Fruto de uma parceira entre o Governo do Estado do RS e entidades de luta pelos direitos civis LGBT, travestis e transexuais gaúchas terão direito, a partir do dia 17 de maio, ao uso de uma carteira de nome social com o mesmo valor de um documento oficial, nos mesmos padrões do tradicional RG.
Os documentos serão produzidos pelo Instituto Geral de Perícia – o mesmo que produz as carteiras de identidade no Estado, vinculado a Secretaria Estadual de Segurança Pública, e devem custar em torno de R$ 30. A princípio, a carteira será válida para o atendimento em serviços públicos como saúde e educação.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a travesti Marcelly Malta, presidente da ONG Igualdade, elogiou a iniciativa e afirmou que a decisão deve ajudar a diminuir os constrangimentos enfrentados pelas travestis diariamente.
“O maior problema é na saúde e na educação, em consultas, cadastros. É um sofrimento diário. É você chegar num lugar, verem sua aparência feminina e perguntarem: ‘Mas se essa é você, de quem é esse documento aqui?’”, aponta.
Mix Brasil e Blog do João
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