quarta-feira, 9 de novembro de 2011

USP-ÂNUS: A hipocrisia e o poder

Os uspiânus resolveram quebrar o pau, resolveram que deveriam JÁ fazer a revolução, resolveram que deveriam ser os bolcheviques da 'uspiada desvairada', que deveriam ser os mártires da boa causa, da causa justa, e com palavras de des-ordem gritavam: FORA PM. Com boa razão, claro, os mencheviques da USP assistiram a tudo de camarote, não quiseram sujar suas mãos e como Pilatos até resolveram lavá-las. A imprensa ordinária encontrou um PLATÃO cheio de pequenas filosofias logorréicas, soube muito bem administrar a verborragia dos 'incautos' estudantes que no apagar das luzes e no frescor do calor fabricavam uma revoluçãozinha toda particular. Talvez, algum deles tenha pensado: "Desta vez, saio do atoleiro intelectual da pós-modernidade; com fé, serei o próximo candidato a prefeito do meu município" lançou-se, então, diante das câmeras e deixou-se filmar. Era o futuro a que pretendia, não o presente. Certo, concordo que a Polícia Militar, por questões superiores e HISTÓRICAS, não deveria ocupar as dependências da USP como também defendo que a Polícia Militar não deva transcender ao seu ofício das ruas. Fumar maconha não é nenhum pecado, diga-se de passagem, evita-se, nalguns casos, até o pecado. Bem, mas esta não é grande razão, esta é apenas uma pequena razão que fez eclodir todo este movimento inercial, o paradoxo me serve bem. Os gênios da USP, por outro lado, agiram instintivamente, não se sabe se o instinto estava na ponta de um cigarro artesal ou se no trago de um uísque 12 ânus. O fato é que todos saíram perdendo por falta de ESTRATÉGIAS. Os alunos da USP deram prova que são péssimos estrategistas, sem falar que nunca ouviram falar em táticas de 'guerrilhas'. Quiseram, talvez, peitar, como os moradores da velha e insofismável CANUDOS e ir até às últimas consequências. Mas, em Canudos havia sim uma grande RAZÃO, era a defesa da subexistência. E os USP-ÂNUS defendiam o que mesmo? Quando descobrirem que o PODER tem vários lados e muitas caras descobrirão a inocência também de seus vícios. Tenho dito!

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