OS TEMAS d'hoje em dia no noticiário são bastantes pau-pitantes. Outro dia surfando pelos canais de televisão dou de cara com uma entrevista. Uma sapatão "melada*" que exigia de um repórter bundão, sob o caráter de lhe quebrar todinho no cacete, um pedido ao vivo de perdão à pessoa amada. Acreditem ou não, a sapatão coçava até os "ovos" na doce imitação do que foi um dia a heteromasculinidade de papai. Ante a lamúria da sapatão alguém gritava: "sapatão de cu é rola" e o apresentador que não deixava fechar o link, provavelmente, pelo aumento do ibope fazia questão de questionar os motivos que teriam levado à separação entre estas duas mulheres. A sapatão não titubeou: "Foi "muier", meu rei". A plateia caiu numa gargalhada só. Resolvo, então, abandonar o canal e continuar surfando. Algo me chama atenção e paro. Uma sexóloga falando sobre a nova ordem sexual. Perguntei-me: porra, mas não estamos na mais completa desordem sexual? Dizia a sexóloga que os homens perderam o medo de dá o cu, que segundo alguns de seus pacientes, no sexo oral, não tem pra mulher... Homens "chupeteiam" melhor do que mulheres. Rápido, mudo novamente o canal e dou de cara com um programa que discutia homossexualidade e direito. Comecei a desconfiar da máxima "o mundo é gay". Duas latinhas de cerveja e já comecei a errar os botões... Jogo o controle remoto longe... De repente, entra um programa de colunismo social. A apresentadora estava diante de um viado velho, cheio de paetês e fru-frus no modo de falar... Era um emergente...Nem sabia o que porra era uísque. Só queria ser apresentado a sociedade. E a colunista lhe perguntava: "mas, o senhor já foi a Paris alguma vez na vida?" e o viado lhe respondeu: "Fui a Paris de ré e quando voltei estava em Boston". Quem mandou mexer com o viado. Tenho dito!!!!
* Melada - Gíria, significa bêbad@.
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