NÃO É À TOA que a escola chegou à sua fase final, que tenha se transformado em um câncer em processo avançado de metástase. Professores sem formação adequada, escola moralmente funcionalista, cobradora de HEROÍSMO magisterial. Não dá mais. Só há um meio, se é que é possível, de salvar a escola. ROMPENDO com todas as amarras e tendo coragem suficiente de enfrentar o moralismo institucional. Saiu uma pesquisa em que demonstra que mais de 20% dos professores de ensino fundamental segunda fase não tem formação adequada para estar em sala de aula. E digo eu mais: os 80% restantes têm péssima formação. Confira o texto abaixo. Tenho dito!!!!
1 em cada 5 professores de 6° a 9° ano não fez curso superior
Em
2013, 21,5% dos professores brasileiros que davam aulas nos anos finais
do ensino fundamental (6° ao 9° ano) não fizeram ensino superior. Dos
profissionais em sala de aula nessa fase de ensino, 35,4% não são
habilitados para dar aula --ou seja, não fizeram licenciatura. Os dados
são do Censo Escolar e foram compilados pela ONG Todos pela Educação.
No
ensino médio, 22,1% dos professores brasileiros não fizeram
licenciatura. São administradores, advogados ou profissionais com alguma
formação de ensino superior que estão na escola dando aulas de física,
química, matemática e educação física, entre outras.
De
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, todos os
docentes de ensino fundamental e médio deveriam ter diploma de ensino
superior em pedagogia ou uma licenciatura para estar em sala de aula. No
entanto, o Brasil ainda não conseguiu superar o déficit de formação do
professorado.
"Não
temos professores formados em quantidade suficiente em várias áreas,
principalmente em física, química, artes. Os cursos se concentram nas
grandes cidades, embora, os cursos superiores de educação a distância
estejam contribuindo com a formação de professores em cidades do
interior", aponta Bertha do Valle, pesquisadora da Uerj (Universidade do
Estado do Rio de Janeiro).
A
dificuldade em encontrar professores com formação adequada é um misto
entre falta de profissionais nos lugares em que são necessários, baixa
atratividade da profissão e dificuldades dos professores nas salas de
aulas se especializarem.
Apesar
da criação de programas de incentivo à formação dos professores, como
cursos de licenciatura a distância da UAB (Universidade Aberta do
Brasil) ou bolsas de curso superior específicas para quem quer se tornar
professor, especialistas consideram que ainda falta uma política
coordenada.
"Existe
o curso, mas o professor que está em sala não é liberado de suas aulas
para fazer a licenciatura. Ele tem que se desdobrar e nem sempre
consegue fazer os dois, sobretudo em municípios mais afastados", destaca
Bernadete Gatti, que pesquisa a formação docente na Fundação Carlos
Chagas.
Fonte Uol
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