quinta-feira, 9 de junho de 2011

O eleitor idiota, o político corrupto: a justiça que é cega

Todos os dias no Brasil e no mundo assistimos a cenas de barracos políticos, cenas de corrupção. Quando o dia é daqueles cai até ministro de Estado - o caso Palocci é emblemático. Entretanto, para não ir tão longe, nem escrever sobre coisas tão delongadas,  aqui mesmo no Estado da Parahyba, os nossos deputados e vereadores, os nossos secretários de Estados - verdadeiros soldadinhos de chumbo -, bem como o nosso governador atrapalhado e malvado, convidam-nos a assistir a esta passeata de deboche e malversação do dinheiro público. Vocês ficaram sabendo? Estão arapongando a Assembléia Legislativa. Claro, os deputados devem estar de olho piscando e pestana batendo mais avexada. O que terá sido gravado nestes últimos meses, hein? Pois é, é vereador que não se entende com vereador, vereadora com vereadora, deputado que chama outro "pro pau", vereadora que AMEAÇA bater na cara de outra
, enfim... Eis o nosso circo político. O eleitor idiota cruza os braços e as pernas, fecha os olhos para não ver passar o tempo e o político corrupto continua a barganhar a nossa decisão. A justiça arma-se de espada, mas venda os olhos. A espada significa a defesa dos próprios interesses, muitas vezes corporativista, bem como, a defesa daquele que é o seus fundamento: o rico. A venda nos olhos é para não enxergar as injustiças que sobre a sua mesa sobeja. O eleitor idiota participa da corrupção do político corrupto quando deliberadamente decide não reagir, ou seja, se o político rouba, trama, faz mal uso do dinheiro público e o eleitor não reage, o que pensar senão que tudo vai ver e que ele, eleitor idiota, compactua com tudo isto, isto é, que de forma indireta também se corrompe? O nosso Estado da Parahyba vem atravessando um péssimo momento. Aqui e ali, principalmente, ALI - nas emissoras de rádio do Estado, pelo menos, nas declaradamente de oposição do governo estadual - a lama corre solta, o mal cheiro da carnificina e de ódio espalham-se juntamente com a voz dos radialistas. As emissoras de rádio não cumprem o seu papel social. Também pudera, quem são os donos destas emissoras? Geralmente, políticos e quando não, põe a emissora a serviço de algum político que lhe devolve o favor com regalos político-institucional. Bom, a internet veio em boa hora. Pelo menos a existência de muitos blogs tirou a autoridade de muitos veículos de comunicação que se imaginava intocável. Hoje em dia a multiplicidade de opinião conseguiu vencer, pelo menos, o monopólio ideológico da informação, mas não conseguiu atingir a profundidade daquilo que se informa. Isto só virá quando o e-leitor conseguir vencer não nas urnas, mas na vida e quando digo vencer na vida estou me referindo a saber o que sabe e por que se sabe, bem como, como se sabe. Antes disto, a informação se multiplica em redes, mas não 'democratiza' o seu fundamento. Tenho dito!

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