MÁSCARAS... Eis o novo folhetim da Rede Record, da Igreja Universal do Reino de Deus escrito pelo ex-autor global Lauro Cesar Muniz. POIS É, lendo uma entrevista do autor eu fiquei SURPRESO para não dizer ASSUSTADO com as COLOSSAIS contradições do Grupo Universal do Reino de Deus, pior, com a INTELECTUALIDADE tupiniquim, de farmácia do autor. Vou colar aqui o que disse Lauro Cesar sobre HOMOSSEXUALIDADE e volto em seguida para fiar meus comentários:
A Globo está contando histórias da carochinha, inclusive com um certo preconceito até, em relação ao 1) homossexualismo [sic]. 2) A caricatura do homossexual é sempre uma forma preconceituosa (referências ao Crô de Fina Estampa). É um retrocesso ao trabalho feito pela telenovela ao longo do [s] anos, quando a gente mostrou que 3) há uma possibilidade de você emergir os homossexuais como um grupo de pessoas absolutamente normais [...] 4) Temos que aceitar passivamente, tirando aquele rótulo terrível de doentes, de desvio, aquela bobageira toda que as religiões colocaram [...] Nas novelas, todas em que apareceram, há personagens que são apresentados com dignidade, normalidade [...] Mais importante é demonstrar o afeto entre duas pessoas do mesmo sexo. Isso que conta. 5) O beijo é escândalo pouco. A gente já está cansado de ver esse beijo na parte das fotografias nas páginas dos jornais [...] Mas não vai acrescentar nada. A hora que fizer o beijo gay, como fez o SBT, vai chegar à conclusão que não é nada, se a psicologia dos personagens não estiver aprofundada, 6) tentando entender os reais problemas que esses novos humanos apresentam [...] 7) É uma delícia esse personagem, mas é preconceituoso ao meu ver (refere-se mais uma vez ao Crô de Fina Estampa). Ele vira sempre o palhaço, o bobo da corte. 8) Quando tem que fazer rir, o bobo da corte aparece e diverte a burguesia. 9) Acho que é um péssimo exemplo, de comunicação fácil e preconceituosa [...] Ele fez excelentes novelas, e essa é a pior (refere-se a autor Agnaldo Silva). Faz ainda sucesso, porque não tem outra coisa pra ver, então é isso mesmo.
VOLTEI. Então, o que você achou deste vômito? Homossexualismo, caricatura homossexual, homossexuais como grupo de pessoas absolutamente normais, aceitar passivamente, bobageira toda que as religiões colocaram. etc... Estas são palavras do autor de MÁSCARAS. Bom, então, elenquei, enumerei alguns pontos que acho preciso esclarecer. Vamos lá
1) Homossexualismo é um termo médico do séc. XIX que tentava dar conta de um fenômeno sexual fora dos padrões de uma época; portanto, o termo é um arcaísmo e para um autor de novela que se pretende discutir o assunto é, no mínimo, intrigante usar tal termo; 2) Lauro Cesar trata o personagem de Agnaldo Silva, o Crô, como uma caricatura. Bom, basta lembrar que foram personagens REAIS como o Crô que ousaram dar a cara a tapa para que toda a discussão em torno da HOMOSSEXUALIDADE viesse à tona; foram bichas afetadas, efeminadas quem ousaram, insistiram e lutaram para que os VIADOS heterossexualizados, geralmente, da militância gay de hoje, pudessem hoje MAMAR sob o estigma de LUTA HOMOSSEXUAL no erário público. O personagem Crô é muito mais do que uma bicha afetada, pois ele questiona/va o rígido modelo de masculinidade heterossexual; ao contrário do que diz Lauro Cesar Muniz, sim, o Crô é bem vindo com a sua masculinidade afetada, debochada, escandalosa, pois, joga na cara da LEI de masculinidade que há outras maneiras de ser MACHO; 3) Eu não sei de onde o Lauro Cesar tirou a ideia de que os HOMOSSEXUAIS são anormais e que, portanto, pode SALVÁ-LOS de sua anormalidade. Esta discussão de homossexualidade como uma anormalidade psico-degenerativa faz SÉCULOS que foi superada pela Academia, pelos debates e pesquisas científicos que investigam a homossexualidade; o autor do folhetim da Record dá um show de DES-ATUALIZAÇÃO; 4) É verdade, os religiosos cristãos perseguem mesmo os homossexuais, principalmente, o grupo que contratou o autor Lauro Cesar para escrever o folhetim. Enquanto o dono da televisão e da Igreja Universal tira os demônios dos gays no seu programa o folhetim deve apresentar homens ou mulheres apaixonados na MAIOR normalidade em nome de Deus, é? Não entendi, mas tudo bem... A Record é uma empresa e sabe que os gays movimentam bilhões por ano. Nada melhor do que lhes premiar com um entretenimento chinfrim. 5) O beijo é um escândalo sem repercussão? Talvez, não. SE fosse verdade não se faria tanta política contra o beijo não é mesmo? Vamos, queremos o beijo, claro! E esperemos para ver quais são as consequências. 6) Eu não sabia que os homossexuais eram NOVOS HUMANOS... Taí uma novidade no reino da Dinamarca! 7) O Crô é preconceituoso? Pelo contrário... Preconceituoso é o próprio Lauro Cesar que imagina que só deve EXISTIR uma expressão de homossexualidade e, preferencialmente, aquela que mais se parece com a heterossexual: isto é, o viado enrustido, sofrido, no armário. 8) Não vejo o Crô como um personagem fácil, pelo contrário, é um personagem muito transcendente, uma vez que, ele desestabiliza a ORDEM, as REGULARIDADES sociais, provoca o modelo de masculinidade rigidamente heterossexual, desafia o poder da criação e a biologia, faz caras e bocas com os valores morais da tradição e emerge glorioso, intocável como aquele que está CAGANDO para o que se inventou para lhe nomear. Enquanto Lauro Cesar Muniz está no tempo em que HOMOSSEXUALIDADE era chamada de HOMOSSEXUALISMO Agnaldo Silva sai na frente e põe na boca de um Crô da vida a seguinte provocação: "Ai, acho que vou ovular". Contra as cláusulas pétreas do gênero, da sexualidade e da vida. Tenho dito!!!!
1) Homossexualismo é um termo médico do séc. XIX que tentava dar conta de um fenômeno sexual fora dos padrões de uma época; portanto, o termo é um arcaísmo e para um autor de novela que se pretende discutir o assunto é, no mínimo, intrigante usar tal termo; 2) Lauro Cesar trata o personagem de Agnaldo Silva, o Crô, como uma caricatura. Bom, basta lembrar que foram personagens REAIS como o Crô que ousaram dar a cara a tapa para que toda a discussão em torno da HOMOSSEXUALIDADE viesse à tona; foram bichas afetadas, efeminadas quem ousaram, insistiram e lutaram para que os VIADOS heterossexualizados, geralmente, da militância gay de hoje, pudessem hoje MAMAR sob o estigma de LUTA HOMOSSEXUAL no erário público. O personagem Crô é muito mais do que uma bicha afetada, pois ele questiona/va o rígido modelo de masculinidade heterossexual; ao contrário do que diz Lauro Cesar Muniz, sim, o Crô é bem vindo com a sua masculinidade afetada, debochada, escandalosa, pois, joga na cara da LEI de masculinidade que há outras maneiras de ser MACHO; 3) Eu não sei de onde o Lauro Cesar tirou a ideia de que os HOMOSSEXUAIS são anormais e que, portanto, pode SALVÁ-LOS de sua anormalidade. Esta discussão de homossexualidade como uma anormalidade psico-degenerativa faz SÉCULOS que foi superada pela Academia, pelos debates e pesquisas científicos que investigam a homossexualidade; o autor do folhetim da Record dá um show de DES-ATUALIZAÇÃO; 4) É verdade, os religiosos cristãos perseguem mesmo os homossexuais, principalmente, o grupo que contratou o autor Lauro Cesar para escrever o folhetim. Enquanto o dono da televisão e da Igreja Universal tira os demônios dos gays no seu programa o folhetim deve apresentar homens ou mulheres apaixonados na MAIOR normalidade em nome de Deus, é? Não entendi, mas tudo bem... A Record é uma empresa e sabe que os gays movimentam bilhões por ano. Nada melhor do que lhes premiar com um entretenimento chinfrim. 5) O beijo é um escândalo sem repercussão? Talvez, não. SE fosse verdade não se faria tanta política contra o beijo não é mesmo? Vamos, queremos o beijo, claro! E esperemos para ver quais são as consequências. 6) Eu não sabia que os homossexuais eram NOVOS HUMANOS... Taí uma novidade no reino da Dinamarca! 7) O Crô é preconceituoso? Pelo contrário... Preconceituoso é o próprio Lauro Cesar que imagina que só deve EXISTIR uma expressão de homossexualidade e, preferencialmente, aquela que mais se parece com a heterossexual: isto é, o viado enrustido, sofrido, no armário. 8) Não vejo o Crô como um personagem fácil, pelo contrário, é um personagem muito transcendente, uma vez que, ele desestabiliza a ORDEM, as REGULARIDADES sociais, provoca o modelo de masculinidade rigidamente heterossexual, desafia o poder da criação e a biologia, faz caras e bocas com os valores morais da tradição e emerge glorioso, intocável como aquele que está CAGANDO para o que se inventou para lhe nomear. Enquanto Lauro Cesar Muniz está no tempo em que HOMOSSEXUALIDADE era chamada de HOMOSSEXUALISMO Agnaldo Silva sai na frente e põe na boca de um Crô da vida a seguinte provocação: "Ai, acho que vou ovular". Contra as cláusulas pétreas do gênero, da sexualidade e da vida. Tenho dito!!!!
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