O Rock In Rio terá sua quarta edição a partir do dia 23 de setembro deste ano. Pela primeira vez, não ocorrerá num início de ano, época do verão brasileiro. Como sempre, grandes atrações internacionais são aguardadas
num país que já não é mais aquele Brasil de 1985, que o saudoso Cazuza cantou para nascer feliz lá no primeiro Rock In Rio. Aquela era uma época de pós-ditadura militar, e o então recém-eleito presidente Tancredo Neves acenava como uma esperança de novos dias na democracia brasileira. O Brasil não era um país acostumado a abrigar grandes eventos musicais, e o primeiro festival marcou a entrada do nosso país na rota do "show bizz".Pois bem: o tempo passou, nós já recebemos grandes atrações desde lá - incluindo o acontecimento de outros grandes festivais como "Hollywood Rock", "Monsters Of Rock", entre outros -, já não somos mais tão amadores na organização de eventos de grande porte, nem tampouco nosso rock é mais tão ingênuo (mesmo que bem menos sincero e inspirado) que outrora. E o próprio Rock In Rio se tornou uma franquia mundialmente famosa, tendo até sido realizado em territórios europeus (Portugal e Espanha). Contudo, podemos recordar algumas lições do passado que, dificilmente, foram aprendidas.
A principal delas é, sem dúvida, a forma como os organizadores e o público tratam as atrações nacionais. Quem não se lembra de Ney Matogrosso e o tremendão Erasmo Carlos sendo enxotados na primeira edição? Ou Lobão tendo que deixar o palco mais cedo com os seus Ronaldos no segundo Rock In Rio, em 1991? Ou, mais recentemente, Carlinhos Brown recebendo chuva de latas e insultos no terceiro festival, em 2001? Para as nossas bandas, que geralmente recebem cachês e tratamento bastante inferiores aos dos gringos, é uma oportunidade de ouro para terem mais visibilidade. E não só no Brasil, como fora também. Herbert Vianna certa vez comentou que a carreira internacional dos Paralamas do Sucesso decolou internacionalmente após o primeiro festival. Sepultura é outro exemplo.
E não esqueçamos do baquel positivo que nossas terras muitas vezes proporcionam em carreiras de astros internacionais, como James Taylor (85), Iron Maiden (01) e o Guns N' Roses (01) - que vem para sua terceira participação consecutiva -, astros que andavam um pouco apagados lá fora mas ganharam novo fôlego com o sucesso de seus shows por aqui. É esperar para ver...
E não esqueçamos do baquel positivo que nossas terras muitas vezes proporcionam em carreiras de astros internacionais, como James Taylor (85), Iron Maiden (01) e o Guns N' Roses (01) - que vem para sua terceira participação consecutiva -, astros que andavam um pouco apagados lá fora mas ganharam novo fôlego com o sucesso de seus shows por aqui. É esperar para ver...
Rock in Rio: Por Um Mundo Melhor - um pouco menos para nós, é bem verdade!
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