O secretário de Cultura do Estado, o cantor e compositor Chico César, gerou um mal estar GERAL ao dizer que o Estado não iria financiar FORRÓ DE PLÁSTICO. Alguém até chegou a perguntar se Chico sabia o que era PLÁSTICO. Ele não deu resposta. Bom, Elba Rabalho resolveu comentar o assunto e disse que: "Eu acho que o céu é enorme e infinito; cabem todas as estrelas, então, tem espaço para todo mundo". A declaração COSMOGÔNICA, ASTRONÔMICA de Elba não contempla a POLÍTICA de Ricardo Coutinho e Chico César para quem "Forró de Plástico" é forro de plástico e tá acabado. Bom, gostaria agora fazer breves considerações sobre o "plástico". Primeiro que ADJETIVAR os novos forrós de plástico cai muito bem, pois diferente da RIGIDEZ da forma e do conteúdo dos forrós tradicionais, os de plástico MUDAM, oferecem novas leituras de mundo, refazem a paisagem cansada e suada, sofrida de quem se acostumou a enxergar o nordeste, por exemplo, nas sofridas canções de Luiz Gonzaga: um nordeste pobre, de gente flagelada pela seca, morrendo a míngua. Será que o nordeste ainda vive esta paisagem, só esta paisagem ou a PLÁSTICA do nordeste mudou? O próprio Chico
César adora mudanças visuais, basta uma rápida busca pelo google imagens sobre o próprio e ora ele aparece com um visual parecendo uma BETERRABA ora ele tá mais com um visual NOVO BRUXO. Isto faz parte das mudanças que o PLÁSTICO é capaz de operar. Gonzaga cantava um nordeste agrário, pouco tecnologizado ou industrializado; os forrós de plástico cantam uma nova sociedade, uma nova cultura: digitalizada, menos preconceituosa e mais LIBERTÁRIA. Se a sociedade piorou ou melhorou não é o caso da análise: Luiz Gonzaga cantava um nordeste em que as MULHERES eram, por exemplo, PROPRIEDADE RURAL de seus maridos; as bandas de forrós cantam uma mulher mais SÁDICA, mais masoquista, mais livre, com direito a dizer o que quer e, principalmente, com direito a GOZAR. O PLÁSTICO não é ruim. Ruim mesmo é quando o PLÁSTICO desaparece para dá lugar ao GESSO: portanto, se os forros de hoje são plásticos, os de ontem são de gesso. Tenho dito!
César adora mudanças visuais, basta uma rápida busca pelo google imagens sobre o próprio e ora ele aparece com um visual parecendo uma BETERRABA ora ele tá mais com um visual NOVO BRUXO. Isto faz parte das mudanças que o PLÁSTICO é capaz de operar. Gonzaga cantava um nordeste agrário, pouco tecnologizado ou industrializado; os forrós de plástico cantam uma nova sociedade, uma nova cultura: digitalizada, menos preconceituosa e mais LIBERTÁRIA. Se a sociedade piorou ou melhorou não é o caso da análise: Luiz Gonzaga cantava um nordeste em que as MULHERES eram, por exemplo, PROPRIEDADE RURAL de seus maridos; as bandas de forrós cantam uma mulher mais SÁDICA, mais masoquista, mais livre, com direito a dizer o que quer e, principalmente, com direito a GOZAR. O PLÁSTICO não é ruim. Ruim mesmo é quando o PLÁSTICO desaparece para dá lugar ao GESSO: portanto, se os forros de hoje são plásticos, os de ontem são de gesso. Tenho dito!
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