos. Já o bárbaro gargalha, morre de rir, grita, tem verdadeiras cócegas abdominais, estomacais quando diante de um acontecimento ele acha que existe algo novo, mesmo para ele, o bárbaro, que está acostumadíssimo, e só ele, a encontrar novidades. Vou, então, relatar-lhes o que houve.
Como sempre faço umas garimpagens a fim de me entorpecer com as besteiras intelectuais do mundo midiático nacional. Então, vou ao jornal Folha de São Paulo para ler os seus colunistas do domingo. Ingrata surpresa: o poeta Ferreira Gullar - não nego que tem uns versinhos seus que me cala fundo à alma - espantado, porque na sua idade, provavelmente, por falta de cálcio nos ossos, sua "bacia" (o ilíaco) entra em rota de colisão com o seu fêmur. Isto é o suficiente para colocar o poeta diante dos "mistérios da existência". Para um bárbaro como eu só há uma razão: velhice crônica e péssima trajetória de vida. O seu corpo está retirando cálcio de seus ossos porque provavelmente na sua vida inteira, do poetinha, o cálcio não fazia parte de sua alimentação ou ele deve ter herdado geneticamente esta maldição de seus antepassados. Mas, o poeta, que é um grande intelectual, não se curva diante desta falsa-verdade para prostrar-se - é a diversão intelectual - diante do mistério. Ele, então, dando conta de que não é apenas o juízo (essa massa consciente, armada sobre ossos), indaga-se: "Osso pensa?". Literalmente, se impõe o acontecimento ao poeta que se indaga:

tenho dentro de mim um enorme osso, de que não me havia dado conta até este momento, em que senti chocarem-se, dentro de mim, um contra o outro. E a pergunta que surge é: eu sou esse osso? Esse osso sou eu? Formula essa pergunta, mas e osso, ele pergunta?

A existência dos ossos é terrível. Basta, então, lembrarmos a proposição cartesiana do "penso, logo existo". Osso existe, mas não pensa. Então, o assombro a la Roberto Carlos: "Esse osso sou eu". Fico, realmente, encantado com as belas divagações intelectuais. Pior, sei que deve ter gente do mais alto calibre intelectual que embarca nessas coisas de um poeta velho descalcificado. De fato, para os intelectuais é assombroso, espantoso perceber que todos os seus pensamentos são fósforos - queima muito rápido. Isto deve doer bastante a quem fez do conhecimento, do saber, a certeza e salvação de sua existência e vida. Nada é mais constrangedor, nada é mais desrespeitoso para um homem do saber, para um conhecedor, para um intelectual -dentre estes tais, os pós-graduados - do que a barbárie. O homem que nada sabe - não estou falando do filósofo Sócrates, aquele que fez perder-se a juventude grega clássica! -, aquele tipo de homem que rejeita, inclusive, o saber, que debocha, sorrir e gargalha, este homem aí é perigoso: estamos livremente condenados a saber. A pergunta de Ferreira Gullar não é inteligente, mas é pretensiosa. E, é bem aqui, neste exato momento, que os fósforos pretendem sujeitar a grande fogueira. Reduzir, pois, o corpo à razão como se a razão não fosse produto deste corpo. Gargalhe comigo, ó meu amigo. Gargalhe e grite e sorria e faça pouco desta inteligência amesquinhada que inventa abismos e mistérios para ter com o que passar o tempo. É o corpo, não a percepção que temos dele, amigos, é o corpo a grande razão. Sabe o que quer dizer GRANDE RAZÃO? Sei que esta duas palavras soam bem mal aos teus ouvidos, no entanto, é preciso que te acostumes a elas. Não é esta pequena razão apartada do corpo que o percebe. Esta é fagulha. Falo da enorme, gigantesca inteligência, independente, que é o teu corpo mesmo. Aqui, então, devo parar sob pena de empobrecer a cultura intelectual. A pergunta de Ferreira Gullar deve ser reelaborada pelos bárbaros desta forma seguinte e sem assombro: "mas e osso, ele pode?" Não há mistérios na vida de um bárbaro!

O texto de Ferreira Gullar você poderá lê-lo clicando AQUI

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A "NOVA" PAUTA BRASILEIRA: Black Blocks e as Manifestações legalistas

GANHOU AS REDES SOCIAIS a notícia de que o cantor e compositor - pra lá de ultrapassado - Caetano Veloso havia concedido "entrevista" - na verdade, um grande bate-papo intelectualoide - à famosa e agora queridinha dos pós-graduados e intelectuais de todo o território brasileiro: a MÍDIA NINJA. 


As manifestações faliram, na verdade, elas já nasceram póstumas. Acho que pobre nunca soube realmente protestar quanto mais fazer "revolução", mesmo aquele tipinho de revolução com toda a cara e o desejo, a vontade de poder intelectual. Pois bem, a visita de Caetano Veloso à sede do MÍDIA NINJA causou, porque o cantor resolveu apoiar a ação dos BLACK BLOCK, evidente, no estilo PAZ E AMOR. Caetano pediu para que todos fossem para as manifestações que ocorrerão no dia 7 de setembro, no caso, amanhã, mascarados, mas que não apoiassem a violência. Num discurso bem marxista, bem intelectual, bem francês, pois no caso para ele, cita até BOURDIEU, a única maneira de RESPONDERMOS - ELE FALA POR TODOS! - à VIOLÊNCIA SIMBÓLICA (cf. Bourdieu, por favor: O PODER SIMBÓLICO) é sairmos todos de "black block". Durante o MEGA PAPO regado a muita cultura intelectual de esquerda o compositor resolveu cobrir o rosto.


As pobres almas acadêmicas, seduzidas e sedentas por ideais de contestação - o que a meu ver não transcende muito às malhas do denuncismo barato - insurreição, acreditando que do lado de fora dos portões acadêmicos residem, realmente, seus inimigos multiplicam os ideais de uma mídia que se pretende ALTERNATIVA (A NINJA), que pretende, por suposto, narrar determinados acontecimentos de um ponto de vista neutro, desinteressado, que seja capaz o suficiente de demonstrar ao vivo a violência do Estado, das instituições sociais, de as denunciar no momento mesmo do acontecimento de um ponto de vista independente: eis aqui, então, a primeira forma de engabelação. Pobres espíritos acadêmicos rendem-se ante estas poderosas seduções e creem, porque realmente aqui se configura ser uma questão de fé, que elas são a salvação. Não imaginem que a sigla NINJA seja despretensiosa. NÃO! NINJA aí quer dizer, exatamente, NARRATIVAS INDEPENDENTES, JORNALISMO EM AÇÃO. Fico realmente assustado que pouco a pouco estas ações tomem corpo. Queira, pois alguém ir até às últimas consequências e analisar fria e demoradamente o que estas palavras querem dizer. Isto tudo não passa de mais um feminismo acadêmico às avessas. 

A oração do orgasmo: LOUVADO SEJA DEUS


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

TOPA TUDO POR DINHEIRO: Chefe de GABINETE do governador atacando de BABÁ GOVERNAMENTAL KKKKK

SE ME DISSESSEM, juro, não acreditaria. Mas, o que esperar hoje em dia de intelectuais partidários, que encontram nos governos o seu "meio de vida" político? Pois é, o professor dr. Lúcio Flávio, agora chefe de gabinete do governador Ricardo Coutinho (PSB) tem nova atribuição: babá. Vi pela rede uma fotografia que o próprio Lúcio postara nas redes sociais. Mas, não esqueçam, tudo isto tudo significa o nome dos IDEAIS, DAS IDEOLOGIAS, DAS LUTAS pela renovação republico-democrática de um Estado prostrado a esta ferrugem que toma conta de tudo. 

LúcioFlavio com HenriCoutinho

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Jesus tinha DOIS PAIS: um era viado e o outro também ou uma virada espetacular na MENTALIDADE

NÃO POSSO ESCONDER que gargalhei bastante quando li na plaquinha da Igreja Anglicana dos Estados Unidos da América que "Jesus teve dois pais" - sinceramente, imagino que nem Deus, nem José era gay, nem que Jesus tenha sido o primeiro filho adotado por um casal gay -; que o reverendo presidente da Igreja considera a Igreja Anglicana inclusiva (que alta periculosidade!), que os fieis desta denominação religiosa devem apoiar os homossexuais em suas jornadas para alcançar a salvação. Até agora GARGALHO de tal coisa. 


Mas, não posso deixar de reconhecer e apontar a ESPETACULAR jornada, os verdadeiros ATOS HERÓICOS que homossexuais de todo tipo foram capazes de forjar; das estratégias e táticas de combate contra uma mentalidade e chegar ao ponto de a superar. Em praticamente todos os setores os homossexuais já haviam triunfado, isto é, já haviam conseguido inverter a ordem das coisas. Esta parece ser uma análise bem simples, porque dizendo do triunfo homossexual sobre a mentalidade tradicional (heterossexual) não significa dizer que tal triunfo resultou do ponto de vista moral em algo novo. Que é um homossexual que não o pioramento moral do heterossexual? 
A Igreja Anglicana, pois, apoia os gays em todos os aspectos e acredita poder ajudar ainda mais com uma propaganda pró adoção como esta da placa afixada na frente do templo. Diz, então, Lynne Marchant, reverendo chefe da Igreja que,

Temos homossexuais em nossa congregação. Somos uma igreja inclusiva, uma família. Ninguém se importa com a sua sexualidade. Não vemos nenhuma diferença.

O problema fundamental então surge: esta indiferença moderna às diferenças, este projeto que reduz todos por baixo, esta detestável igualdade constitucional. E o triunfo maior não é dos gays que conseguiram INCLUIR-SE, mas dos HETEROS que conseguiram mudar as coisas para que as coisas continuassem as mesmas: um golpe de estado perfeito. Tenho dito!