Serão 4 anos para enfiar o "pé na jaca" por parte da oposição. A mídia direitista não dará um segundo de "paz" à presidente Dilma. Fará OPOSIÇÃO nos mínimos detalhes. Indo buscar os prolegômenos de VEJA a respeito de Dilma encontro no seu canal de EDUCAÇÃO uma matéria fazendo crítica ao discurso "empolado" da presidente, discurso do dia de ontem. No discurso Dilma faz a seguinte consideração SEMÂNTICA:
Verdade que DIURNO não significa a mesma coisa que DIUTURNO embora ambos os vocábulos guardem do ponto de vista etimológico a mesma raiz. VEJA critica Dilma por ela "tentar" abrilhantar o seu discurso quando poderia ter sido mais razoável mesmo arrogante ao que se supõe. No entanto, a crítica que VEJA faz, faz ao povo brasileiro e menos a presidente Dilma Rousseff. Afinal, poucos são aqueles que CULTIVA a "última flor do lácio" - a língua portuguesa -. VEJA reage não ao português do "negro e o bom branco da nação brasileira" como queria Oswald de Andrade, mas ao POVO BRASILEIRO que elegeu a contragosto dos ideólogos da DIREITA mais uma vez um quadro do PT, em tese, de posição esquerda, por isto mesmo, SINISTRA aos ideais de políticos da outra classe. É só por isso que o MENOR DETALHE é alvo de crítica... De outro modo, esqueceu também o seu crítico - o crítico de VEJA - de analisar a questão de LINGUÍSTICA da fala da PRESIDENTE fitando-se, assim, apenas na Nomenclatura Gramatical Brasileira, sobretudo, da prosódia. A grande questão é: "Quem estabelece o padrão NORMATIVO de uma língua?"... Isto merece um bom debate e poderíamos começar pela ECONOMIA DAS TROCAS LINGUÍSTICAS de Pierre Bourdieu. Tenho dito!!
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro