quarta-feira, 14 de novembro de 2012

GAYS reagem contra VEJA.


EU JÁ SABIA... As forças reacionárias homossexuais não deixariam barato aquele artigozinho que VEJA publicou pela pena de J. R. Guzzo. Digo - deixem-me explicar - forças reacionárias homossexuais, porque para a militância - que luta dentre outras coisas pela NATURALIDADE de ser viado/sapatão (formas êmicas) - a regra da natureza é ter nascido gay - dizem muitos gays que já nasceram gays (que pecado contra as inteligências!), portanto, lutar pelos DIREITOS dos gays - adoção, direito a legitimidade do casamento civil, etc - é um fato. Já até ouvi gente muito sabida do meio gay dizer que tem até entre OS ANIMAIS IRRACIONAIS gays e lésbicas (quase cagava, então, de tanto rir). Pois bem, aquelas palavras tão carinhosas do Guzzo, sobretudo, aquelas em que ele dizia que os homossexuais se sentiam ofendidos por não doarem sangue. Xiiiii, começo a perceber que VEJA decai em qualidade, aumenta em pré-conceito, mas desconfio mesmo que isto seja apenas uma grande cartada de VEJA para vender mais exemplares. Cutucar as BICHAS é rentável. Silas Malafaia é hoje Silas Malafaia dê graças aos gays. Afinal, toda a sua publicidade pessoal dar-se em nome dos gays. Não fossem os gays que seria do reino de Deus?! Enfim, rapidinho para comentar... Acho que foi em 2005 (realmente não tenho certeza) que o Ministério da Saúde publicava aquelas suas estatísticas primorosas sobre a população convivendo com AIDS (vulgo: o número de aidéticos no país: classe, estrato social, etc). Bom, não vou me alongar no dado, mas apenas para registrar que naquele ano (?) as estatísticas mostravam que o maior número de infectados era de pessoas HETEROSSEXUAIS enquanto que os homossexuais o índice era menor. Mas, PASMEM VOCÊS, naquele ano e naquele relatório o MINISTÉRIO DA SAÚDE considerava não HETEROSSEXUAIS como o SEXO DE RISCO, mas os homossexuais. Risível ou não é? Pois bem, Guzzo não deve ter lido aqueles números ou se os leu fez VISTAS GROSSAS e preferiu como sempre preferem os católicos a tradição à QUEBRA DE UM RITUAL macabro e sem sentido. Abaixo, confira a nota do presidente da ALGBT Toni Reis. Tenho dito!!!

Nota Oficial da ABGLT sobre o artigo “Parada gay, cabra e espinafre”
Prezado Senhor,

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT (CNPJ 00.442.235/0001-33) – fundada em 31 de janeiro de 1995, é uma entidade de abrangência nacional– sediada em Curitiba – atualmente com 257 organizações afiliadas e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.

Neste sentido, consideramos que o artigo intitulado “Parada gay, cabra e espinafre” publicado na edição da revista Veja data 14 de novembro de 2012 (p.118-120) é profundamente ofensivo e desrespeitoso em relação à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), ferindo inclusive o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.

Assim sendo, vimos por meio deste solicitar o direito de resposta.
Na expectativa de sermos atendidos, despedimo-nos,

Atenciosamente,
Toni Reis

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