Todo mundo sabe que sou um crítico do governo Ricardo Coutinho (PSB), mas não por que eu seja correligionário do ex-governador Zé Maranhão (PMDB) ou de Cássio Cunha Lima (PSDB). Enfim, quem acompanha o Blog do João percebe o anti-partidarismo, o desalinhamento ideológico, etc. Bom, o fato é que a oposição midiática que está estabelecida na Parahyba vem insistentemente MASSACRANDO um governo que aí está há 6 meses: pouco demais para o tanto de CHICOTADAS que vem tomando pela cara. Bom, a oposição midiática não é senão um bando de jornalistas mequetrefes ligados ao ex-governador Zé Maranhão que saiu derrotado; com a derrota de Zé, estes mesmos jornalistas que antes farravam no dinheiro público viu suas "BOQUINHAS" serem fechadas e o leitinho do BOI PRETO (o Estado) ser cortado. A reação não poderia ser outra que não uma desesperada pacandaria num imberbe governo recém-nascido que tenta se aguentar a duras penas. Não estou aqui fechando os olhos para as incompletudes administrativas do governador Ricardo Coutinho, nem estou de acordo com o seu pensamento político (o republicanismo). De fato, ter demitido em massa, massacrado policiais, odontólogos, médicos, professores, não é uma linda atitude, mais, para alguém que faz do seu governo a chave para algo novo, embora que velho: o sentimento de sermos uma República, não um império, muito embora o sentimento seja o inverso. Envergonha-me o fato de na Parahyba, na verdade, no Brasil, mas especifico a nossa geografia política por razões óbvias, fazermos política deste modo. A começar pelo baixo-clero político: o povo. Vota-se em um indivíduo, mas no momento seguinte não se é mais capaz de fazê-lo a crítica, como se o voto depositado num determinado indivíduo o inoculasse de qualquer ataque. Temos, então, a inviolabilidade do voto, isto é, sua sacralização. O médio-clero político, os intelectuais de toda sorte, fechados em suas camarinhas analisam ponto por ponto o novo governo, mas esquece de descrever o meio encontrado por este mesmo governo recém-nascido encontrou: o berço, o Estado em total frangalho ou abandono. Quando a oposição midiática mesa-branca diz que o governo é incompetente falta com a verdade; quando a oposição midiática mesa-branca da Parahyba diz que este novo governo é um fracasso, mente; quando diz que o governador Ricardo Coutinho é um ditador, inventa. Eu muitas vezes chamei o governador de DITADOR, mas de forma estratégica, nunca de forma factual como vem fazendo a oposição midiática. E isto, amigos, é o que podemos chamar de terrorismo midiático contra uma instituição: o governo do Estado. De certo que o governo não está em mil maravilhas, mas se deve por isto atacá-lo? Em nenhuma das linhas que li, escritas pela crítica midiática de oposição ao governo de Ricardo Coutinho, encontrei uma SUGESTÃO, uma sequer, nada, ausência, o que me faz pensar no completo desperdício de investimento de tempo e dinheiro. Uma visão mais empreendedora da coisa faria a qualquer empresário sustar os investimentos neste tipo de texto: é inócuo. Por mais que se tente engabelar a população, é difícil. Não adianta chamar o governador de ditador, nem o seu governo de injusto. O homem tem a seu favor o TEMPO e a HISTÓRIA e uma rápida comparação de gestão entre ambos COLOCARIA o governador Ricardo Coutinho no topo da pirâmide administrativa, justamente, por seu governo existir há apenas 6 meses. Quem vai acreditar nas críticas feita pela crítica de oposição, geralmente, manipulada por sistemas de comunicação? Quem vai acreditar que o governo de Ricardo Coutinho tende ao fracasso quando olhamos para atrás encontramos o governo de Cássio e Zé Maranhão? Zombarias, apenas. Factualidade, nenhuma. Deveria envergonhar a todos os paraibanos este tipo de atitude midiática. De certo modo, até envergonha. É óbvio que as palavras de Ricardo Coutinho, quando fala no rádio ou na televisão, são estratégias políticas de sobrevivência. Talvez, o próprio governador quando fale a uma plateia em tom republicano ele mesmo não acredite no republicanismo, não acredite na democracia, que veja na democracia apenas uma forma disfarçada mesmo de império, que enxergue na política uma eterna guerra em que as armas são os discursos. Um governo não tem tempo para filosofar sobre o que é a democracia, o Estado tem pressa, as necessidades são urgentes, a má administração aliada a má fé dos governos, principalmente, quando o lastro que os sustentam são cordialidades dificulta a boa burocratização da instituição. O governador Ricardo Coutinho está preso nestas amarras, nestes liames; na verdade, ele é fruto deste começo e sabe bem disto. Romper estas amarras significaria, talvez, o seu fim. Portanto, quando Ricardo fala em atitudes republicanas ele melhor do que ninguém sabe que isto é uma estratégia do discurso, talvez, na vã tentativa de chamar atenção para outras dimensões do ato político do que continuar no mesmo ponto desde que se começou a vida pública. A República no Brasil, todo mundo sabe, começou pela DITADURA, a ditadura do Marechal Floriano Peixoto. A democracia real brasileira nunca transcendeu à democracia de uma classe: a dos que governam. Portanto, quando leio na imprensa local o fato de que o governador Ricardo Coutinho é fatidicamente um ditador me envergonha, porque ali está um operador do mau a escrever; quando ouço no rádio um radialista chamando as atitudes "republicanas" do governador Ricardo Coutinho de imperialistas, sei que ali tem um ressentido, alguém manobrado por um sistema ou uma corte política, entregue aos interesses que muitas vezes nem são os seus próprios interesses, mas o de uma categoria, de uma classe e que faz isto ou aquilo apenas como estratégia de sobreviver, precisa ligar-se ao submundo político para manter algumas regalias sem as quais seria "impossível sobreviver". Enfim, talvez, sirva de exemplo o Blog do João que procura a grande custo, embora a empresa seja impossível, a sobriedade, a análise mais precisa ponto por ponto das coisas que procura relatar e criticar.
Bom domingo a tod@s!
João
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