quinta-feira, 24 de março de 2011

No restaurante, mas sem Aécio...

Depois da sessão plenária de ontem do STF em que se decidiu pela anulação da Lei do Ficha Lima para as últimas eleições (2010), Cássio foi jantar num restaurante de Brasília. Pela segunda vez, encontra-se com Wilson Santiago (PMDB). Diante dos resultados proferidos pelo ministro  presidente do STF, Cesar Peluzo, o clima
de constragimento entre Wilson e Cássio, mais pro lado de Wilson, ficou notável. Wilson e Cássio sentaram-se na mesma mesa por um tempo de 20 minutos aproximadamente ao que Cássio lhe dissera: "Wilson, você fez a sua parte e eu fiz a minha. Vamos pensar numa Parahyba diferente, pra frente". Pra frente? A Parahyba emperrou. A vitória de Cássio significa ainda o aprofundamento das OLIGARQUIAS familiares. Tudo bem, não vou contestar, o cara teve mais de 1 milhão de votos e daí? Num país onde partidos e personagens políticas são encaradas como se encara o futebol numa rinha de final de campeonato, as pessoas se informam pela TV como o Sistema Correio ou a Rede Globo, procuram ler os jornais e estes são partidarizados ou revistas como Veja, por aí vocês já tiram as consequências. Para frente no discurso de Cássio é uma coisa muito perigosa. Primeiro, porque ele é ALIADO político de Ricardo Coutinho que vem conseguindo a qualquer preço manter a DINASTIA que imaginara e concretizara. E não duvidem, se hoje eles se AMAM, amanhã se odiarão. Por enquanto, tudo está a mil maravilhas, porque os interesses CONVERGEM. Foi assim quando Zé Maranhão apoiou Ricardo Coutinho para prefeito ou vocês não se recordam? Amanhã assistiremos o grande embate de uma OLIGARQUIA poderosa: a Cunha Lima X uma dinastia que se empodera, a Coutinho. Amigos, como já disse Clausewitz, militar prussiano: "A política é a continuação da guerra por outros meios". O problema não é a guerra, nem a política, o problema na verdade são os MEIOS. E os meios, camaradas, nós raramente vemos, mas com algum esforço podemos advinhá-los. Tenho dito!


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