O nosso BOM e HUMILDE secretário de comunicação do Estado, Nonato Bandeira, parece ter passado os pés pelas mãos. Em entrevista ele diz que a OPOSIÇÃO tem ÓDIO, raiva, ira, desafeto, pelo empresário Roberto Santiago por isto toda esta celeuma em torno da transação do governo do Estado com o empresário. Pior, ao tentar atacar o TEMPO, isto é, GESTÕES passadas como a do ex-governador Cássio Cunha Lima Nonato pode causar um mal estar entre as instâncias daqueles que estão à frente ou estiveram à frente da máquina do Estado. Ao tentar justificar a transação do atual governo com o empresário Roberto Santigo, o secretário lembra que em TEMPOS PASSADOS a coisa era "pior", dava-se isenção fiscal e doava-se o terreno. Mas, ele DEPRESSA percebe o erro cometido e procura uma instância discursiva mais AMENA para tentar voltar atrás no que falou, reparem: "A oposição é contra o sucesso de Roberto Santiago, um empresário que investiu na Parahyba, que faz investimento aqui; se fosse um empresário de fora, que não fosse paraibano o Roberto Santiago, isso não teria sido levantado, já tinha sido aprovado por unanimidade; as pessoas têm raiva de quem ganha dinheiro [...] Antes era de DOAÇÃO de terreno e isenção de impostos a perder de vista, era assim que procedia o Estado e assim que vem se procedendo essa guerra fiscal que é travada. NINGUÉM AGIU ERRADO no passado, era porque tinha que se trazer investimentos; existe uma inversão, o empresário está oferecendo uma permuta e ainda irá pagar 100% do valor da diferença, seja quanto for o valor do terreno". Eu já tinha alertado em outros textos o caráter apelativo dos secretários do governo de Ricardo Coutinho. Lindolfo Pires, por exemplo, noutro momento chamava ATENÇÃO para o fato de que o POVO de MANGABEIRA gostaria sim de ter um shopping center instalado em seu bairro, mas como TODOS nós sabemos, o desejo de um bairro transcende às necessidades de um Estado numa negociação de tão grande vulto como esta; mas, um IMPORTANTE aspecto da fala do secretário Nonato é TRAZER para o discurso institucional, isto é, do governo do Estado que DESEJA até mais, pelo visto, do que o empresário este negócio, é a IDENTIDADE paraibana do empresário Roberto Santiago, isto é, como se só por ele ser paraibano isenta-se ou se faculta a ele o caráter dele ser um capitalista, um empresário, etc. O que está envolvido nesta negociação é muito MAIS do que palavrórios institucionais. E é, justamente, este MAIS que o governo não quer, não deseja e até se isenta a falar. Mas, nós, insistimos no debate. Tenho dito!
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